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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 32 — O centurião<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 8:5-13; Luc<strong>as</strong> 7:1-11.<br />

Cristo dissera ao nobre cujo filho curara: “Se não vir<strong>de</strong>s sinais e milagres, não crereis”. João<br />

4:48. Doía-Lhe que Sua própria nação exigisse esses sinais exteriores <strong>de</strong> Sua messianida<strong>de</strong>. De quando<br />

em quando, maravilhara-Se da incredulida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les. Igualmente, <strong>por</strong>ém, Se admirou da fé do centurião<br />

que foi ter com Ele. O centurião não pôs em dúvida o po<strong>de</strong>r do Salvador. Nem sequer pediu que fosse<br />

em pessoa realizar o milagre. “Dize somente uma palavra”, disse ele, “e o meu criado sarará”. Mateus<br />

8:8.<br />

O servo do centurião fora acometido <strong>de</strong> paralisia, e estava às <strong>por</strong>t<strong>as</strong> da morte. Entre os romanos,<br />

os servos eram escravos, comprados e vendidos n<strong>as</strong> praç<strong>as</strong>, maltratados e vítim<strong>as</strong> <strong>de</strong> cruelda<strong>de</strong>s; m<strong>as</strong><br />

o centurião era ternamente afeiçoado a seu servo, e com ardor <strong>de</strong>sejava seu restabelecimento.<br />

Acreditava que Jesus o po<strong>de</strong>ria curar. Nunca vira o Salvador, m<strong>as</strong> <strong>as</strong> notíci<strong>as</strong> que lhe chegaram aos<br />

ouvidos lhe inspiraram fé. Não obstante o formalismo dos ju<strong>de</strong>us, esse romano estava convencido <strong>de</strong><br />

que a religião <strong>de</strong>les era superior a sua. Já rompera <strong>as</strong> barreir<strong>as</strong> <strong>de</strong> preconceitos e ódios nacionais que<br />

separavam os conquistadores do povo conquistado. Manifestara respeito pelo serviço divino, e<br />

bonda<strong>de</strong> para com os ju<strong>de</strong>us, como Seus adoradores. Nos ensinos <strong>de</strong> Cristo, segundo lhe haviam sido<br />

comunicados, encontrara aquilo que satisfazia às necessida<strong>de</strong>s da alma. Tudo quanto havia <strong>de</strong><br />

espiritual <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le, correspon<strong>de</strong>ra às palavr<strong>as</strong> do Salvador. Sentira-se, <strong>por</strong>ém, indigno <strong>de</strong> chegar à<br />

presença <strong>de</strong> Jesus e apelara para os anciãos dos ju<strong>de</strong>us, a fim <strong>de</strong> fazerem o pedido quanto à cura do<br />

servo.<br />

Estavam relacionados com o gran<strong>de</strong> Mestre, e saberiam, pensava, aproximar-se dEle <strong>de</strong> maneira<br />

a Lhe conseguir o favor. Ao entrar Jesus em Cafarnaum, foi-Lhe ao encontro uma <strong>de</strong>legação <strong>de</strong><br />

anciãos, os quais Lhe falaram do <strong>de</strong>sejo do oficial. Insistiram 264 em que era digno <strong>de</strong> que lhe<br />

conce<strong>de</strong>sse isto, <strong>por</strong>que, diziam: “ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga”. Luc<strong>as</strong><br />

7:5. Jesus partiu imediatamente para a c<strong>as</strong>a do oficial; m<strong>as</strong>, premido pela multidão, avançava <strong>de</strong>vagar.<br />

As nov<strong>as</strong> <strong>de</strong> Sua vinda O prece<strong>de</strong>ram, e o centurião, em sua <strong>de</strong>sconfiança dos próprios méritos, enviou-<br />

Lhe a mensagem: “Senhor, não Te incomo<strong>de</strong>s, <strong>por</strong>que não sou digno <strong>de</strong> que entres <strong>de</strong>baixo do meu<br />

telhado”. Luc<strong>as</strong> 7:6.<br />

M<strong>as</strong> o Salvador continuou andando, e o centurião, ousando afinal aproximar-se dEle, completou<br />

a mensagem, dizendo: “Nem ainda me julguei digno <strong>de</strong> ir ter contigo; dize, <strong>por</strong>ém, uma palavra, e o<br />

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