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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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a graciosa palmeira, o altaneiro cedro, ou o vigoroso carvalho, Jesus toma a vi<strong>de</strong>ira com su<strong>as</strong> gavinh<strong>as</strong><br />

para representar a Si mesmo. A palmeira, o cedro e o carvalho mantêm-se <strong>de</strong> pé <strong>por</strong> si sós. Não exigem<br />

apoio.<br />

M<strong>as</strong> a vi<strong>de</strong>ira se entrelaça na gra<strong>de</strong>, e <strong>as</strong>sim cresce em direção do céu. Assim Cristo, em Sua<br />

humanida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pendia do po<strong>de</strong>r divino. “Eu não posso <strong>de</strong> Mim mesmo fazer coisa alguma” (João<br />

5:30), <strong>de</strong>clarou Ele. “Eu sou a Vi<strong>de</strong>ira verda<strong>de</strong>ira.” Os ju<strong>de</strong>us haviam sempre consi<strong>de</strong>rado a vi<strong>de</strong>ira<br />

como a mais nobre d<strong>as</strong> plant<strong>as</strong>, e uma imagem <strong>de</strong> tudo quanto é po<strong>de</strong>roso, excelente e frutífero. Israel<br />

fora representado <strong>por</strong> uma vi<strong>de</strong>ira plantada pelo Senhor na terra prometida. Os ju<strong>de</strong>us b<strong>as</strong>eavam sua<br />

esperança <strong>de</strong> salvação em sua ligação com Israel. M<strong>as</strong> Jesus diz: Eu sou a Vi<strong>de</strong>ira verda<strong>de</strong>ira. Não<br />

penseis que, <strong>de</strong>vido à ligação com Israel, po<strong>de</strong>is tornar-vos participantes da vida <strong>de</strong> Deus, e her<strong>de</strong>iros<br />

<strong>de</strong> Sua promessa. Unicamente <strong>por</strong> Mim é recebida a vida espiritual. “Eu sou a Vi<strong>de</strong>ira verda<strong>de</strong>ira, e<br />

Meu Pai é o Lavrador”. João 15:1. Nos montes da Palestina plantou nosso Pai celestial esta boa Vi<strong>de</strong>ira,<br />

e Ele próprio era o Lavrador.<br />

Muitos foram atraídos pela beleza <strong>de</strong>ssa Vi<strong>de</strong>ira, reconhecendo-Lhe a origem celeste. M<strong>as</strong> aos<br />

gui<strong>as</strong> <strong>de</strong> Israel Ele parecia como uma raiz <strong>de</strong> terra seca. Tomaram a planta e esmagaram-na, pisandoa<br />

sob os pés profanos. Sua idéia era <strong>de</strong>struí-la para sempre. M<strong>as</strong> o celeste Lavrador nunca per<strong>de</strong>u <strong>de</strong><br />

vista a Sua planta. Quando os homens pensavam que a tinham matado, Ele a tomou e plantou-a do<br />

outro lado do muro. O tronco não mais <strong>de</strong>via ser visível. Estava oculto dos cruéis <strong>as</strong>saltos dos homens.<br />

M<strong>as</strong> os ramos da Vi<strong>de</strong>ira pendiam <strong>por</strong> sobre o muro. Eles a <strong>de</strong>viam representar. Por meio <strong>de</strong>les ainda<br />

se po<strong>de</strong>riam unir enxertos à Vi<strong>de</strong>ira. Destes se obtiveram frutos. Houve uma colheita, da qual<br />

aproveitaram os transeuntes. “Eu sou a Vi<strong>de</strong>ira, vós <strong>as</strong> var<strong>as</strong>” (João 15:5), disse Cristo aos discípulos.<br />

Embora estivesse para ser af<strong>as</strong>tado <strong>de</strong>les, sua união espiritual com Ele <strong>de</strong>via permanecer imutável.<br />

A ligação dos ramos com a vi<strong>de</strong>ira, disse, representa a relação que <strong>de</strong>veis manter comigo. O<br />

renovo é enxertado na vi<strong>de</strong>ira viva e, fibra <strong>por</strong> fibra, veia <strong>por</strong> veia, imerge no tronco. A vida da vi<strong>de</strong>ira<br />

torna-se a vida do ramo. Assim a alma morta em ofens<strong>as</strong> e pecados recebe vida mediante a ligação<br />

com Cristo. Pela fé nEle como Salvador pessoal, forma-se esta união. O pecador une a sua fraqueza à<br />

força <strong>de</strong> Cristo, seu vazio à plenitu<strong>de</strong> dEle, sua fragilida<strong>de</strong> à perdurável resistência do Salvador. Assim<br />

ele possui a mente <strong>de</strong> Cristo. Sua humanida<strong>de</strong> tocou a nossa e nossa humanida<strong>de</strong> tocou a divinda<strong>de</strong>.<br />

Assim, pela operação do Espírito Santo, o homem torna-se participante da natureza divina. É aceito no<br />

Amado. Uma vez formada, esta união com Cristo <strong>de</strong>ve ser mantida.<br />

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