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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Em todos os negócios da vida, é esse o seu objetivo. Trabalham não para os outros, m<strong>as</strong> para si<br />

mesmos. Deus os criou para viverem num mundo on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser executado serviço altruísta. Era Seu<br />

<strong>de</strong>sígnio que ajud<strong>as</strong>sem a seus semelhantes <strong>por</strong> todos os modos possíveis. M<strong>as</strong> é tão gran<strong>de</strong> o eu que<br />

não po<strong>de</strong>m ver nenhuma outra coisa. Não se põem em contato com a humanida<strong>de</strong>. Os que <strong>as</strong>sim vivem<br />

para si, são como a figueira, toda presunção, m<strong>as</strong> sem frutos. Observam <strong>as</strong> form<strong>as</strong> <strong>de</strong> culto, m<strong>as</strong> sem<br />

arrependimento nem fé. Em profissão, honram a lei divina, m<strong>as</strong> faltam na obediência. Dizem, m<strong>as</strong> não<br />

fazem. Na sentença proferida contra a figueira, <strong>de</strong>monstra Cristo quão aborrecível é a Seus olhos essa<br />

vã pretensão. Diz Ele que o pecador <strong>de</strong>clarado é menos culpado do que o que professa servir a Deus,<br />

m<strong>as</strong> não produz fruto para Sua glória. A parábola da figueira, dita antes da visita <strong>de</strong> Cristo a Jerusalém,<br />

ligava-se diretamente à lição <strong>por</strong> Ele ensinada no amaldiçoar a árvore sem fruto.<br />

O jardineiro interce<strong>de</strong>u pela árvore estéril da parábola: “Deixa-a este ano, até que eu a escave e<br />

esterque; e, se <strong>de</strong>r fruto, ficará, e, se não, <strong>de</strong>pois a mandarás cortar.” Maior cuidado seria concedido à<br />

árvore estéril. Teria tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> vantagens. M<strong>as</strong> se permanecesse infrutífera, coisa alguma a salvaria da<br />

<strong>de</strong>struição. Na parábola não foi predito o resultado da obra do jardineiro. Dependia do povo a quem<br />

eram dirigid<strong>as</strong> <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo. Os ju<strong>de</strong>us eram representados pela árvore estéril, e com eles<br />

ficava a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>stino eterno. Foram-lhes concedid<strong>as</strong> <strong>as</strong> vantagens que o Céu lhes podia dar,<br />

m<strong>as</strong> não aproveitaram <strong>as</strong> crescentes bênçãos. Pelo ato <strong>de</strong> Cristo em amaldiçoar a figueira estéril,<br />

mostrou-se o resultado. Determinaram eles sua própria <strong>de</strong>struição. Por mais <strong>de</strong> um milênio abusara a<br />

nação judaica da misericórdia <strong>de</strong> Deus e atraíra Seus juízos. Rejeitaram-Lhe <strong>as</strong> advertênci<strong>as</strong> e<br />

mataram-Lhe os profet<strong>as</strong>. Por esses pecados tornou-se responsável o povo do tempo <strong>de</strong> Cristo,<br />

seguindo o mesmo caminho. Na rejeição <strong>de</strong> su<strong>as</strong> presentes misericórdi<strong>as</strong> e advertênci<strong>as</strong>, residia a culpa<br />

daquela geração. Com <strong>as</strong> ca<strong>de</strong>i<strong>as</strong> que a nação estivera <strong>por</strong> séculos a forjar, o povo do tempo <strong>de</strong> Cristo<br />

pren<strong>de</strong>ra a si mesmo. Em todos os séculos se conce<strong>de</strong> aos homens seu período <strong>de</strong> luz e privilégios, um<br />

tempo <strong>de</strong> prova, em que se po<strong>de</strong>m reconciliar com Deus. Há, <strong>por</strong>ém, um limite a essa graça.<br />

A misericórdia po<strong>de</strong> interce<strong>de</strong>r <strong>por</strong> anos e ser negligenciada e rejeitada; vem, <strong>por</strong>ém, o tempo<br />

em que essa misericórdia faz sua última súplica. O coração torna-se tão endurecido que cessa <strong>de</strong><br />

aten<strong>de</strong>r ao Espírito Santo <strong>de</strong> Deus. Então a suave, atraente voz não mais suplica ao pecador, e cessam<br />

<strong>as</strong> reprovações e advertênci<strong>as</strong>. Chegara aquele dia para Jerusalém. Jesus chorou em agonia sobre a<br />

con<strong>de</strong>nada cida<strong>de</strong>, m<strong>as</strong> não a podia livrar. Esgotaria todos os recursos. Rejeitando o Espírito <strong>de</strong> Deus,<br />

Israel rejeitara o único meio <strong>de</strong> auxílio. Nenhum outro po<strong>de</strong>r havia pelo qual pu<strong>de</strong>sse ser libertado. A<br />

nação judaica era um símbolo do povo <strong>de</strong> todos os séculos, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nha os rogos do Infinito Amor.<br />

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