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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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ouvinte sentiu-se perturbado. Vendo isso, Jesus acrescentou: “Se vos falei <strong>de</strong> cois<strong>as</strong> terrestres e não<br />

crestes, como crereis, se vos falar d<strong>as</strong> celestiais?” João 3:12. Se Nico<strong>de</strong>mos não podia receber os<br />

ensinos <strong>de</strong> Cristo, que ilustravam a obra da graça no coração, como enten<strong>de</strong>r a natureza <strong>de</strong> Seu glorioso<br />

reino celestial? Não discernindo a natureza da obra <strong>de</strong> Cristo na Terra, não po<strong>de</strong>ria compreen<strong>de</strong>r Sua<br />

obra no Céu. Os ju<strong>de</strong>us que Jesus expulsara do templo, pretendiam ser filhos <strong>de</strong> Abraão, m<strong>as</strong> fugiram<br />

da presença do Salvador, <strong>por</strong>que não podiam su<strong>por</strong>tar a glória <strong>de</strong> Deus que nEle se manifestava.<br />

Revelaram <strong>as</strong>sim não se achar, pela graça <strong>de</strong> Deus, habilitados a participar dos sagrados cultos do<br />

templo.<br />

Eram zelosos em manter uma aparência <strong>de</strong> pieda<strong>de</strong>, m<strong>as</strong> negligenciavam a santida<strong>de</strong> do coração.<br />

Ao p<strong>as</strong>so que eram zelosos <strong>de</strong>fensores da letra da lei, violavam-lhe constantemente o espírito. Sua<br />

gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> era aquela mesma mudança que Cristo estivera explicando a Nico<strong>de</strong>mos — um<br />

novo n<strong>as</strong>cimento moral, uma limpeza do pecado e renovação do conhecimento e da santida<strong>de</strong>. Não<br />

havia <strong>de</strong>sculpa para a cegueira <strong>de</strong> Israel quanto à obra da regeneração. Pela inspiração do Espírito<br />

Santo, escrevera Isaí<strong>as</strong>: “Todos nós somos como o imundo, e tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> noss<strong>as</strong> justiç<strong>as</strong> como trapos <strong>de</strong><br />

imundícia”. Isaí<strong>as</strong> 64:6. Davi suplicara: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim<br />

um espírito reto”. Salmos 51:10. E, <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> Ezequiel, fora dada a promessa: “E vos darei um<br />

coração novo, e <strong>por</strong>ei <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vós um espírito novo; e tirarei o coração <strong>de</strong> pedra da vossa carne, e<br />

vos darei um coração <strong>de</strong> carne.<br />

E <strong>por</strong>ei <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vós o Meu Espírito, e farei que an<strong>de</strong>is nos Meus estatutos, e guar<strong>de</strong>is os Meus<br />

juízos, e os observeis”. Ezequiel 36:26, 27. Nico<strong>de</strong>mos lera ess<strong>as</strong> p<strong>as</strong>sagens com o espírito<br />

obscurecido; agora, <strong>por</strong>ém, começava a compreen<strong>de</strong>r-lhes a significação. Via que a mais rígida<br />

obediência à simples letra da lei, no que respeitava à vida exterior, não po<strong>de</strong>ria habilitar homem algum<br />

para entrar no reino do Céu. No conceito dos homens, sua vida fora justa e digna <strong>de</strong> honra; em presença<br />

<strong>de</strong> Cristo, no entanto, sentia que seu coração era impuro, sua vida <strong>de</strong>stituída <strong>de</strong> santida<strong>de</strong>. Nico<strong>de</strong>mos<br />

estava sendo atraído para Cristo. Ao explicar-lhe o Salvador o que dizia respeito ao novo n<strong>as</strong>cimento,<br />

anelava experimentar essa mudança em si mesmo. Por que meio po<strong>de</strong>ria isso realizar-se? Jesus<br />

respon<strong>de</strong>u à não formulada pergunta: “Como Moisés levantou a serpente no <strong>de</strong>serto, <strong>as</strong>sim im<strong>por</strong>ta<br />

que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça, m<strong>as</strong> tenha a vida<br />

eterna”. João 3:14, 15.<br />

Ali estava um terreno familiar a Nico<strong>de</strong>mos. O símbolo da serpente levantada tornou-lhe clara a<br />

missão do Salvador. Quando o povo <strong>de</strong> Israel estava perecendo da picada d<strong>as</strong> serpentes ar<strong>de</strong>ntes, Deus<br />

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