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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Deus Meu, <strong>por</strong> que Me <strong>de</strong>sampar<strong>as</strong>te?” Marcos 15:34. Ao baixarem sobre o Salvador <strong>as</strong> trev<strong>as</strong><br />

exteriores, muit<strong>as</strong> vozes exclamaram: “A vingança do Céu está sobre Ele. Os raios da ira divina são<br />

contra Ele lançados, <strong>por</strong>que preten<strong>de</strong>u ser Filho <strong>de</strong> Deus.” Muitos dos que nEle criam, ouviram-Lhe o<br />

<strong>de</strong>sesperado grito. E abandonou-os a esperança. Se Deus <strong>de</strong>samparara a Jesus, em quem podiam<br />

confiar Seus seguidores? Quando <strong>as</strong> trev<strong>as</strong> se ergueram do opresso espírito <strong>de</strong> Cristo, reavivou-se-Lhe<br />

o sentido do sofrimento físico, e disse: “Tenho se<strong>de</strong>”. João 19:28.<br />

Um dos soldados romanos, tocado <strong>de</strong> pieda<strong>de</strong>, ao contemplar os lábios ressequidos, tomou uma<br />

esponja, numa h<strong>as</strong>te <strong>de</strong> hissopo, e, imergindo-a numa v<strong>as</strong>ilha <strong>de</strong> vinagre, ofereceu-a a Jesus. M<strong>as</strong> os<br />

sacerdotes zombavam-Lhe da agonia. Enquanto <strong>as</strong> trev<strong>as</strong> cobriam a Terra, encheram-se <strong>de</strong> temor;<br />

dissipado este, <strong>por</strong>ém voltou-lhes o medo <strong>de</strong> que Jesus lhes escap<strong>as</strong>se ainda. Interpretaram mal Su<strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong>: “Eli, Eli, lamá sabactâni”. Mateus 27:46. Com amargo <strong>de</strong>sprezo e escárnio, disseram: “Este<br />

chama <strong>por</strong> Eli<strong>as</strong>.” Recusaram a última o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aliviar-Lhe os sofrimentos. “Deixa”, disseram,<br />

“vejamos se Eli<strong>as</strong> vem livrá-Lo”. Mateus 27:47, 49. O imaculado Filho <strong>de</strong> Deus pendia da cruz, a<br />

carne lacerada pelos açoites; aquel<strong>as</strong> mãos tant<strong>as</strong> vezes estendid<strong>as</strong> para abençoar, pregad<strong>as</strong> ao lenho;<br />

aqueles pés tão incansáveis em serviço <strong>de</strong> amor, cravados no ma<strong>de</strong>iro; a régia cabeça ferida pela coroa<br />

<strong>de</strong> espinhos; aqueles trêmulos lábios entreabertos para <strong>de</strong>ixar escapar um grito <strong>de</strong> dor. E tudo quanto<br />

sofreu — <strong>as</strong> got<strong>as</strong> <strong>de</strong> sangue a Lhe correr da fronte, d<strong>as</strong> mãos e dos pés, a agonia que Lhe atormentou<br />

o corpo, e a indizível angústia que Lhe encheu a alma ao ocultar-se dEle a face do Pai — tudo fala a<br />

cada filho da família humana, <strong>de</strong>clarando: É <strong>por</strong> ti que o Filho <strong>de</strong> Deus consente em carregar esse fardo<br />

<strong>de</strong> culpa; <strong>por</strong> ti Ele <strong>de</strong>strói o domínio da morte, e abre <strong>as</strong> <strong>por</strong>t<strong>as</strong> do Paraíso.<br />

Aquele que impôs calma às ond<strong>as</strong> revolt<strong>as</strong>, e caminhou <strong>por</strong> sobre <strong>as</strong> espumejantes vag<strong>as</strong>, que<br />

fez tremerem os <strong>de</strong>mônios e fugir a doença, que abriu os olhos cegos e chamou os mortos à vida —<br />

ofereceu-Se na cruz em sacrifício, e tudo isso <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> ti. Ele, o que leva sobre Si os pecados, sofre<br />

a ira da justiça divina, e torna-Se mesmo pecado <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> ti. Silenciosos, aguardavam os<br />

espectadores o fim da terrível cena. O Sol saíra, m<strong>as</strong> a cruz continuava circundada <strong>de</strong> trev<strong>as</strong>. Sacerdotes<br />

e príncipes olhavam em direção <strong>de</strong> Jerusalém; e eis que a espessa nuvem pousara sobre a cida<strong>de</strong> e <strong>as</strong><br />

planícies da Judéia. O Sol da Justiça, a Luz do mundo, retirava Seus raios da outrora favorecida cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Jerusalém. Os terríveis relâmpagos da ira divina dirigiamse contra a malfadada cida<strong>de</strong>. De repente,<br />

ergueu-se <strong>de</strong> sobre a cruz a sombra, e em tons claros, como <strong>de</strong> trombeta, tons que pareciam ressoar<br />

<strong>por</strong> toda a criação, bradou Jesus: “Está consumado”. João 19:30. “Pai, n<strong>as</strong> Tu<strong>as</strong> mãos entrego o Meu<br />

espírito”. Luc<strong>as</strong> 23:46. Uma luz envolveu a cruz, e o rosto do Salvador brilhou com uma glória<br />

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