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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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O primeiro impulso dos discípulos foi ir ter com Ele; m<strong>as</strong> pediralhes que fic<strong>as</strong>sem ali, velando<br />

em oração. Quando Jesus chegou a eles, achou-os ainda adormecidos. De novo sentira Ele o anseio da<br />

companhia, <strong>de</strong> algum<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> dos discípulos, que trouxessem alívio e quebr<strong>as</strong>sem o encanto d<strong>as</strong><br />

trev<strong>as</strong> que qu<strong>as</strong>e O venciam. M<strong>as</strong> seus olhos estavam carregados; “e não sabiam que respon<strong>de</strong>rLhe”.<br />

Marcos 14:40. Sua presença os <strong>de</strong>spertou. Viram-Lhe o rosto manchado com o suor sanguinolento da<br />

agonia, e encheram-se <strong>de</strong> temor. Sua angústia mental, não a podiam compreen<strong>de</strong>r. “O Seu parecer<br />

estava tão <strong>de</strong>sfigurado, mais do que o dos outros filhos dos homens”. Isaí<strong>as</strong> 52:14. Voltando, Jesus<br />

tornou a procurar o Seu retiro, caindo prostrado, vencido pelo horror <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> treva.<br />

A humanida<strong>de</strong> do Filho <strong>de</strong> Deus tremia naquela probante hora. Não orava agora pelos discípulos,<br />

para que a fé <strong>de</strong>les não <strong>de</strong>sfalecesse, m<strong>as</strong> <strong>por</strong> Sua própria alma <strong>as</strong>sediada <strong>de</strong> tentação e angústia. O<br />

tremendo momento chegara — aquele momento que <strong>de</strong>cidiria o <strong>de</strong>stino do mundo. Na balança oscilava<br />

a sorte da humanida<strong>de</strong>. Cristo ainda podia, mesmo então, recusar beber o cálice reservado ao homem<br />

culpado. Ainda não era <strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado tar<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>ria enxugar da fronte o suor <strong>de</strong> sangue, e <strong>de</strong>ixar perecer<br />

o homem em sua iniqüida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>ria dizer: Receba o pecador o c<strong>as</strong>tigo <strong>de</strong> seu pecado, e Eu voltarei a<br />

Meu Pai. Beberá o Filho <strong>de</strong> Deus o amargo cálice da humilhação e da agonia? Sofrerá o Inocente <strong>as</strong><br />

conseqüênci<strong>as</strong> da maldição do pecado, para salvar o criminoso? Trêmul<strong>as</strong> caem <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> dos pálidos<br />

lábios <strong>de</strong> Jesus: “Pai Meu, se este cálice não po<strong>de</strong> p<strong>as</strong>sar <strong>de</strong> Mim sem Eu o beber, faça-se a Tua<br />

vonta<strong>de</strong>”. Mateus 26:42. Três vezes proferiu essa oração. Três vezes recuou Sua humanida<strong>de</strong> do<br />

último, supremo sacrifício. Surge, <strong>por</strong>ém, então, a história da raça humana diante do Re<strong>de</strong>ntor do<br />

mundo.<br />

Vê que os transgressores da lei, se <strong>de</strong>ixados, têm <strong>de</strong> perecer. Vê o <strong>de</strong>samparo do homem. Vê o<br />

po<strong>de</strong>r do pecado. As miséri<strong>as</strong> e os ais do mundo con<strong>de</strong>nado erguem-se ante Ele. Contempla-lhe a sorte<br />

iminente, e <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>-Se. Salvará o homem custe o que custar <strong>de</strong> Sua parte. Aceita Seu batismo <strong>de</strong> sangue,<br />

para que, <strong>por</strong> meio dEle, milhões <strong>de</strong> alm<strong>as</strong> a perecer obtenham a vida eterna. Deixou <strong>as</strong> cortes<br />

celestiais, on<strong>de</strong> tudo é pureza, felicida<strong>de</strong> e glória para salvar a única ovelha perdida, o único mundo<br />

caído pela transgressão. E não Se <strong>de</strong>sviará <strong>de</strong> Sua missão. Tornar-Se-á a propiciação <strong>de</strong> uma raça que<br />

quis pecar. Sua prece agora respira apen<strong>as</strong> submissão: “Se este cálice não po<strong>de</strong> p<strong>as</strong>sar <strong>de</strong> Mim sem Eu<br />

o beber, faça-se a Tua vonta<strong>de</strong>”. Mateus 26:42. Havendo tomado a <strong>de</strong>cisão, cai moribundo no solo do<br />

qual Se erguera parcialmente.<br />

On<strong>de</strong> se achavam então os discípulos, para pôr ternamente <strong>as</strong> mãos sob a cabeça do <strong>de</strong>sfalecido<br />

Mestre, e banhar aquela fronte, na verda<strong>de</strong> mais <strong>de</strong>sfigurada que a dos outros filhos dos homens? O<br />

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