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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 36 — O toque da fé<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 9:18-26; Marcos 5:21-43; Luc<strong>as</strong> 8:40-56.<br />

Voltando <strong>de</strong> Gergesa à costa oci<strong>de</strong>ntal, Jesus encontrou uma multidão para O receber, e<br />

saudaram-nO com alegria. Permaneceu <strong>por</strong> algum tempo n<strong>as</strong> proximida<strong>de</strong>s do lago, ensinando e<br />

curando, dirigindo-Se em seguida à c<strong>as</strong>a <strong>de</strong> Levi Mateus, para encontrar-Se com os publicanos no<br />

banquete. Ali O achou Jairo, príncipe da sinagoga. Esse chefe ju<strong>de</strong>u foi ter com Jesus em gran<strong>de</strong><br />

aflição, e atirouse-Lhe aos pés, exclamando: “Minha filha está moribunda; rogo-Te que venh<strong>as</strong> e lhe<br />

imponh<strong>as</strong> <strong>as</strong> mãos para que sare, e viva.” Jesus partiu imediatamente com o príncipe. Conquanto os<br />

discípulos houvessem testemunhado tant<strong>as</strong> <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> misericórdia, surpreen<strong>de</strong>ram-se com Sua<br />

con<strong>de</strong>scendência para com a súplica <strong>de</strong>sse altivo rabi; acompanharam, contudo, ao Mestre e o povo os<br />

seguiu, ansioso e expectante. Não era longe a c<strong>as</strong>a do príncipe, m<strong>as</strong> Jesus e Seus companheiros<br />

avançaram lentamente, pois a turba O comprimia <strong>de</strong> todos os lados.<br />

O ansioso pai impacientava-se com a <strong>de</strong>mora; Jesus, <strong>por</strong>ém, compa<strong>de</strong>cendo-Se do povo, <strong>de</strong>tinha-<br />

Se aqui e ali para aliviar algum sofrimento, ou confortar um coração turbado. Quando ainda em<br />

caminho, um mensageiro chegou abrindo p<strong>as</strong>sagem <strong>por</strong> entre a multidão, levando a Jairo a notícia do<br />

falecimento da filha, e dizendo ser inútil incomodar mais o Mestre. As palavr<strong>as</strong> foram ouvid<strong>as</strong> <strong>por</strong><br />

Jesus. “Não tem<strong>as</strong>”, disse Ele; “crê somente, e será salva.” Jairo achegou-se mais para o Salvador, e<br />

juntos apressaramse para a c<strong>as</strong>a <strong>de</strong>le. Já os pranteadores e os tocadores <strong>de</strong> flauta ali estavam, enchendo<br />

os ares com seus clamores. A presença da multidão e o tumulto feriram o espírito <strong>de</strong> Jesus. Procurou<br />

fazê-los silenciar, dizendo: “Por que vos alvoroçais e chorais? a menina não está morta, m<strong>as</strong> dorme.”<br />

Eles se indignaram ante <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do Estranho. Tinham visto a menina nos braços da morte, e riramse<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosamente dEle.<br />

Pedindo a todos que <strong>de</strong>ix<strong>as</strong>sem a c<strong>as</strong>a, Jesus levou consigo o pai e a mãe da menina, e os três<br />

discípulos, Pedro, Tiago e João, e juntos entraram na câmara mortuária. Jesus aproximou-Se do leito,<br />

e tomando a mão da menina na Sua, proferiu brandamente, na linguagem familiar <strong>de</strong> sua c<strong>as</strong>a, <strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong>: “Menina, a ti te digo, levanta-te.” Um tremor perp<strong>as</strong>sou-lhe instantaneamente pelo corpo<br />

inanimado. Volveram <strong>as</strong> pulsações da vida. Os lábios <strong>de</strong>scerraram-se num sorriso. Os olhos abriramse<br />

como se <strong>de</strong>spert<strong>as</strong>se do sono, e a menina olhou admirada ao grupo que a ro<strong>de</strong>ava. Ergueu-se e os<br />

pais estreitaram-na, chorando <strong>de</strong> alegria. De caminho para a c<strong>as</strong>a do príncipe, Jesus encontrara, entre<br />

a multidão, uma pobre mulher que, <strong>por</strong> doze anos, sofrera <strong>de</strong> um mal que lhe tornava um fardo a<br />

existência.<br />

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