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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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trair, e que Pedro O negaria. M<strong>as</strong> agora Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> os incluíam a todos. Então se fez ouvir a voz <strong>de</strong><br />

Pedro protestando veemente: “Ainda que todos se escandalizem, nunca <strong>por</strong>ém, eu”. No cenáculo,<br />

<strong>de</strong>clarara: “Por Ti darei a minha vida.” Jesus o advertira <strong>de</strong> que naquela mesma noite negaria seu<br />

Salvador. Agora Cristo repete a advertência: “Em verda<strong>de</strong> te digo que hoje, nesta noite, antes que o<br />

galo cante du<strong>as</strong> vezes, três vezes Me negarás.” M<strong>as</strong> Pedro apen<strong>as</strong> “disse com mais veemência: Ainda<br />

que me seja necessário morrer contigo, <strong>de</strong> modo nenhum Te negarei. E da mesma maneira diziam<br />

todos também”. Marcos 14:29, 30, 31.<br />

Em sua confiança <strong>de</strong> si mesmos, negaram a repetida <strong>de</strong>claração dAquele que é Onisciente. Não<br />

estavam preparados para a prova; quando a tentação os <strong>as</strong>salt<strong>as</strong>se, compreen<strong>de</strong>riam a própria fraqueza.<br />

Quando Pedro disse que seguiria seu Senhor à prisão e à morte, era sincero em cada palavra proferida;<br />

m<strong>as</strong> não conhecia a si mesmo. Ocultos em seu coração havia elementos <strong>de</strong> mal que <strong>as</strong> circunstânci<strong>as</strong><br />

fariam germinar. A menos que ele fosse levado à consciência <strong>de</strong> seu perigo, esses elementos se<br />

<strong>de</strong>monstrariam sua eterna ruína. O Salvador viu nele um amor-próprio e segurança que sobrepujariam<br />

mesmo o amor <strong>de</strong> Cristo. Em sua vida se revelara muito <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong>, pecado não mortificado,<br />

<strong>de</strong>scuido <strong>de</strong> espírito, gênio não santificado e temerida<strong>de</strong> para entrar em tentação. A solene advertência<br />

<strong>de</strong> Cristo era um chamado a exame <strong>de</strong> coração. Pedro necessitava <strong>de</strong>sconfiar <strong>de</strong> si mesmo, e ter maior<br />

fé em Cristo. Houvesse ele recebido com humilda<strong>de</strong> a advertência, e teria recorrido ao P<strong>as</strong>tor do<br />

rebanho para que guard<strong>as</strong>se Sua ovelha. Quando, no mar da Galiléia, se achava prestes a submergir,<br />

clamara: “Senhor, salva-me!” Mateus 14:30. Então a mão <strong>de</strong> Cristo se esten<strong>de</strong>ra para segurar a sua.<br />

Assim agora, se clam<strong>as</strong>se a Jesus: Salva-me <strong>de</strong> mim mesmo teria sido guardado. Pedro sentiu, <strong>por</strong>ém,<br />

que lhe faltavam com a confiança, e julgou isso cruel. Estava já ofendido, e mais persistente se tornou<br />

na confiança própria. Jesus contempla comp<strong>as</strong>sivamente os discípulos.<br />

Não os po<strong>de</strong> salvar da provação, m<strong>as</strong> não os <strong>de</strong>ixa sem conforto. Assegura-lhes que há <strong>de</strong> quebrar<br />

<strong>as</strong> ca<strong>de</strong>i<strong>as</strong> do sepulcro, e que Seu amor <strong>por</strong> eles não falhará. “M<strong>as</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Eu ressuscitar”, diz, “irei<br />

adiante <strong>de</strong> vós para a Galiléia”. Mateus 26:32. Antes que O neg<strong>as</strong>sem, receberam a certeza do perdão.<br />

Depois <strong>de</strong> Sua morte e ressurreição, sabiam achar-se perdoados, e ser caros ao coração <strong>de</strong> Cristo. Jesus<br />

e os discípulos estavam a caminho para o Getsêmani, ao pé do monte Olivete, retirado lugar que Ele<br />

visitara muit<strong>as</strong> vezes para meditar e orar. O Salvador estivera expondo aos discípulos a missão que O<br />

trouxera ao mundo, e a relação espiritual que <strong>de</strong>veriam manter para com Ele. Ilustra em seguida a<br />

lição. A Lua esparge sua clara luz, revelando-Lhe uma florescente vi<strong>de</strong>ira. Atraindo para ela a atenção<br />

dos discípulos, emprega-a como símbolo. “Eu sou a Vi<strong>de</strong>ira verda<strong>de</strong>ira”, diz Ele. Em vez <strong>de</strong> escolher<br />

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