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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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tivesse ess<strong>as</strong> pretensões, não podiam eles tolerar. Aparentando p<strong>as</strong>sar <strong>por</strong> alto Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>,<br />

perguntaram: “Quem és Tu?” Intentavam forçá-Lo a <strong>de</strong>clarar-Se o Cristo.<br />

Sua aparência e obra estavam em tanto <strong>de</strong>sacordo com a expectativa do povo que, segundo criam<br />

Seus <strong>as</strong>tutos inimigos, uma <strong>de</strong>claração positiva <strong>de</strong> Sua parte como Messi<strong>as</strong>, daria lugar a que Ele fosse<br />

rejeitado como impostor. M<strong>as</strong> à pergunta <strong>de</strong>les: “Quem és Tu”, Jesus replicou: “Isso mesmo que já<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio vos disse”. João 8:25, 26. O que revelara em Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, manifestava-se também<br />

em Seu caráter. Ele era a personificação d<strong>as</strong> verda<strong>de</strong>s que ensinava. “Nada faço <strong>por</strong> Mim mesmo; m<strong>as</strong><br />

falo como o Pai Me ensinou. E Aquele que Me enviou está comigo; o Pai não Me tem <strong>de</strong>ixado só,<br />

<strong>por</strong>que Eu faço sempre o que Lhe agrada”. João 8:28, 29. Ele não tentou provar Sua messianida<strong>de</strong>,<br />

m<strong>as</strong> mostrou Sua unida<strong>de</strong> com Deus. Se o espírito <strong>de</strong>les houvesse estado aberto ao amor divino, teriam<br />

recebido a Jesus.<br />

Entre os ouvintes, muitos foram para Ele atraídos com fé, e a estes Jesus disse: “Se vós<br />

permanecer<strong>de</strong>s na Minha palavra, verda<strong>de</strong>iramente sereis Meus discípulos; e conhecereis a verda<strong>de</strong>, e<br />

a verda<strong>de</strong> vos libertará”. João 8:31, 32. Ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> ofen<strong>de</strong>ram os fariseus. P<strong>as</strong>saram <strong>por</strong> alto a<br />

longa sujeição <strong>de</strong> seu povo a um jugo estrangeiro, e exclamaram, zangados: “Somos <strong>de</strong>scendência <strong>de</strong><br />

Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes Tu: Sereis livres?” João 8:33. Jesus olhou a esses<br />

homens, escravos da malignida<strong>de</strong>, cujos pensamentos iam após vinganç<strong>as</strong>, e respon<strong>de</strong>u com tristeza:<br />

“Em verda<strong>de</strong>, em verda<strong>de</strong> vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado”. João 8:34.<br />

Eles se achavam na pior espécie <strong>de</strong> servidão — governados pelo espírito do mal.<br />

Toda pessoa que recusa entregar-se a Deus, acha-se sob o domínio <strong>de</strong> outro po<strong>de</strong>r. Não pertence<br />

a si mesma. Po<strong>de</strong> falar <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>, m<strong>as</strong> está na mais vil servidão. Não lhe é permitido ver a beleza<br />

da verda<strong>de</strong>, pois sua mente se encontra sob o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Satanás. Enquanto se lisonjeia <strong>de</strong> seguir os<br />

ditames <strong>de</strong> seu próprio discernimento, obe<strong>de</strong>ce à vonta<strong>de</strong> do príncipe d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>. Cristo veio quebrar<br />

<strong>as</strong> algem<strong>as</strong> da escravidão do pecado para a alma. “Se pois o Filho vos libertar, verda<strong>de</strong>iramente sereis<br />

livres.” “A lei do Espírito <strong>de</strong> vida, em Cristo Jesus” nos liberta “da lei do pecado e da morte”. Romanos<br />

8:2. Não há constrangimento na obra da re<strong>de</strong>nção. Não se exerce nenhuma força externa. Sob a<br />

influência do Espírito <strong>de</strong> Deus, o homem é <strong>de</strong>ixado livre para escolher a quem há <strong>de</strong> servir. Na<br />

mudança que se opera quando a alma se entrega a Cristo, há o mais alto senso <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>. A expulsão<br />

do pecado é ato da própria alma. Na verda<strong>de</strong>, não possuímos capacida<strong>de</strong> para livrar-nos do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

Satanás; m<strong>as</strong> quando <strong>de</strong>sejamos ser libertos do pecado e, em nossa gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, clamamos <strong>por</strong><br />

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