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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Aquele <strong>de</strong> quem Moisés escreveu na lei, e os profet<strong>as</strong>”. João 1:45. Ao reunirem-se os convidados,<br />

muitos pareciam preocupados com algum <strong>as</strong>sunto <strong>de</strong> interesse absorvente. Um contido <strong>de</strong>spertar<br />

domina a <strong>as</strong>sistência. Pequenos grupos conversam entre si em tom vivo m<strong>as</strong> dominado, lançando<br />

olhares indagadores para o Filho <strong>de</strong> Maria.<br />

Ao ouvir esta o testemunho dos discípulos quanto a Jesus, alegrara-se com a certeza <strong>de</strong> não<br />

haverem sido vãs su<strong>as</strong> tão longamente acariciad<strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong>. Entretanto, teria ela sido mais que<br />

humana, não se lhe houvesse misturado a essa santa alegria um traço do natural orgulho <strong>de</strong> mãe<br />

amorosa. Ao ver os muitos olhares voltados para Jesus, anelava que Ele <strong>de</strong>monstr<strong>as</strong>se aos <strong>as</strong>sistentes<br />

ser realmente o Honrado <strong>de</strong> Deus. Esperava que houvesse o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ele operar um milagre<br />

diante <strong>de</strong>les. Era costume, naqueles tempos, que <strong>as</strong> fest<strong>as</strong> <strong>de</strong> c<strong>as</strong>amento continu<strong>as</strong>sem <strong>por</strong> vários di<strong>as</strong>.<br />

Verificou-se nessa oc<strong>as</strong>ião, antes do fim da festa, haver-se esgotado a provisão <strong>de</strong> vinho. Isso causou<br />

muita perplexida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sgosto. Era coisa fora do comum dispensar o vinho em oc<strong>as</strong>iões festiv<strong>as</strong>, e a<br />

ausência do mesmo pareceria indicar falta <strong>de</strong> hospitalida<strong>de</strong>. Como parenta dos noivos, Maria ajudara<br />

nos preparativos da festa, e falou agora a Jesus, dizendo: “Não têm vinho”. Ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> eram uma<br />

sugestão <strong>de</strong> que Ele po<strong>de</strong>ria suprir a necessida<strong>de</strong>.<br />

M<strong>as</strong> Jesus respon<strong>de</strong>u: “Mulher, que tenho eu contigo? ainda não é chegada a Minha hora”. João<br />

2:3, 4. Essa resposta, abrupta como nos possa parecer, não exprimia frieza nem <strong>de</strong>scortesia. A maneira<br />

<strong>de</strong> o Salvador Se dirigir a Sua mãe, estava em harmonia com os costumes orientais. Era empregada<br />

para com pesso<strong>as</strong> a quem se <strong>de</strong>sejava mostrar respeito. Todo ato da vida terrestre <strong>de</strong> Cristo estava em<br />

harmonia com o preceito dado <strong>por</strong> Ele próprio: “Honra a teu pai e a tua mãe”. Êxodo 20:12. Na cruz,<br />

em Seu último ato <strong>de</strong> ternura para com Sua mãe, Jesus dirigiu-Se a ela da mesma maneira, ao confiála<br />

ao cuidado do mais amado discípulo. Tanto na festa nupcial como ao pé da cruz, o amor expresso<br />

no tom, no olhar e na maneira, era o intérprete <strong>de</strong> Sua palavr<strong>as</strong>. Em Sua visita ao templo, na infância,<br />

ao <strong>de</strong>svendar-se diante dEle o mistério <strong>de</strong> Sua obra, Cristo dissera a Maria: “Não sabeis que Me<br />

convém tratar dos negócios <strong>de</strong> Meu Pai?” Luc<strong>as</strong> 2:49. Ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> ferem a nota tônica <strong>de</strong> toda a Sua<br />

vida e ministério. Tudo estava subordinado a Sua obra, a gran<strong>de</strong> obra <strong>de</strong> re<strong>de</strong>nção para cujo<br />

cumprimento viera ao mundo. Agora, repetiu a lição. Havia risco <strong>de</strong> Maria olhar a su<strong>as</strong> relações com<br />

Jesus como lhe dando sobre Ele especial direito, bem como o <strong>de</strong>, até certo ponto, O dirigir em Sua<br />

missão. Ele lhe fora <strong>por</strong> trinta anos Filho obediente e amoroso, e Seu amor não mudara; agora, <strong>por</strong>ém,<br />

Lhe cumpria tratar da obra do Pai. Como Filho do Altíssimo, e Salvador do mundo, laço algum terrestre<br />

O <strong>de</strong>ve af<strong>as</strong>tar <strong>de</strong> Sua missão, ou influenciar-Lhe o procedimento. Deve estar livre para fazer a vonta<strong>de</strong><br />

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