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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Como representante <strong>de</strong> Deus, apresentou-se para mostrar a relação da lei e dos profet<strong>as</strong> para com a<br />

dispensação cristã. Era a luz menor, que havia <strong>de</strong> ser seguida <strong>por</strong> outra maior. A mente <strong>de</strong> João era<br />

iluminada pelo Espírito Santo, a fim <strong>de</strong> que projet<strong>as</strong>se luz sobre seu povo; nenhuma outra luz, <strong>por</strong>ém,<br />

nunca brilhou nem jamais brilhará tão claramente sobre os caídos homens, como a que emanou dos<br />

ensinos e exemplos <strong>de</strong> Jesus. Cristo e Sua missão, segundo eram tipificados nos sacrifícios simbólicos,<br />

não foram compreendidos senão muito vagamente. O próprio João não enten<strong>de</strong>ra plenamente a vida<br />

futura e imortal mediante o Salvador.<br />

Exceto a alegria que João encontrara em sua missão, sua existência foi <strong>de</strong> dores. Rar<strong>as</strong> vezes<br />

fora sua voz ouvida a não ser no <strong>de</strong>serto. O isolamento foi a sorte que lhe coube. E não lhe foi dado<br />

ver os frutos <strong>de</strong> seus labores. Não teve o privilégio <strong>de</strong> estar com Cristo, e testemunhar a manifestação<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r divino que acompanhava a maior luz. Não lhe foi concedido ver o cego utilizando a visão, o<br />

enfermo restabelecido e o morto ressuscitado. Não contemplou a luz que irradiava <strong>de</strong> cada palavra <strong>de</strong><br />

Cristo, <strong>de</strong>rramando glória sobre <strong>as</strong> promess<strong>as</strong> da profecia. O menor discípulo que viu <strong>as</strong> po<strong>de</strong>ros<strong>as</strong><br />

obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo, e Lhe ouviu <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, foi, nesse sentido, mais altamente privilegiado que João<br />

Batista e, <strong>por</strong>tanto, diz-se ter sido maior do que ele. Através d<strong>as</strong> v<strong>as</strong>t<strong>as</strong> multidões que haviam escutado<br />

<strong>as</strong> pregações <strong>de</strong> João, sua fama espalhara-se pela terra. Profundo era o interesse sentido quanto ao<br />

resultado <strong>de</strong> sua prisão. M<strong>as</strong> sua vida irrepreensível, e o forte sentimento público em seu favor levavam<br />

a crer que nenhuma medida violenta seria tomada contra ele. Hero<strong>de</strong>s acreditava que João era profeta<br />

<strong>de</strong> Deus, e tinha toda a intenção <strong>de</strong> o pôr em liberda<strong>de</strong>. Adiava, <strong>por</strong>ém, seu <strong>de</strong>sígnio, <strong>por</strong> temor <strong>de</strong><br />

Herodi<strong>as</strong>.<br />

Herodi<strong>as</strong> sabia que, <strong>por</strong> meios diretos, nunca po<strong>de</strong>ria obter o consentimento <strong>de</strong> Hero<strong>de</strong>s para a<br />

morte <strong>de</strong> João, e resolveu realizar seu intento <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> estratagema. No dia do aniversário do rei,<br />

<strong>de</strong>via ser oferecida uma festa aos funcionários do Estado e aos nobres da corte. Haveria banquete e<br />

bebedice. Hero<strong>de</strong>s ficaria <strong>as</strong>sim sem o natural controle, po<strong>de</strong>ndo ser então influenciado segundo a<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>la. Ao chegar o gran<strong>de</strong> dia, e estar o rei se banqueteando e bebendo com seus gran<strong>de</strong>s,<br />

Herodi<strong>as</strong> mandou sua filha à sala do banquete para dançar a fim <strong>de</strong> entreter os conviv<strong>as</strong>. Salomé estava<br />

no viço da juventu<strong>de</strong>, e sua voluptuosa beleza cativou os sentidos dos nobres comensais. Não era<br />

costume que <strong>as</strong> senhor<strong>as</strong> da corte aparecessem ness<strong>as</strong> festivida<strong>de</strong>s, e foi prestada a Hero<strong>de</strong>s lisonjeira<br />

homenagem, quando essa filha <strong>de</strong> sacerdotes e príncipes <strong>de</strong> Israel dançou para entretenimento <strong>de</strong> seus<br />

convidados. O rei estava perturbado pelo vinho. A razão foi <strong>de</strong>stronada e a paixão tomou o comando.<br />

Viu unicamente a sala <strong>de</strong> prazer, com os divertidos hóspe<strong>de</strong>s, a mesa do banquete, o vinho cintilante,<br />

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