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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Jesus, e não achara nEle crime algum; disse-lhes que tinham trazido queix<strong>as</strong> contra Ele, m<strong>as</strong> não eram<br />

capazes <strong>de</strong> provar uma única. Mandara Jesus a Hero<strong>de</strong>s, o tetrarca da Galiléia e compatriota seu, m<strong>as</strong><br />

também ele não encontrara nEle coisa alguma digna <strong>de</strong> morte. “C<strong>as</strong>tigá-Lo-ei pois”, disse Pilatos, “e<br />

soltá-Lo-ei”. Luc<strong>as</strong> 23:16. Aí mostrou Pilatos sua fraqueza. Declarara que Jesus era inocente e, no<br />

entanto, estava disposto a fazê-lo açoitar para pacificar os acusadores. Sacrificaria a justiça e o<br />

princípio, a fim <strong>de</strong> contem<strong>por</strong>izar com a turba. Isso o colocou <strong>de</strong>svantajosamente.<br />

A turba contou com sua in<strong>de</strong>cisão, e clamou tanto mais pela vida do Preso. Se a princípio Pilatos<br />

houvesse ficado firme, recusando-se a con<strong>de</strong>nar um homem que consi<strong>de</strong>rava inocente, teria quebrado<br />

a fatal ca<strong>de</strong>ia que o ligaria em remorso e culpa enquanto vivesse. Houvesse posto em ação su<strong>as</strong><br />

convicções do direito, e os ju<strong>de</strong>us não teriam ousado ditar-lhe a conduta. Cristo teria sido morto, m<strong>as</strong><br />

a culpa não repousaria sobre ele. M<strong>as</strong> Pilatos <strong>de</strong>ra p<strong>as</strong>so após p<strong>as</strong>so na violação <strong>de</strong> sua consciência.<br />

Escusara-se a julgar com justiça e eqüida<strong>de</strong>, e viu-se agora qu<strong>as</strong>e impotente n<strong>as</strong> mãos dos sacerdotes<br />

e príncipes. Sua vacilação e in<strong>de</strong>cisão foram a ruína <strong>de</strong>le. Mesmo então Pilatos não foi <strong>de</strong>ixado a agir<br />

às ceg<strong>as</strong>. Uma mensagem <strong>de</strong> Deus o advertiu do que estava para cometer. Em resposta às orações <strong>de</strong><br />

Cristo, a esposa <strong>de</strong> Pilatos foi visitada <strong>por</strong> um anjo do Céu, e vira em sonho o Salvador, e com Ele<br />

conversara. A mulher <strong>de</strong> Pilatos não era judia, m<strong>as</strong> ao olhar a Jesus, durante o sonho, não tivera dúvid<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> Seu caráter e missão. Sabia ser Ele o Príncipe <strong>de</strong> Deus. Contemplou-O em julgamento no tribunal.<br />

Viu-Lhe <strong>as</strong> mãos estreitamente ligad<strong>as</strong> como <strong>as</strong> <strong>de</strong> um criminoso. Viu Hero<strong>de</strong>s e seus soldados<br />

praticando sua terrível ação. Ouviu os sacerdotes e príncipes, cheios <strong>de</strong> inveja e perversida<strong>de</strong>, acusando<br />

furiosamente. Ouviu <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, <strong>de</strong>ve morrer”. João 19:7.<br />

Viu Pilatos entregar Jesus aos açoites, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver <strong>de</strong>clarado: “Não acho nEle crime algum.” Ouviu<br />

a con<strong>de</strong>nação pronunciada <strong>por</strong> Pilatos, e viu-o entregar Cristo a Seus matadores. Viu a cruz erguida no<br />

Calvário. Viu a Terra envolta em trev<strong>as</strong>, e ouviu o misterioso brado: “Está consumado”. João 19:30.<br />

Ainda outra cena se lhe <strong>de</strong>parou ao olhar. Viu Cristo sentado sobre uma gran<strong>de</strong> nuvem branca,<br />

enquanto a Terra vacilava no espaço, e Seus <strong>as</strong>s<strong>as</strong>sinos fugiam da presença <strong>de</strong> Sua glória. Com um<br />

grito <strong>de</strong> terror <strong>de</strong>spertou ela, e escreveu imediatamente a Pilatos palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> advertência. Enquanto<br />

Pilatos hesitava quanto ao que havia <strong>de</strong> fazer, um mensageiro, abrindo apressadamente caminho <strong>por</strong><br />

entre a multidão, p<strong>as</strong>sou-lhe uma carta <strong>de</strong> sua esposa, que dizia: “Não entres na questão <strong>de</strong>ste justo,<br />

<strong>por</strong>que num sonho muito sofri <strong>por</strong> causa dEle”. Mateus 27:19. Pilatos empali<strong>de</strong>ceu. Estava confundido<br />

ante su<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> contraditóri<strong>as</strong> emoções. M<strong>as</strong> enquanto <strong>de</strong>morava, os sacerdotes e príncipes<br />

inflamavam ainda mais o espírito do povo. Pilatos foi forçado a agir. Lembrou-se então <strong>de</strong> um costume<br />

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