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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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justiça”. E João, ce<strong>de</strong>ndo, <strong>de</strong>sceu com o Salvador ao Jordão, sepultando-O n<strong>as</strong> águ<strong>as</strong>. “E logo que saiu<br />

da água” Jesus “viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba <strong>de</strong>scia sobre Ele”. Mateus 3:14, 15.<br />

Jesus não recebeu o batismo como confissão <strong>de</strong> pecado <strong>de</strong> Sua própria parte. I<strong>de</strong>ntificou-Se com<br />

os pecadores, dando os p<strong>as</strong>sos que nos cumpre dar. A vida <strong>de</strong> sofrimento e paciente perseverança que<br />

viveu <strong>de</strong>pois do batismo, foi também um exemplo para nós. Ao sair da água, Jesus Se inclinou em<br />

oração à margem do rio. Nova e im<strong>por</strong>tante f<strong>as</strong>e abria-se diante dEle. Entrava agora, em mais amplo<br />

círculo, no conflito <strong>de</strong> Sua vida. Conquanto fosse o Príncipe da Paz, Sua vida <strong>de</strong>via ser como o<br />

<strong>de</strong>sembainhar <strong>de</strong> uma espada. O reino que viera estabelecer, era oposto daquilo que os ju<strong>de</strong>us<br />

<strong>de</strong>sejavam. Aquele que era o fundamento do ritual e da organização <strong>de</strong> Israel, seria consi<strong>de</strong>rado seu<br />

inimigo e <strong>de</strong>struidor. Aquele que proclamara a lei sobre o Sinai, seria con<strong>de</strong>nado como transgressor.<br />

O que viera <strong>de</strong>rribar o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Satanás, seria acusado como Belzebu. Ninguém na Terra O<br />

compreen<strong>de</strong>ra, e ainda em Seu ministério <strong>de</strong>via andar sozinho.<br />

Durante Sua existência, nem a mãe nem os irmãos Lhe tinham compreendido a missão. Os<br />

próprios discípulos não O entendiam. Habitara na eterna luz, sendo um com Deus, m<strong>as</strong> Sua vida na<br />

Terra <strong>de</strong>via ser vivida em solidão. Como um conosco, cumpria-Lhe su<strong>por</strong>tar o fardo <strong>de</strong> nossa culpa e<br />

aflição. O Inocente <strong>de</strong>via sentir a vergonha do pecado. O Amigo da paz tinha que habitar entre a luta,<br />

a verda<strong>de</strong> com a mentira, a pureza com a vileza. Todo pecado, toda discórdia, toda contaminadora<br />

concupiscência trazida pela transgressão, Lhe era uma tortura para o espírito. Sozinho <strong>de</strong>via trilhar a<br />

vereda; sozinho carregaria o fardo. Sobre Aquele que abrira mão <strong>de</strong> Sua glória, e aceitara a fraqueza<br />

da humanida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>via repousar a re<strong>de</strong>nção do mundo. Viu e sentiu tudo isso; firme, <strong>por</strong>ém, permaneceu<br />

o Seu <strong>de</strong>sígnio. De Seu braço <strong>de</strong>pendia a salvação da raça caída, e Ele esten<strong>de</strong>u a mão para agarrar a<br />

do Onipotente Amor.<br />

O olhar do Salvador parece penetrar o Céu, ao <strong>de</strong>rramar a alma em oração. Bem sabe como o<br />

pecado endureceu o coração dos homens,e como lhes será difícil discernir Sua missão,e aceitar o dom<br />

da salvação eterna. Suplica ao Pai po<strong>de</strong>r para vencer a incredulida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les, quebrar <strong>as</strong> ca<strong>de</strong>i<strong>as</strong> com que<br />

Satanás os escravizou, a <strong>de</strong>rrotar, em seu benefício, o <strong>de</strong>struidor. Pe<strong>de</strong> o testemunho <strong>de</strong> que Deus aceite<br />

a humanida<strong>de</strong> na pessoa <strong>de</strong> Seu Filho. Nunca antes haviam os anjos ouvido tal oração. Anseiam trazer<br />

a Seu amado Capitão uma mensagem <strong>de</strong> certeza e conforto. M<strong>as</strong> não; o próprio Pai respon<strong>de</strong>rá à<br />

petição do Filho. Diretamente do trono são enviados os raios <strong>de</strong> Sua glória. Abrem-se os céus, e sobre<br />

a cabeça do Salvador <strong>de</strong>sce a forma <strong>de</strong> uma pomba da mais pura luz — fiel emblema dEle, o Manso e<br />

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