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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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sofram uma hora <strong>de</strong> dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer. As solicitações para<br />

com Deus são ainda maiores no sábado do que nos outros di<strong>as</strong>. Seu povo <strong>de</strong>ixa então a ocupação<br />

ordinária, e p<strong>as</strong>sa mais tempo em meditação e culto. Pe<strong>de</strong>m-Lhe mais favores no sábado, que noutros<br />

di<strong>as</strong>. Exigem-Lhe a atenção <strong>de</strong> modo especial. Anelam Su<strong>as</strong> mais precios<strong>as</strong> bênçãos. Deus não espera<br />

que o sábado p<strong>as</strong>se para lhes conce<strong>de</strong>r esses pedidos. A obra no Céu não cessa nunca, e o homem não<br />

<strong>de</strong>ve <strong>de</strong>scansar <strong>de</strong> fazer o bem. O sábado não se <strong>de</strong>stina a ser um período <strong>de</strong> inútil inativida<strong>de</strong>.<br />

A lei proíbe trabalho secular no dia <strong>de</strong> repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão,<br />

<strong>de</strong>ve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse dia; m<strong>as</strong> como Deus<br />

cessou Seu labor <strong>de</strong> criar e repousou ao sábado, e o abençoou, <strong>as</strong>sim <strong>de</strong>ve o homem <strong>de</strong>ixar <strong>as</strong><br />

ocupações da vida diária, e <strong>de</strong>votar ess<strong>as</strong> sagrad<strong>as</strong> hor<strong>as</strong> a um saudável repouso, ao culto e a bo<strong>as</strong><br />

obr<strong>as</strong>. O ato <strong>de</strong> Cristo em curar o enfermo estava <strong>de</strong> perfeito acordo com a lei. Era uma obra que<br />

honrava o sábado. Jesus afirmou ter direitos iguais aos <strong>de</strong> Deus, ao fazer uma obra da mesma maneira<br />

sagrada, e do mesmo caráter daquela em que Se empenhava o Pai no Céu. M<strong>as</strong> os fariseus ficaram<br />

ainda mais ex<strong>as</strong>perados. Ele não somente quebrantara a lei, segundo seu modo <strong>de</strong> ver, m<strong>as</strong> dizendo<br />

que “Deus era Seu próprio Pai”, <strong>de</strong>clarara ser igual a Deus.<br />

Toda a nação judaica chamava a Deus seu Pai, <strong>de</strong> maneira que se não <strong>de</strong>veriam ter <strong>as</strong>sim<br />

enfurecido se Cristo Se colocara na mesma relação para com Ele. M<strong>as</strong> acusaram-nO <strong>de</strong> bl<strong>as</strong>fêmia,<br />

mostrando que compreendiam fazer Ele essa reivindicação no mais alto sentido. Esses adversários <strong>de</strong><br />

Cristo não tinham argumentos com que enfrentar <strong>as</strong> verda<strong>de</strong>s que lhes fazia penetrar na consciência.<br />

Não podiam senão citar seus costumes e tradições, e estes pareciam fracos e nulos quando comparados<br />

com os argumentos que Jesus tirava da Palavra <strong>de</strong> Deus e da vida natural! Houvessem os rabis<br />

experimentado qualquer <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> receber a luz, e se teriam convencido <strong>de</strong> que Cristo dizia a verda<strong>de</strong>.<br />

Evitavam, <strong>por</strong>ém, os pontos que apresentavam com referência ao sábado, e procuraram incitar ódio<br />

contra Ele, <strong>por</strong> <strong>de</strong>clarar ser igual a Deus. A fúria dos lí<strong>de</strong>res não conhecia limites. Não houvessem<br />

temido o povo, e os sacerdotes e rabis teriam matado a Jesus ali mesmo.<br />

M<strong>as</strong> o sentimento popular em Seu favor era forte. Muitos reconheciam em Cristo o amigo que<br />

lhes curara <strong>as</strong> molésti<strong>as</strong> e confortara <strong>as</strong> dores, e justificavam-nO em curar o doente <strong>de</strong> Betesda. De<br />

modo que os gui<strong>as</strong> se viram obrigados, <strong>de</strong> momento, a restringir seu ódio. Jesus repeliu a acusação <strong>de</strong><br />

bl<strong>as</strong>fêmia. Minha autorida<strong>de</strong>, disse, para fazer a obra <strong>de</strong> que Me acusais, é o ser Eu o Filho <strong>de</strong> Deus,<br />

um com Ele em natureza, em vonta<strong>de</strong> e em <strong>de</strong>sígnio. Em tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> Su<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> criação e providência,<br />

Eu coopero com Deus. O “Filho <strong>por</strong> Si mesmo não po<strong>de</strong> fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai.”<br />

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