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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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comer ou beber. Constituía um conforto, um refrigério para Ele. A beneficência era a vida <strong>de</strong> Sua alma.<br />

Nosso Re<strong>de</strong>ntor tem se<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecimento. Tem fome da simpatia e do amor daqueles que comprou<br />

com Seu próprio sangue. Anela com inexprimível <strong>de</strong>sejo que venham a Ele e tenham vida. Como a<br />

mãe espreita o sorriso <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> seu filhinho, o qual lhe revela o alvorecer da inteligência,<br />

<strong>as</strong>sim está Cristo atento à expressão <strong>de</strong> grato amor que revela haver começado a vida espiritual naquele<br />

ser.<br />

A mulher enchera-se <strong>de</strong> alegria ao escutar <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo. A maravilhosa revelação fora<br />

qu<strong>as</strong>e <strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado forte para ela. Deixando o cântaro, voltou à cida<strong>de</strong>, para levar a outros a mensagem.<br />

Jesus sabia <strong>por</strong>que ela se fora. O cântaro esquecido revelava eloqüentemente o efeito <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>.<br />

O veemente <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> seu coração era obter a água da vida; e olvidou seu objetivo em ir ao poço,<br />

esquecendo a se<strong>de</strong> do Salvador, que se propusera satisfazer. Coração transbordante <strong>de</strong> alegria,<br />

apressou-se em ir comunicar a outros a preciosa luz que recebera. “Vin<strong>de</strong> e ve<strong>de</strong> um Homem que me<br />

disse tudo quanto tenho feito”, disse ela aos homens da cida<strong>de</strong>. “Porventura, não é este o Cristo?” João<br />

4:29. Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> tocaram o coração <strong>de</strong>les. Havia em sua fisionomia expressão nova, uma<br />

transformação em todo o seu <strong>as</strong>pecto. Despertou-se-lhes o interesse em ver a Jesus. “Saíram pois da<br />

cida<strong>de</strong>, e foram ter com Ele”. João 4:29, 30.<br />

Jesus, ainda sentado à borda do poço, pôs-Se a olhar para os campos <strong>de</strong> trigo que se estendiam<br />

diante dEle, seu <strong>de</strong>licado verdor banhado pelos dourados raios do Sol. Chamando a atenção dos<br />

discípulos para a cena, serviu-Se <strong>de</strong>la como <strong>de</strong> um símbolo: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses<br />

até que venha a ceifa? Eis que Eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e ve<strong>de</strong> <strong>as</strong> terr<strong>as</strong>, que já estão<br />

branc<strong>as</strong> para a ceifa.” E olhava, enquanto <strong>as</strong>sim dizia, aos grupos que se vinham dirigindo ao poço.<br />

Faltavam quatro meses para a ceifa do cereal; havia, entretanto, uma colheita pronta para o ceifeiro.<br />

“O que ceifa”, disse, “recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, <strong>as</strong>sim o que semeia<br />

como o que ceifa, ambos se regozijem. Porque nisto é verda<strong>de</strong>iro o ditado, que um é o que semeia, e<br />

outro o que ceifa”. João 4:35-37.<br />

Aí indica Jesus o sagrado serviço que <strong>de</strong>vem a Deus os que recebem o evangelho. Cumpre-lhes<br />

ser instrumentos vivos em Su<strong>as</strong> mãos. Ele lhes exige o serviço individual. E quer semeemos ou<br />

ceifemos, trabalhamos para Deus. Um espalha a semente; outro ajunta na ceifa; e tanto o semeador<br />

como o ceifeiro recebem galardão. Regozijam-se ambos na recompensa do seu labor. Jesus disse aos<br />

discípulos: “Eu vos enviei a ceifar on<strong>de</strong> vós não trabalh<strong>as</strong>tes; outros trabalharam, e vós entr<strong>as</strong>tes no<br />

seu trabalho”. João 4:38. O Salvador antecipa aqui a gran<strong>de</strong> colheita do dia <strong>de</strong> Pentecostes. Os<br />

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