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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Tinha diante <strong>de</strong> si o exemplo na persistência com que buscavam a vida dAquele a quem aborreciam<br />

sem causa. Pilatos <strong>as</strong>sentou-se então no tribunal, no <strong>as</strong>sento do juiz, e tornou a apresentar Jesus ao<br />

povo, dizendo: “Eis aqui o vosso Rei.” De novo se fez ouvir o furioso brado: “Tira, tira, crucifica-O.”<br />

Numa voz que se podia ouvir até longe, Pilatos perguntou: “Hei <strong>de</strong> crucificar o vosso Rei?” M<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

profanos e bl<strong>as</strong>femos lábios partiram <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Não temos rei, senão o César”. João 19:15.<br />

Escolhendo <strong>as</strong>sim um governo pagão, apartara-se a nação judaica da teocracia. Rejeitara a Deus como<br />

rei. Não tinha, daí em diante, mais libertador. Não tinha rei senão o César.<br />

A isso os sacerdotes e doutores levaram o povo. Por isso, bem como pelos terríveis resultados<br />

que se seguiram, eram eles responsáveis. O pecado <strong>de</strong> uma nação e sua ruína, eram <strong>de</strong>vidos aos gui<strong>as</strong><br />

religiosos. “Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou<br />

<strong>as</strong> mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue <strong>de</strong>ste Justo: consi<strong>de</strong>rai isso”. Mateus<br />

27:24. Com temor e um sentimento <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nação própria, olhou Pilatos ao Salvador. No v<strong>as</strong>to oceano<br />

<strong>de</strong> rostos levantados, unicamente o Seu estava sereno. Parecia brilhar-Lhe em torno da cabeça uma<br />

suave luz. Pilatos disse consigo mesmo: Ele é um Deus. Virando-se para a multidão, <strong>de</strong>clarou: Estou<br />

limpo <strong>de</strong> Seu sangue. Tomai-O vós e crucificai-O. M<strong>as</strong> notai isto, sacerdotes e príncipes: Eu O <strong>de</strong>claro<br />

justo. Que Aquele que Ele diz ser Seu Pai vos julgue a vós e não a mim pela obra <strong>de</strong>ste dia. Depois,<br />

para Jesus: Perdoa-me esta ação; não Te posso salvar. E fazendo açoitá-Lo, entregou-O para ser<br />

crucificado. Pilatos anelava libertar a Jesus. Viu, <strong>por</strong>ém, que não podia fazer isso e conservar ainda<br />

sua posição e honra. De preferência a per<strong>de</strong>r seu po<strong>de</strong>r no mundo, escolheu sacrificar uma vida<br />

inocente. Quantos há que, para escapar a um prejuízo ou sofrimento, <strong>de</strong> igual modo sacrificam o<br />

princípio! A consciência e o <strong>de</strong>ver apontam um caminho, e o interesse egoísta indica outro.<br />

A corrente dirige-se vigorosamente para o lado errado, e aquele que transige com o mal é<br />

arrebatado para a espessa treva da culpa. Pilatos ce<strong>de</strong>u às exigênci<strong>as</strong> da turba. A arriscar sua posição,<br />

preferiu entregar Jesus para ser crucificado. A <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> su<strong>as</strong> precauções, <strong>por</strong>ém, exatamente o que<br />

temia lhe sobreveio mais tar<strong>de</strong>. Tiraram-lhe <strong>as</strong> honr<strong>as</strong>, apearam-no <strong>de</strong> seu alto posto e, aguilhoado pelo<br />

remorso e o orgulho ferido, pôs termo à própria vida não muito <strong>de</strong>pois da crucifixão <strong>de</strong> Cristo. Assim<br />

todos quantos transigem com o pecado só conseguirão tristeza e ruína. “Há caminho que ao homem<br />

parece direito, m<strong>as</strong> o fim <strong>de</strong>le são os caminhos da morte”. Provérbios 14:12. Quando Pilatos se<br />

<strong>de</strong>clarou inocente do sangue <strong>de</strong> Cristo, Caifás respon<strong>de</strong>u <strong>de</strong>safiadoramente: “O Seu sangue caia sobre<br />

nós e sobre os nossos filhos”. Mateus 27:25. As tremend<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> foram repetid<strong>as</strong> pelos sacerdotes<br />

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