11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Os sacerdotes interpretavam <strong>as</strong> reivindicações divin<strong>as</strong> segundo sua própria norma falsa e estreita.<br />

Presumiam fazer just<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> quanto à relativa culpa <strong>de</strong> vários pecados, p<strong>as</strong>sando levemente <strong>por</strong><br />

alto alguns, e tratando outros, talvez <strong>de</strong> menos conseqüência, como imperdoáveis. Por consi<strong>de</strong>rações<br />

monetári<strong>as</strong> <strong>de</strong>sculpavam pesso<strong>as</strong> <strong>de</strong> seus votos. E <strong>por</strong> gran<strong>de</strong>s som<strong>as</strong> <strong>de</strong> dinheiro p<strong>as</strong>savam <strong>por</strong> alto<br />

graves crimes.<br />

Ao mesmo tempo esses sacerdotes e príncipes, em outros c<strong>as</strong>os, proferiam severo juízo <strong>por</strong><br />

ofens<strong>as</strong> triviais. “Ai <strong>de</strong> vós escrib<strong>as</strong> e fariseus hipócrit<strong>as</strong>! pois que dizimais a hortelã, o endro e o<br />

cominho, e <strong>de</strong>sprezais o mais im<strong>por</strong>tante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; <strong>de</strong>veis, <strong>por</strong>ém, fazer<br />

est<strong>as</strong> cois<strong>as</strong>, e não omitir aquel<strong>as</strong>”. Mateus 23:23. Ness<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> Cristo torna a con<strong>de</strong>nar o abuso d<strong>as</strong><br />

obrigações sagrad<strong>as</strong>. Não põe <strong>de</strong> lado a própria obrigação. O sistema do dízimo foi or<strong>de</strong>nado <strong>por</strong> Deus,<br />

e havia sido observado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primitivos tempos. Abraão, o pai dos fiéis, <strong>de</strong>u dízimo <strong>de</strong> tudo quanto<br />

possuía. Os príncipes judaicos reconheciam a obrigação <strong>de</strong> dizimar, e isso era justo; m<strong>as</strong> não <strong>de</strong>ixavam<br />

o povo manter su<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> convicções do <strong>de</strong>ver. Estabeleciam-se regr<strong>as</strong> arbitrári<strong>as</strong> para todos os<br />

c<strong>as</strong>os. As exigênci<strong>as</strong> se haviam tornado tão complicad<strong>as</strong>, que era impossível cumpri-l<strong>as</strong>. Ninguém<br />

sabia quando havia satisfeito su<strong>as</strong> obrigações. Segundo fora dado <strong>por</strong> Deus, o sistema era justo e<br />

razoável; m<strong>as</strong> os sacerdotes e rabis o tinham transformado em carga enfadonha. Tudo quanto Deus<br />

or<strong>de</strong>na, é <strong>de</strong> im<strong>por</strong>tância. Cristo reconhecia como <strong>de</strong>ver o dar o dízimo; m<strong>as</strong> mostrou que isso não<br />

podia <strong>de</strong>sculpar a negligência <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>veres. Os fariseus eram muito exatos em dizimar erv<strong>as</strong> da<br />

horta, tais como hortelã, endro e cominho; isso pouco lhes custava,dando-lhes reputação <strong>de</strong> exatidão e<br />

santida<strong>de</strong>. Ao mesmo tempo su<strong>as</strong> inúteis restrições oprimiam o povo e <strong>de</strong>struíam o respeito pelo<br />

sagrado sistema <strong>de</strong>signado <strong>por</strong> Deus. Ocupavam a mente dos homens com insignificantes distinções,<br />

e <strong>de</strong>sviavam-lhes a atenção d<strong>as</strong> verda<strong>de</strong>s essenciais. Negligenciavam-se os <strong>as</strong>suntos <strong>de</strong> mais peso da<br />

lei, justiça, misericórdia e verda<strong>de</strong>. “Deveis, <strong>por</strong>ém, fazer est<strong>as</strong> cois<strong>as</strong>”, disse Cristo, “e não omitir<br />

aquel<strong>as</strong>”. Mateus 23:23.<br />

Outr<strong>as</strong> leis foram semelhantemente pervertid<strong>as</strong> pelos rabis. N<strong>as</strong> instruções dad<strong>as</strong> <strong>por</strong> intermédio<br />

<strong>de</strong> Moisés, era proibido comer qualquer coisa imunda. O uso da carne <strong>de</strong> <strong>por</strong>co, e da carne <strong>de</strong> certos<br />

outros animais, era proibido, como sendo <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a encher o sangue <strong>de</strong> impurez<strong>as</strong> e abreviar a vida.<br />

M<strong>as</strong> os fariseus não <strong>de</strong>ixaram ess<strong>as</strong> restrições como Deus <strong>as</strong> or<strong>de</strong>nara. Foram a extremos<br />

injustificáveis. Entre outr<strong>as</strong> cois<strong>as</strong>, tinha o povo que coar toda a água <strong>de</strong> uso, não contivesse ela o mais<br />

pequenino inseto, o qual po<strong>de</strong>ria ser cl<strong>as</strong>sificado entre os animais imundos. Jesus, comparando ess<strong>as</strong><br />

fúteis prátic<strong>as</strong> com a magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus pecados reais, disse aos fariseus: “Condutores cegos! que coais<br />

440

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!