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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Por que duvid<strong>as</strong> <strong>de</strong> Meu po<strong>de</strong>r? Por que arrazo<strong>as</strong> em contradição às Minh<strong>as</strong> or<strong>de</strong>ns? Tens a<br />

Minha palavra. Se creres, verás a glória <strong>de</strong> Deus. Impossibilida<strong>de</strong>s naturais não po<strong>de</strong>m impedir a obra<br />

do Onipotente. Ceticismo e incredulida<strong>de</strong> não são humilda<strong>de</strong>. A crença implícita na palavra <strong>de</strong> Cristo,<br />

eis a verda<strong>de</strong>ira humilda<strong>de</strong>, a verda<strong>de</strong>ira entrega <strong>de</strong> si mesmo. “Tirai a pedra”. João 11:39. Cristo podia<br />

ter or<strong>de</strong>nado à pedra que se <strong>de</strong>sloc<strong>as</strong>se <strong>por</strong> si mesma, e ela Lhe teria obe<strong>de</strong>cido à voz. Po<strong>de</strong>ria ter<br />

mandado aos anjos que se Lhe achavam ao lado, que fizessem isso. Ao Seu mando, mãos invisíveis<br />

teriam removido a pedra. M<strong>as</strong> ela <strong>de</strong>via ser retirada <strong>por</strong> mãos human<strong>as</strong>. Assim queria Cristo mostrar<br />

que a humanida<strong>de</strong> tem <strong>de</strong> cooperar com a divinda<strong>de</strong>. O que o po<strong>de</strong>r humano po<strong>de</strong> fazer, o divino não<br />

é solicitado a realizar.<br />

Deus não dispensa o auxílio humano. Fortalece-o, cooperando com ele, ao servir-se d<strong>as</strong><br />

faculda<strong>de</strong>s e aptidões que lhe foram dad<strong>as</strong>. A or<strong>de</strong>m é obe<strong>de</strong>cida. Retiram a pedra. Faz-se tudo pública<br />

e propositadamente. Dá-se a todos a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver que nenhuma frau<strong>de</strong> é praticada. Ali jaz o<br />

corpo <strong>de</strong> Lázaro no sepulcro da rocha, no frio e na mu<strong>de</strong>z da morte. Silenciam os lamentos dos<br />

pranteadores. Surpreso, em expectação, reúne-se o grupo em torno do sepulcro, esperando o que se vai<br />

seguir. Cristo, sereno, Se acha <strong>de</strong> pé ante a tumba. Paira sobre todos os presentes uma santa solenida<strong>de</strong>.<br />

Cristo Se aproxima do sepulcro. Erguendo os olhos ao Céu, diz: “Pai, graç<strong>as</strong> Te dou <strong>por</strong> Me haveres<br />

ouvido”. João 11:41.<br />

Não muito tempo antes disso, os inimigos <strong>de</strong> Jesus O haviam acusado <strong>de</strong> bl<strong>as</strong>fêmia, pegando em<br />

pedr<strong>as</strong> para Lhe atirar <strong>por</strong> afirmar Ele ser o Filho <strong>de</strong> Deus. Acusavam-nO <strong>de</strong> operar milagres pelo<br />

po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Satanás. M<strong>as</strong> aqui Cristo chama a Deus Seu Pai, e com perfeita confiança, <strong>de</strong>clara ser o Filho<br />

<strong>de</strong> Deus. Em tudo quanto fazia, Cristo cooperava com o Pai. Tinha sempre o cuidado <strong>de</strong> tornar claro<br />

que não agia in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente; era pela fé e a oração que Ele realizava Seus milagres. Cristo<br />

<strong>de</strong>sejava que todos soubessem Su<strong>as</strong> relações para com o Pai. “Pai”, disse, “graç<strong>as</strong> Te dou, <strong>por</strong> Me<br />

haveres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, m<strong>as</strong> Eu disse isto <strong>por</strong> causa da multidão que está<br />

em redor, para que creiam que Tu Me envi<strong>as</strong>te”. João 11:41, 42.<br />

Ali aos discípulos e ao povo <strong>de</strong>via ser pro<strong>por</strong>cionada a mais convincente prova com respeito à<br />

relação existente entre Cristo e Deus. Devia-lhes ser mostrado que a afirmação <strong>de</strong> Cristo não era um<br />

engano. “E tendo dito isto,clamou com gran<strong>de</strong> voz: Lázaro,sai para fora”. João 11:43. Sua voz, clara<br />

e penetrante, soa aos ouvidos do morto. Ao falar, a divinda<strong>de</strong> irrompe através da humanida<strong>de</strong>. Em Seu<br />

rosto, iluminado pela glória <strong>de</strong> Deus, vê o povo a certeza <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r. Todos os olhos se acham fixos<br />

na entrada do sepulcro. Todos os ouvidos, atentos ao mais leve som. Com intenso e doloroso interesse,<br />

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