11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

e <strong>de</strong>u-lhe graça e expressão <strong>de</strong> modo que se tornou uma testemunha em Seu favor. Respon<strong>de</strong>u ele aos<br />

fariseus, em palavr<strong>as</strong> que constituíam incisiva censura a seus interrogadores.<br />

Pretendiam ser os expositores d<strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, os gui<strong>as</strong> religiosos da nação; e, todavia, ali estava<br />

Alguém realizando milagres, e eles confessavam ignorar tanto a fonte do po<strong>de</strong>r que Ele tinha, como<br />

Seu caráter e títulos. “Nisto pois está a maravilha”, disse o homem, “que vós não sabeis <strong>de</strong> on<strong>de</strong> Ele<br />

é, e me abrisse os olhos; ora nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; m<strong>as</strong>, se alguém é temente<br />

a Deus, e faz a Sua vonta<strong>de</strong>, a esse ouve. Des<strong>de</strong> o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém<br />

abrisse os olhos a um cego <strong>de</strong> n<strong>as</strong>cença. Se Este não fosse <strong>de</strong> Deus, nada po<strong>de</strong>ria fazer”. João 9:30-33.<br />

O homem havia enfrentado seus inquiridores com <strong>as</strong> própri<strong>as</strong> arm<strong>as</strong> <strong>por</strong> eles manejad<strong>as</strong>. Seu<br />

raciocínio era irrefutável. Os fariseus estavam p<strong>as</strong>mados e calaram-se — estupefatos diante <strong>de</strong> su<strong>as</strong><br />

precis<strong>as</strong> e <strong>de</strong>cidid<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>. Por alguns momentos houve silêncio. Depois, os sacerdotes e rabinos,<br />

<strong>de</strong> sobrecenho carregado, apanharam e aconchegaram a si <strong>as</strong> vestes, como a temer contaminação do<br />

contato com ele; sacudindo o pó dos pés, atiraram-lhe <strong>as</strong> acusador<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Tu és n<strong>as</strong>cido todo em<br />

pecados, e nos ensin<strong>as</strong> a nós?” João 9:34. E excomungaram-no. Jesus ouviu o que acontecera; e,<br />

encontrando-o pouco <strong>de</strong>pois, disse: “Crês tu no Filho <strong>de</strong> Deus?” João 9:35. Pela primeira vez<br />

contemplou o cego o rosto <strong>de</strong> seu Restaurador. Ante o conselho vira seus pais turbados e perplexos;<br />

olhara a severa fisionomia dos rabinos; agora seus olhos <strong>de</strong>scansavam sobre o amorável e sereno<br />

semblante <strong>de</strong> Jesus.<br />

Com gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>, já O reconhecera como Delegado do po<strong>de</strong>r divino; agora lhe foi<br />

concedida maior revelação. Ante à pergunta do Salvador: “Crês tu no Filho <strong>de</strong> Deus?” o cego replicou,<br />

perguntando: “Quem é Ele, Senhor, para que nEle creia?” E Jesus disse: “Tu já O tens visto, e é Aquele<br />

que fala contigo”. João 9:35, 37. O homem lançou-se aos pés do Salvador, em adoração. Não somente<br />

lhe fora restaurada a visão natural, m<strong>as</strong> haviam-lhe sido abertos os olhos do entendimento. Cristo lhe<br />

fora revelado à alma, e ele O recebeu como o Enviado <strong>de</strong> Deus. Próximo, reunira-se um grupo <strong>de</strong><br />

fariseus, e a vista <strong>de</strong>les trouxe à mente <strong>de</strong> Jesus o contr<strong>as</strong>te sempre manifesto no efeito <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong><br />

e obr<strong>as</strong>. Disse Ele: “Eu vim a este mundo para juízo, a fim <strong>de</strong> que os que não vêem vejam, e os que<br />

vêem sejam cegos”. João 9:39. Cristo veio abrir os olhos cegos, dar luz aos que se <strong>as</strong>sentam n<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>.<br />

Declarara ser a luz do mundo, e o milagre operado confirmava Sua missão.<br />

O povo que contemplou o Salvador em Seu primeiro advento, foi favorecido com mais ampla<br />

manifestação da divina presença do que o mundo nunca antes fruíra. O conhecimento <strong>de</strong> Deus foi mais<br />

perfeitamente revelado. M<strong>as</strong> <strong>por</strong> essa mesma revelação estavam sendo julgados os homens. Seu caráter<br />

339

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!