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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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do outro lado, Jesus disse: “Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus”. Mateus<br />

16:6. Os ju<strong>de</strong>us estavam habituados, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os di<strong>as</strong> <strong>de</strong> Moisés, a tirar <strong>de</strong> c<strong>as</strong>a o fermento, <strong>por</strong> oc<strong>as</strong>ião<br />

da Páscoa, e tinham sido <strong>as</strong>sim ensinados a consi<strong>de</strong>rá-lo como símbolo do pecado. Todavia, os<br />

discípulos <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r Jesus.<br />

Em sua súbita partida <strong>de</strong> Magdala, esqueceram-se <strong>de</strong> prover-se <strong>de</strong> pão, tendo consigo apen<strong>as</strong><br />

um. Enten<strong>de</strong>ram que Cristo Se referia a essa circunstância, advertindo-os a não comprar pão <strong>de</strong> um<br />

fariseu ou saduceu. Sua falta <strong>de</strong> fé e <strong>de</strong> visão espiritual levaram-nos, muit<strong>as</strong> vezes, a semelhante má<br />

compreensão <strong>de</strong> Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>. Então Jesus os reprovou <strong>por</strong> pensarem que Aquele que alimentara<br />

milhares com uns poucos peixes e pães <strong>de</strong> cevada, po<strong>de</strong>ria, naquela solene advertência, referir-Se<br />

meramente à comida tem<strong>por</strong>al. Havia perigo <strong>de</strong> que o <strong>as</strong>tuto raciocínio dos fariseus e saduceus<br />

leved<strong>as</strong>se os discípulos com incredulida<strong>de</strong>, levando-os a consi<strong>de</strong>rar levianamente <strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo.<br />

Os discípulos pensavam que o Mestre <strong>de</strong>via ter atendido ao pedido <strong>de</strong> um sinal do céu. Acreditavam<br />

que Ele era plenamente capaz <strong>de</strong> o fazer, e que um sinal <strong>as</strong>sim reduziria a silêncio os inimigos.<br />

Não discerniam a hipocrisia <strong>de</strong>sses fingidos. Meses mais tar<strong>de</strong>, “ajuntando-se [...] muitos<br />

milhares <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong>, <strong>de</strong> sorte que se atropelavam uns aos outros”, Jesus repetiu o mesmo ensino.<br />

“Começou a dizer aos discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a<br />

hipocrisia”. Luc<strong>as</strong> 12:1. O fermento posto na farinha opera imperceptivelmente, mudando toda a<br />

m<strong>as</strong>sa, segundo sua natureza. Assim, se à hipocrisia se permitir lugar no coração, penetra o caráter e a<br />

vida. Um exemplo frisante da hipocrisia dos fariseus, Cristo já censurara con<strong>de</strong>nando o costume do<br />

“Corbã”, pelo qual a negligência do <strong>de</strong>ver filial se ocultava sob uma pretensa liberalida<strong>de</strong> para com o<br />

templo. Os escrib<strong>as</strong> e fariseus estavam insinuando princípios enganadores. Disfarçavam a verda<strong>de</strong>ira<br />

tendência <strong>de</strong> su<strong>as</strong> doutrin<strong>as</strong>, e aproveitavam toda oc<strong>as</strong>ião <strong>de</strong> <strong>as</strong> instilar artificiosamente no espírito dos<br />

ouvintes. Esses falsos princípios, uma vez aceitos, operavam como fermento na m<strong>as</strong>sa, nela penetrando<br />

e transformando-lhe o caráter. Era esse ensino enganoso que tornava tão difícil ao povo o receber <strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo. As mesm<strong>as</strong> influênci<strong>as</strong> estão operando hoje em dia mediante os que buscam<br />

explicar <strong>de</strong> tal modo a lei <strong>de</strong> Deus, que a fazem conformar-se com su<strong>as</strong> prátic<strong>as</strong>. Esta cl<strong>as</strong>se não ataca<br />

abertamente a lei, m<strong>as</strong> expõe teori<strong>as</strong> especulativ<strong>as</strong> que lhe minam os princípios.<br />

Explicam-na <strong>de</strong> maneira a lhe <strong>de</strong>struir a força. A hipocrisia dos fariseus era o produto do<br />

egoísmo. A glorificação <strong>de</strong>les próprios, eis o objetivo <strong>de</strong> sua vida. Era isso que os levava a perverter e<br />

aplicar mal <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, e os cegava ao <strong>de</strong>sígnio da missão <strong>de</strong> Cristo. Esse mal sutil, os próprios<br />

discípulos <strong>de</strong> Cristo se achavam em risco <strong>de</strong> alimentar. Os que se haviam contado como seguidores <strong>de</strong><br />

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