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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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harp<strong>as</strong> nos salgueiros, e lamentavam o santo templo posto em ruín<strong>as</strong>, a luz da verda<strong>de</strong> brilhava <strong>por</strong><br />

meio <strong>de</strong>les, e difundia-se entre <strong>as</strong> nações o conhecimento <strong>de</strong> Deus. O pagânico sistema <strong>de</strong> sacrifícios<br />

era uma perversão do sistema que Deus indicara; e muitos dos sinceros observadores dos ritos pagãos<br />

apren<strong>de</strong>ram dos hebreus o significado do serviço divinamente or<strong>de</strong>nado, apo<strong>de</strong>rando-se, com fé, da<br />

promessa do Re<strong>de</strong>ntor. Muitos dos exilados sofreram perseguição. Não poucos per<strong>de</strong>ram a vida em<br />

virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua recusa <strong>de</strong> violar o sábado e observar <strong>as</strong> festivida<strong>de</strong>s pagãs.<br />

Quando idólatr<strong>as</strong> se levantaram para esmagar a verda<strong>de</strong>, o Senhor levou Seus servos à presença<br />

<strong>de</strong> reis e governadores, para que estes e seu povo pu<strong>de</strong>ssem receber a luz. Repetidamente os maiores<br />

reis foram levados a proclamar a supremacia do Deus a quem seus cativos hebreus adoravam. Mediante<br />

o cativeiro <strong>de</strong> Babilônia, os israelit<strong>as</strong> foram realmente curados do culto <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong> escultura.<br />

Durante os séculos que se seguiram, sofreram opressão <strong>de</strong> seus inimigos gentios, até que se firmou<br />

neles a convicção <strong>de</strong> que sua prosperida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pendia da obediência prestada à lei <strong>de</strong> Deus. M<strong>as</strong> com<br />

muitos <strong>de</strong>les a obediência não era motivada pelo amor. Tinham motivo egoísta. Prestavam a Deus um<br />

serviço exterior como meio <strong>de</strong> atingir a gran<strong>de</strong>za nacional. Não se tornaram a luz do mundo, m<strong>as</strong><br />

excluíram-se do mundo a fim <strong>de</strong> fugir à tentação da idolatria. N<strong>as</strong> instruções dad<strong>as</strong> a Moisés, Deus O<br />

povo escolhido 17 estabeleceu restrições à <strong>as</strong>sociação <strong>de</strong>les com os idólatr<strong>as</strong>; estes ensinos, <strong>por</strong>ém,<br />

haviam sido mal interpretados. Visavam preservá-los contra <strong>as</strong> prátic<strong>as</strong> dos gentios. M<strong>as</strong> foram usados<br />

para estabelecer uma pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> separação entre Israel e tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> outr<strong>as</strong> nações.<br />

Os ju<strong>de</strong>us consi<strong>de</strong>ravam Jerusalém como seu Céu, e tinham reais ciúmes <strong>de</strong> que Deus mostr<strong>as</strong>se<br />

misericórdia aos gentios. Depois da volta <strong>de</strong> Babilônia, foi dispensada muita atenção ao ensino<br />

religioso. Ergueram-se <strong>por</strong> todo o país sinagog<strong>as</strong>, n<strong>as</strong> quais a lei era exposta pelos sacerdotes e<br />

escrib<strong>as</strong>. E estabeleceram-se escol<strong>as</strong> que, ao par d<strong>as</strong> artes e ciênci<strong>as</strong>, professavam ensinar os princípios<br />

da justiça. Esses agentes perverteram-se, <strong>por</strong>ém. Durante o cativeiro, muitos do povo haviam adquirido<br />

idéi<strong>as</strong> e costumes pagãos, os quais foram introduzidos em seu culto. Conformaram-se, em muitos<br />

<strong>as</strong>pectos, com <strong>as</strong> prátic<strong>as</strong> dos idólatr<strong>as</strong>. À medida que se apartavam <strong>de</strong> Deus, os ju<strong>de</strong>us per<strong>de</strong>ram <strong>de</strong><br />

vista em gran<strong>de</strong> parte os ensinos do serviço ritual. Esse serviço fora instituído pelo próprio Cristo. Era,<br />

em cada uma <strong>de</strong> su<strong>as</strong> partes, um símbolo dEle; e mostrara-se cheio <strong>de</strong> vitalida<strong>de</strong> e beleza espiritual.<br />

M<strong>as</strong> os ju<strong>de</strong>us per<strong>de</strong>ram a vida espiritual <strong>de</strong> su<strong>as</strong> cerimôni<strong>as</strong>, apegando-se às form<strong>as</strong> mort<strong>as</strong>.<br />

Confiavam nos sacrifícios e or<strong>de</strong>nanç<strong>as</strong> em si mesmos, em lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>scansar nAquele a quem<br />

apontavam. A fim <strong>de</strong> suprir o que haviam perdido, os sacerdotes e rabis multiplicavam exigênci<strong>as</strong> <strong>por</strong><br />

sua conta; e quanto mais rígidos se tornavam, menos manifestavam o amor <strong>de</strong> Deus. Mediam sua<br />

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