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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Quando Jesus já não andava com eles, Su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> lhes serviam <strong>de</strong> esteio ao coração. No que<br />

se referia ao templo <strong>de</strong> Jerusalém, <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> do Salvador: “Derribai este templo, e em três di<strong>as</strong> o<br />

levantarei”, tinham mais profundo sentido do que o apreendido pelos ouvintes. Cristo era o fundamento<br />

e a vida do templo. Os cultos <strong>de</strong>ste eram típicos do sacrifício do Filho <strong>de</strong> Deus. O sacerdócio fora<br />

estabelecido para representar o caráter mediador e a obra <strong>de</strong> Cristo. Todo o plano do culto sacrifical<br />

era uma representação da morte do Salvador para redimir o mundo. Não haveria eficácia ness<strong>as</strong> ofert<strong>as</strong>,<br />

quando o gran<strong>de</strong> acontecimento a que <strong>por</strong> séculos haviam apontado, se viesse a consumar. Uma vez<br />

que toda a or<strong>de</strong>m ritual era simbólica <strong>de</strong> Cristo, não tinha valor sem Ele. Quando os ju<strong>de</strong>us selaram<br />

sua rejeição <strong>de</strong> Cristo, entregando-O à morte, rejeitaram tudo quanto dava significação ao templo e<br />

seus cultos. Sua santida<strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecera. Estava con<strong>de</strong>nado à <strong>de</strong>struição.<br />

Daquele dia em diante, <strong>as</strong> ofert<strong>as</strong> sacrificais e o serviço com el<strong>as</strong> relacionado eram <strong>de</strong>stituídos<br />

<strong>de</strong> significado. Como a oferta <strong>de</strong> Caim, não exprimiam fé no Salvador. Con<strong>de</strong>nando Cristo à morte, os<br />

ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong>struíram virtualmente seu templo. Quando Cristo foi crucificado, o véu interior do templo se<br />

r<strong>as</strong>gou em dois <strong>de</strong> alto a baixo, significando que o gran<strong>de</strong> sacrifício final fora feito, e que o sistema <strong>de</strong><br />

ofert<strong>as</strong> sacrificais cessara para sempre. “Em três di<strong>as</strong> o levantarei”. Por oc<strong>as</strong>ião da morte do Salvador<br />

<strong>as</strong> potênci<strong>as</strong> d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong> pareciam prevalecer, e exultaram em sua vitória. Do fendido sepulcro <strong>de</strong> José,<br />

<strong>por</strong>ém, saiu Jesus vitorioso. “Despojando os principados e potesta<strong>de</strong>s, os expôs publicamente e <strong>de</strong>les<br />

triunfou em Si mesmo”. Colossences 2:15. Pela virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sua morte e ressurreição, tornou-Se o<br />

ministro do “verda<strong>de</strong>iro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem”. Hebreus 8:2. Foram<br />

homens que erigiram o tabernáculo judaico; homens construíram o templo; o santuário <strong>de</strong> cima, <strong>por</strong>ém,<br />

do qual o terrestre era o símbolo, não foi construído <strong>por</strong> nenhum arquiteto humano. “Eis aqui o Homem<br />

cujo nome é Renovo; Ele mesmo edificará o templo do Senhor, e levará a glória, <strong>as</strong>sentar-Se-á, e<br />

dominará no Seu trono”. Zacari<strong>as</strong> 6:12, 13.<br />

O serviço sacrifical que apontara a Cristo p<strong>as</strong>sou, m<strong>as</strong> os olhos dos homens voltaram-se para o<br />

sacrifício verda<strong>de</strong>iro pelos pecados do mundo. O sacerdócio terrestre terminou; m<strong>as</strong> nós olhamos a<br />

Jesus, o ministro do novo concerto, e “ao sangue da <strong>as</strong>persão, que fala melhor do que o <strong>de</strong> Abel”.<br />

Hebreus 12:24. “O caminho do santuário não estava <strong>de</strong>scoberto enquanto se conservava em pé o<br />

primeiro tabernáculo, [...] m<strong>as</strong>, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, <strong>por</strong> um maior e mais<br />

perfeito tabernáculo, não feito <strong>por</strong> mãos, [...] m<strong>as</strong> <strong>por</strong> Seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário,<br />

havendo efetuado uma eterna re<strong>de</strong>nção”. Hebreus 9:8-12. “Portanto, po<strong>de</strong> também salvar<br />

perfeitamente os que <strong>por</strong> Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interce<strong>de</strong>r <strong>por</strong> eles”. Hebreus<br />

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