11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

professavam <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r. “Não vos <strong>de</strong>u Moisés a lei?” disse Ele, “e nenhum <strong>de</strong> vós observa a lei. Por que<br />

procurais matar-Me?” João 7:19. Como relâmpago, ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> revelaram aos rabis o abismo <strong>de</strong><br />

ruína em que estavam a ponto <strong>de</strong> imergir. Sentiram-se, <strong>por</strong> um instante, cheios <strong>de</strong> terror. Viram acharse<br />

em luta com o po<strong>de</strong>r infinito. M<strong>as</strong> não queriam ser advertidos. A fim <strong>de</strong> manter sua influência sobre<br />

o povo, era preciso ocultar os <strong>de</strong>sígnios homicid<strong>as</strong> que tinham. Fugindo à pergunta <strong>de</strong> Jesus,<br />

exclamaram: “Tens <strong>de</strong>mônio; quem procura matar-Te?” João 7:20.<br />

Insinuavam que <strong>as</strong> maravilhos<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Jesus eram incitad<strong>as</strong> <strong>por</strong> um mau espírito. A essa<br />

insinuação, Cristo não <strong>de</strong>u ouvidos. Continuou a <strong>de</strong>monstrar que Sua obra <strong>de</strong> cura, em Betesda, estava<br />

em harmonia com a lei do sábado, e justificava-Se pela interpretação dada pelos próprios ju<strong>de</strong>us à lei.<br />

Disse Ele: “Pelo motivo <strong>de</strong> que Moisés vos <strong>de</strong>u a circuncisão [...] no sábado circuncidais um homem”.<br />

João 7:22. Segundo a lei, toda criança <strong>de</strong>via ser circuncidada ao oitavo dia. Se o tempo <strong>de</strong>signado<br />

caísse no sábado, o rito <strong>de</strong>via contudo ser cumprido. Quanto mais <strong>de</strong>ve estar em harmonia com o<br />

espírito da lei curar “<strong>de</strong> todo um homem” (João 7:23) no sábado? E advertiu-os a não julgar “segundo<br />

<strong>as</strong> aparênci<strong>as</strong>”, m<strong>as</strong> “segundo a reta verda<strong>de</strong>”. João 7:24. Os principais emu<strong>de</strong>ceram; e muitos <strong>de</strong>ntre<br />

o povo exclamaram: “Não é Este o que procuram matar? e ei-Lo aí está falando abertamente e nada<br />

Lhe dizem. Porventura sabem verda<strong>de</strong>iramente os príncipes que Este é o Cristo?” João 7:25, 26.<br />

Muitos, <strong>de</strong>ntre os ouvintes <strong>de</strong> Cristo, moradores em Jerusalém, não ignoravam <strong>as</strong> tram<strong>as</strong> dos principais<br />

contra Ele, e <strong>por</strong> uma força irresistível sentiram-se atraídos para Jesus. Assaltava-os a convicção <strong>de</strong><br />

que Ele era o Filho <strong>de</strong> Deus.<br />

M<strong>as</strong> Satanás achava-se pronto a sugerir dúvid<strong>as</strong>; e para isso estava o caminho preparado pel<strong>as</strong><br />

própri<strong>as</strong> idéi<strong>as</strong> errône<strong>as</strong> que tinham quanto ao Messi<strong>as</strong> e Sua vinda. Acreditava-se em geral que Cristo<br />

havia <strong>de</strong> n<strong>as</strong>cer em Belém, m<strong>as</strong> <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> algum tempo <strong>de</strong>sapareceria e, à Sua segunda aparição,<br />

ninguém saberia <strong>de</strong> on<strong>de</strong> Ele vinha. Não poucos sustentavam que o Messi<strong>as</strong> não teria nenhum<br />

parentesco natural com a humanida<strong>de</strong>. E <strong>de</strong>vido ao conceito popular <strong>de</strong> a glória do Messi<strong>as</strong> não se<br />

cumprir em Jesus <strong>de</strong> Nazaré, muitos <strong>de</strong>ram ouvidos à sugestão: “Todavia bem sabemos <strong>de</strong> on<strong>de</strong> Este<br />

é; m<strong>as</strong>, quando vier o Cristo, ninguém saberá <strong>de</strong> on<strong>de</strong> Ele é”. João 7:27. Ao <strong>as</strong>sim vacilarem entre a<br />

dúvida e a fé, Jesus lhes <strong>de</strong>scobriu os pensamentos e lhes respon<strong>de</strong>u: “Vós conheceis-Me, e sabeis <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> sou; e Eu não vim <strong>de</strong> Mim mesmo, m<strong>as</strong> Aquele que Me enviou é verda<strong>de</strong>iro, o qual vós não<br />

conheceis”. João 7:28.<br />

Pretendiam saber qual <strong>de</strong>veria ser a origem <strong>de</strong> Cristo, m<strong>as</strong> achavam-se em completa ignorância<br />

da mesma. Houvessem vivido em harmonia com a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, e teriam conhecido Seu Filho<br />

324

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!