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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 13 — A vitória<br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 4:5-11; Marcos 1:12, 13; Luc<strong>as</strong> 4:5-13.<br />

Então o diabo O trans<strong>por</strong>tou à cida<strong>de</strong> santa, e colocou-O sobre o pináculo do templo, e disse-<br />

Lhe: Se Tu és o Filho <strong>de</strong> Deus, lança-Te daqui abaixo; <strong>por</strong>que está escrito: Que aos Seus anjos dará<br />

or<strong>de</strong>m a Teu respeito; e tomar-Te-ão n<strong>as</strong> mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra”. Mateus<br />

4:5, 6. Julga Satanás haver agora enfrentado Jesus mesmo em Seu terreno. O próprio <strong>as</strong>tuto inimigo<br />

apresenta palavr<strong>as</strong> proce<strong>de</strong>ntes da boca <strong>de</strong> Deus. Parece ainda um anjo <strong>de</strong> luz, e mostra claramente<br />

estar familiarizado com <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, enten<strong>de</strong>ndo a significação do que está escrito. Como Jesus usara<br />

anteriormente a Palavra <strong>de</strong> Deus para apoiar Sua fé, o tentador agora a emprega para corroborar seu<br />

engano. Preten<strong>de</strong> ter estado apen<strong>as</strong> provando a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus, louvando-Lhe agora a firmeza.<br />

Como o Salvador manifestou confiança em Deus, Satanás insiste com Ele para que dê outro<br />

testemunho <strong>de</strong> Sua fé. M<strong>as</strong> novamente a tentação é introduzida com a insinuação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconfiança: “Se<br />

Tu és o Filho <strong>de</strong> Deus”. Mateus 4:6.<br />

Cristo foi tentado a respon<strong>de</strong>r ao “se”; absteve-Se, <strong>por</strong>ém, da mais leve aceitação da dúvida. Não<br />

<strong>por</strong>ia em risco Sua vida para dar a Satanás uma prova. O tentador pensava aproveitar-se da humanida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Cristo, e incitou-O à presunção. M<strong>as</strong> ao p<strong>as</strong>so que po<strong>de</strong> instigar, não lhe é possível forçar ao pecado.<br />

Disse a Jesus: “Lança-Te <strong>de</strong> aqui abaixo”, sabendo que O não podia lançar; pois Deus Se inter<strong>por</strong>ia<br />

para livráLo. Tampouco po<strong>de</strong>ria o inimigo forçar Jesus a Se lançar. A menos que Cristo consentisse<br />

na tentação, não po<strong>de</strong>ria ser vencido. Nem todo o po<strong>de</strong>r da Terra ou do inferno O po<strong>de</strong>ria forçar no<br />

mínimo que fosse a Se apartar da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seu Pai. 93 O tentador jamais nos po<strong>de</strong>rá compelir a<br />

praticar o mal. Não po<strong>de</strong> dominar <strong>as</strong> mentes, a menos que se submetam a seu controle. A vonta<strong>de</strong> tem<br />

que consentir, a fé largar sua segurança em Cristo, antes que Satanás possa exercer domínio sobre nós.<br />

M<strong>as</strong> todo <strong>de</strong>sejo pecaminoso que nutrimos lhe pro<strong>por</strong>ciona um palmo <strong>de</strong> terreno.<br />

Todo ponto em que <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> satisfazer à norma divina, é uma <strong>por</strong>ta aberta pela qual po<strong>de</strong><br />

entrar para nos tentar <strong>de</strong>struir. E todo frac<strong>as</strong>so ou <strong>de</strong>rrota <strong>de</strong> nossa parte, dá-lhe oc<strong>as</strong>ião <strong>de</strong> acusar a<br />

Cristo. Quando Satanás citou a promessa: “Aos Seus anjos dará or<strong>de</strong>m a Teu respeito” (Mateus 4:6),<br />

omitiu <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “para Te guardarem em todos os Teus caminhos” (Salmos 91:11); isto é, em todos<br />

os caminhos da escolha <strong>de</strong> Deus. Jesus recusou sair da vereda da obediência. Conquanto manifest<strong>as</strong>se<br />

perfeita confiança em Seu Pai, não Se colocaria, sem que isso Lhe fosse or<strong>de</strong>nado, em situação que<br />

torn<strong>as</strong>se necessária a interposição do Pai para O salvar da morte. Não forçaria a Providência a vir em<br />

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