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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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espeito e o amor aos pais O podiam <strong>de</strong>sviar <strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer à Palavra <strong>de</strong> Deus. “Está escrito”, era Sua<br />

razão para cada ato que <strong>de</strong>sto<strong>as</strong>se dos costumes domésticos.<br />

A influência dos rabinos, <strong>por</strong>ém, tornou-Lhe amarga a vida. Mesmo na mocida<strong>de</strong> teve que<br />

apren<strong>de</strong>r a dura lição do silêncio e da paciência no sofrimento. Seus irmãos, como eram chamados os<br />

filhos <strong>de</strong> José, tomavam o lado dos rabinos. Insistiam em que a tradição <strong>de</strong>veria ser atendida, como se<br />

fossem or<strong>de</strong>ns divin<strong>as</strong>. Consi<strong>de</strong>ravam até os preceitos dos homens como mais altos que a Palavra <strong>de</strong><br />

Deus, e ficavam sobremaneira aborrecidos com a clara penetração <strong>de</strong> Jesus em distinguir entre o falso<br />

e o verda<strong>de</strong>iro. Sua estrita obediência à lei <strong>de</strong> Deus, con<strong>de</strong>navam como obstinação. Ficavam<br />

surpreendidos do conhecimento e sabedoria que revelava em Su<strong>as</strong> respost<strong>as</strong> aos rabis. Sabiam que não<br />

recebera instruções dos sábios e, no entanto, não podiam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ver que era para eles um instrutor.<br />

Reconheciam que Sua educação era <strong>de</strong> mais alta or<strong>de</strong>m que a <strong>de</strong>les próprios. Não discerniam,<br />

entretanto, que havia tido acesso à árvore da vida, fonte <strong>de</strong> saber para eles <strong>de</strong>sconhecida. Cristo não<br />

tinha espírito <strong>de</strong> exclusivismo, e escandalizara especialmente os fariseus <strong>por</strong> Se af<strong>as</strong>tar a esse respeito<br />

<strong>de</strong> seus rígidos regulamentos. Encontrara os domínios da religião cercados <strong>de</strong> alta muralha <strong>de</strong><br />

exclusivismo, como <strong>as</strong>sunto <strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado santo para a vida diária. Esses muros <strong>de</strong> divisão, Ele os<br />

<strong>de</strong>rribou. Em Seu trato com os homens, não indagava: Qual é seu credo? a que igreja pertence?<br />

Exercia Seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> beneficiar em favor <strong>de</strong> todos os que necessit<strong>as</strong>sem <strong>de</strong> auxílio. Em lugar <strong>de</strong><br />

fechar-Se numa cela <strong>de</strong> eremita a fim <strong>de</strong> mostrar Seu caráter celestial, trabalhava fervorosamente pela<br />

humanida<strong>de</strong>. Incutia o princípio <strong>de</strong> não consistir a religião bíblica em mortificações cor<strong>por</strong>ais.<br />

Ensinava que a religião pura e incontaminada não se <strong>de</strong>ve manifestar apen<strong>as</strong> em <strong>de</strong>terminados tempos<br />

e oc<strong>as</strong>iões especiais. Em todos os tempos e lugares <strong>de</strong>monstrava amorável interesse pelos homens,<br />

irradiando em torno a luz <strong>de</strong> uma animosa pieda<strong>de</strong>. Tudo isso era uma censura aos fariseus. Mostrava<br />

que a religião não consiste em egoísmo, e que sua mórbida <strong>de</strong>dicação ao interesse pessoal estava longe<br />

<strong>de</strong> ser verda<strong>de</strong>ira pieda<strong>de</strong>. Isso <strong>de</strong>spertara a inimiza<strong>de</strong> <strong>de</strong>les para com Jesus, <strong>de</strong> modo a buscarem<br />

forçá-Lo a conformar-Se com seus regulamentos. Jesus trabalhava para aliviar todo c<strong>as</strong>o <strong>de</strong> sofrimento<br />

que via. Pouco dinheiro tinha para dar, m<strong>as</strong> privava-Se muit<strong>as</strong> vezes <strong>de</strong> alimento, a fim <strong>de</strong> diminuir a<br />

necessida<strong>de</strong> dos que pareciam mais carecidos que Ele. Seus irmãos sentiam que Sua influência ia longe<br />

em anular a <strong>de</strong>les. Era dotado <strong>de</strong> tato que nenhum <strong>de</strong>les possuía, nem <strong>de</strong>sejava obter. Quando falavam<br />

<strong>as</strong>peramente aos pobres e <strong>de</strong>gradados, Jesus procurava exatamente aqueles seres, dirigindo-lhes<br />

palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> animação. Aos que estavam em necessida<strong>de</strong>, oferecia um copo <strong>de</strong> água fria e punha-lhes<br />

no regaço Sua própria refeição. Aliviando-lhes os sofrimentos, <strong>as</strong> verda<strong>de</strong>s que ensinava eram<br />

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