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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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como ao <strong>de</strong> outrora; m<strong>as</strong> diz: “Eis que estou à <strong>por</strong>ta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a<br />

<strong>por</strong>ta, entrarei em sua c<strong>as</strong>a”. Apocalipse 3:20. Ele virá, não somente <strong>por</strong> um dia; pois diz: “Neles<br />

habitarei, e entre eles andarei: [...] e eles serão o Meu povo”. 2 Coríntios 6:16. “Subjugará <strong>as</strong> noss<strong>as</strong><br />

iniqüida<strong>de</strong>s, e lançará todos os nossos pecados n<strong>as</strong> profun<strong>de</strong>z<strong>as</strong> do mar”. Miquéi<strong>as</strong> 7:19. Sua presença<br />

purificará e santificará a alma, <strong>de</strong> maneira que ela seja um santo templo para o Senhor, e uma “morada<br />

<strong>de</strong> Deus em Espírito”. Efésios 2:21, 22.<br />

Dominados <strong>de</strong> terror, os sacerdotes e os principais haviam fugido do pátio do templo, e do olhar<br />

penetrante que lhes lia o coração. Em sua fuga, encontraram-se com outros que iam para o templo, e<br />

pediram-lhes que volt<strong>as</strong>sem, contando-lhes o que tinham visto e ouvido. Cristo olhava para os homens<br />

a fugir, em comp<strong>as</strong>siva pieda<strong>de</strong> pelo temor <strong>de</strong>les, e <strong>por</strong> sua ignorância do que constituísse o verda<strong>de</strong>iro<br />

culto. Viu, nessa cena, simbolizada a dispersão <strong>de</strong> todo o povo ju<strong>de</strong>u <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> sua malda<strong>de</strong> e<br />

impenitência. E <strong>por</strong> que fugiam do templo os sacerdotes? Por que não <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ram sua posição? Aquele<br />

que lhes or<strong>de</strong>nava que se fossem era o filho <strong>de</strong> um carpinteiro, um pobre galileu, sem posição nem<br />

po<strong>de</strong>r terrestre.<br />

Por que Lhe não resistiram? Por que <strong>de</strong>ixaram o tão maladquirido ganho, e fugiram ao mando<br />

<strong>de</strong> uma pessoa <strong>de</strong> tão humil<strong>de</strong> aparência? Cristo falava com a autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um rei, e em Seu <strong>as</strong>pecto,<br />

e no tom <strong>de</strong> Sua voz havia alguma coisa a que eles não podiam resistir. À voz <strong>de</strong> comando<br />

compreen<strong>de</strong>ram, como nunca dantes, sua verda<strong>de</strong>ira posição <strong>de</strong> hipócrit<strong>as</strong> e roubadores. Quando a<br />

divinda<strong>de</strong> irradiou através da humanida<strong>de</strong>, não viram apen<strong>as</strong> indignação na fisionomia <strong>de</strong> Cristo;<br />

perceberam o significado <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>. Sentiram-se como perante o trono do eterno Juiz, tendo<br />

sobre si Sua sentença para este século e a eternida<strong>de</strong>. Por algum tempo, ficaram convencidos <strong>de</strong> que<br />

Cristo era profeta; e muitos acreditaram ser o Messi<strong>as</strong>. O Espírito Santo, como num relâmpago, lhes<br />

fez acudir à mente palavr<strong>as</strong> dos profet<strong>as</strong> com respeito a Cristo. Ren<strong>de</strong>r-se-iam a esta convicção?<br />

Arrepen<strong>de</strong>r-se, não o queriam eles. Sabiam que se haviam <strong>de</strong>spertado <strong>as</strong> simpati<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo para com<br />

os pobres. Sabiam-se culpados <strong>de</strong> extorsão em seu trato com o povo. Como Cristo lhes penetr<strong>as</strong>se os<br />

pensamentos, aborreceram-nO. Sua pública repreensão humilhava-lhes o orgulho, e tinham ciúmes da<br />

crescente influência que ia conquistando entre o povo. Decidiram intimidá-Lo a <strong>de</strong>clarar com que<br />

autorida<strong>de</strong> os expulsara, e quem Lha conferira. Lenta e refletidamente, m<strong>as</strong> com ódio no coração,<br />

voltaram ao templo. Que mudança, <strong>por</strong>ém, se operara durante sua ausência! Ao fugirem, haviam ficado<br />

atrás os pobres; e estes contemplavam agora a Jesus, cujo semblante exprimia amor e simpatia. Com<br />

olhos marejados <strong>de</strong> lágrim<strong>as</strong>, dizia às trêmul<strong>as</strong> criatur<strong>as</strong> que O cercavam: Não tem<strong>as</strong>; Eu te livrarei, e<br />

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