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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 19 — Junto ao poço <strong>de</strong> Jacó<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em João 4:1-42.<br />

De caminho para a Galiléia, p<strong>as</strong>sou Jesus <strong>por</strong> Samaria. Era meiodia quando chegou ao belo vale<br />

<strong>de</strong> Siquém. À entrada <strong>de</strong>sse vale, achava-se o poço <strong>de</strong> Jacó. Fatigado da jornada, sentou-Se ali para<br />

<strong>de</strong>scansar enquanto os discípulos iam à cida<strong>de</strong> comprar alimento. Ju<strong>de</strong>us e samaritanos eram<br />

obstinados inimigos, evitando tanto quanto possível todo trato uns com os outros. Negociar com os<br />

samaritanos, em c<strong>as</strong>o <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, era na verda<strong>de</strong> reputado lícito pelos rabis; qualquer contato<br />

social com eles, <strong>por</strong>ém, era con<strong>de</strong>nado. Um ju<strong>de</strong>u não tomava emprestado nem recebia obséquios <strong>de</strong><br />

um samaritano, nem mesmo um pedaço <strong>de</strong> pão ou um copo <strong>de</strong> água. Comprando comida, os discípulos<br />

estavam agindo em harmonia com o costume da nação. Além disso não iam, entretanto. Pedir um favor<br />

<strong>de</strong> um samaritano, ou buscar <strong>por</strong> qualquer maneira beneficiá-lo, não entrava n<strong>as</strong> cogitações nem<br />

mesmo dos discípulos <strong>de</strong> Cristo. Ao sentar-Se à beira do poço, Jesus <strong>de</strong>sfalecia <strong>de</strong> fome e <strong>de</strong> se<strong>de</strong>.<br />

Longa fora a jornada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a manhã, e agora dar<strong>de</strong>javam sobre Ele os raios do Sol <strong>de</strong> meio-dia.<br />

A se<strong>de</strong> era-Lhe acrescida ao pensamento da fresca e refrigerante água ali tão perto, e todavia<br />

inacessível, para Ele; pois não tinha corda nem cântaro, e fundo era o poço. Cabia-Lhe a sorte da<br />

humanida<strong>de</strong>, e esperou que viesse alguém para tirá-la. Aproximou-se uma mulher <strong>de</strong> Samaria e, como<br />

inconsciente da presença dEle,encheu <strong>de</strong> água o cântaro. Ao voltar-se para ir embora, Jesus lhe pediu<br />

<strong>de</strong> beber. Um favor como esse nenhum oriental recusaria. No Oriente, a água era chamada “o dom <strong>de</strong><br />

Deus”. Dar <strong>de</strong> beber a um se<strong>de</strong>nto viajante era consi<strong>de</strong>rado tão sagrado <strong>de</strong>ver, que os árabes do <strong>de</strong>serto<br />

se <strong>de</strong>sviariam do caminho a fim <strong>de</strong> o cumprir. O ódio existente entre ju<strong>de</strong>us e samaritanos impedia a<br />

mulher <strong>de</strong> oferecer um obséquio a Jesus; o Salvador, <strong>por</strong>ém, buscava a chave para esse coração, e com<br />

o tato n<strong>as</strong>cido do divino amor, pediu, não ofereceu um favor. O oferecimento <strong>de</strong> uma gentileza po<strong>de</strong>ria<br />

haver 143 sido rejeitado; a confiança, no entanto, <strong>de</strong>sperta confiança. O Rei do Céu chegou a essa<br />

<strong>de</strong>sprezada pessoa, pedindo um serviço <strong>de</strong> su<strong>as</strong> mãos.<br />

Aquele que fizera o oceano, que rege <strong>as</strong> águ<strong>as</strong> do gran<strong>de</strong> abismo, e abre <strong>as</strong> fontes e rios da terra,<br />

repousou <strong>de</strong> Sua fadiga junto ao poço <strong>de</strong> Jacó, e esteve na <strong>de</strong>pendência da bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma estranha<br />

até quanto à dádiva <strong>de</strong> um pouco <strong>de</strong> água. A mulher viu que Jesus era ju<strong>de</strong>u. Em sua surpresa,<br />

esqueceu-se <strong>de</strong> satisfazer-Lhe o pedido, m<strong>as</strong> procurou indagar a razão do mesmo. “Como é”, disse ela,<br />

“que sendo Tu ju<strong>de</strong>u, me pe<strong>de</strong>s <strong>de</strong> beber a mim, que sou mulher samaritana?” Jesus respon<strong>de</strong>u: “Se tu<br />

conhecer<strong>as</strong> o dom <strong>de</strong> Deus, e quem é o que te diz — Dá-Me <strong>de</strong> beber, tu Lhe pediri<strong>as</strong>, e Ele te daria<br />

água viva”. João 4:9, 10. Tu te admir<strong>as</strong> <strong>de</strong> que te pedisse mesmo um tão pequenino favor, como um<br />

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