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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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praticando os ritos que apontavam ao po<strong>de</strong>r re<strong>de</strong>ntor <strong>de</strong> Cristo, e seu trabalho achava-se em harmonia<br />

com o <strong>de</strong>sígnio do sábado. Agora, <strong>por</strong>ém, viera o próprio Cristo. Os discípulos, fazendo a obra <strong>de</strong><br />

Cristo, estavam empenhados no serviço <strong>de</strong> Deus, e o que era necessário à realização <strong>de</strong>ssa obra, era<br />

direito fazer no dia <strong>de</strong> sábado. Cristo queria ensinar, aos discípulos e aos inimigos, que o serviço <strong>de</strong><br />

Deus está acima <strong>de</strong> tudo.<br />

O objetivo da obra <strong>de</strong> Deus, neste mundo, é a re<strong>de</strong>nção do homem; <strong>por</strong>tanto, tudo quanto é<br />

necessário que se faça no sábado no cumprimento <strong>de</strong>ssa obra, está em harmonia com a lei do sábado.<br />

Jesus coroou então Seu argumento, <strong>de</strong>clarandoSe “Senhor do sábado” — Alguém que estava acima <strong>de</strong><br />

qualquer dúvida, acima <strong>de</strong> toda lei. Esse eterno Juiz absolve <strong>de</strong> culpa os discípulos, apelando para os<br />

próprios estatutos <strong>de</strong> cuja violação são acusados. Jesus não <strong>de</strong>ixou p<strong>as</strong>sar a questão com uma simples<br />

repreensão aos inimigos. Declarou que, em sua cegueira, se haviam enganado quanto ao <strong>de</strong>sígnio do<br />

sábado. Disse: “Se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não<br />

con<strong>de</strong>naríeis os inocentes”. Mateus 12:7.<br />

Os muitos ritos <strong>de</strong>les, <strong>de</strong>stituídos <strong>de</strong> coração, não podiam suprir a falta daquela verda<strong>de</strong>ira<br />

integrida<strong>de</strong> e terno amor que há <strong>de</strong> para sempre caracterizar o genuíno adorador <strong>de</strong> Deus. Cristo<br />

reiterou ainda a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> que os sacrifícios eram, em si mesmos, <strong>de</strong>stituídos <strong>de</strong> valor. Eram um meio,<br />

e não um fim. Seu objetivo era dirigir os homens ao Salvador, levando-os <strong>as</strong>sim em harmonia com<br />

Deus. É o serviço <strong>de</strong> amor que Deus aprecia. Quando falta esse, a mera rotina da cerimônia é-Lhe<br />

ofensiva. O mesmo quanto ao sábado. Visava este pôr os homens em comunhão com o Senhor; quando,<br />

<strong>por</strong>ém, o espírito estava absorvido com enfadonhos ritos, o objetivo do sábado era contrariado. Sua<br />

observância meramente exterior, era um escárnio. Outro sábado, ao entrar Jesus na sinagoga, viu aí<br />

um homem cuja mão era mirrada. Os fariseus O observavam, ansiosos <strong>de</strong> ver o que faria. Bem sabia o<br />

Salvador que, curando no sábado, seria consi<strong>de</strong>rado transgressor, m<strong>as</strong> não hesitou em <strong>de</strong>rribar o muro<br />

d<strong>as</strong> exigênci<strong>as</strong> tradicionais que atravancavam o sábado. Jesus pediu ao enfermo que se adiant<strong>as</strong>se,<br />

perguntando então: “É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?” Era uma<br />

máxima entre os ju<strong>de</strong>us que <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> fazer o bem,havendo o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> para isso, era fazer mal;<br />

negligenciar salvar a vida, era matar. Assim Jesus os atacou com su<strong>as</strong> própri<strong>as</strong> arm<strong>as</strong>. E eles calaramse.<br />

“E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-Se da dureza do seu coração, disse ao<br />

homem: Esten<strong>de</strong> a tua mão. E ele a esten<strong>de</strong>u, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra”. Marcos<br />

3:4, 5.<br />

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