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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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meu criado sarará. Porque eu também sou homem sujeito à autorida<strong>de</strong>, e tenho soldados sob o meu<br />

po<strong>de</strong>r, e digo a este: Vai; e ele vai; e a outro: Vem; e ele vem; e ao meu servo: Faze isto; e ele o faz”.<br />

Luc<strong>as</strong> 7:7, 8. Como eu represento o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Roma, e meus soldados reconhecem minha autorida<strong>de</strong><br />

como suprema, <strong>as</strong>sim Tu represent<strong>as</strong> o po<strong>de</strong>r do infinito Deus, e tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cois<strong>as</strong> criad<strong>as</strong> obe<strong>de</strong>cem à<br />

Tua palavra. Po<strong>de</strong>s or<strong>de</strong>nar à doença que saia, e ela Te obe<strong>de</strong>cerá. Po<strong>de</strong>s chamar Teus mensageiros<br />

celestiais, e comunicarão virtu<strong>de</strong> vivificadora. Fala tão-somente uma palavra, e o meu criado sarará.<br />

“E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-Se <strong>de</strong>le, e, voltando-Se, disse à multidão que O seguia: Digo-vos<br />

que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé”. Luc<strong>as</strong> 7:9. E ao centurião, disse: “Vai, e como creste<br />

te seja feito.<br />

E naquela mesma hora o seu criado sarou”. Mateus 8:13. Os anciãos ju<strong>de</strong>us que haviam<br />

recomendado o centurião a Cristo, tinham mostrado quão longe estavam <strong>de</strong> possuir o espírito do<br />

evangelho. Não reconheciam que nossa gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> é nosso único título à misericórdia divina.<br />

Em sua justiça própria, louvaram o centurião <strong>por</strong> causa do favor que manifestara para com “nossa<br />

nação”. M<strong>as</strong> o centurião disse <strong>de</strong> si mesmo: “Não sou digno.” Seu coração fora tocado pela graça <strong>de</strong><br />

Cristo. Viu a própria indignida<strong>de</strong>; não temia, no entanto, pedir auxílio. Não confiava na própria<br />

bonda<strong>de</strong>; o argumento que apresentava era sua gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>. Sua fé apegou-se a Cristo em Seu<br />

verda<strong>de</strong>iro caráter. Não cria nEle apen<strong>as</strong> como operador <strong>de</strong> milagres, m<strong>as</strong> como o amigo e salvador da<br />

humanida<strong>de</strong>. É <strong>as</strong>sim que todo pecador, se <strong>de</strong>ve aproximar <strong>de</strong> Cristo. “Não pel<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> justiça que<br />

houvéssemos feito, m<strong>as</strong> segundo a Sua 266 O <strong>Desejado</strong> <strong>de</strong> <strong>Tod<strong>as</strong></strong> <strong>as</strong> <strong>Nações</strong> misericórdia, nos salvou”.<br />

Tito 3:5.<br />

Quando Satanás vos diz que sois pecador, e não po<strong>de</strong>is esperar receber bênçãos <strong>de</strong> Deus, dizeilhe<br />

que Cristo veio ao mundo para salvar pecadores. Nada temos que nos recomen<strong>de</strong> a Deus; m<strong>as</strong> a<br />

justificação em que po<strong>de</strong>mos insistir agora e sempre, é nossa condição <strong>de</strong> completo <strong>de</strong>samparo, o qual<br />

torna uma necessida<strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r re<strong>de</strong>ntor. Renunciando a toda confiança própria, po<strong>de</strong>mos olhar à<br />

cruz do Calvário e dizer: “O preço do resgate eu não o tenho; à Tua cruz prostrado me sustenho.”<br />

Os ju<strong>de</strong>us haviam sido instruídos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a infância, quanto à obra do Messi<strong>as</strong>. Pertenciam-lhes<br />

<strong>as</strong> inspirad<strong>as</strong> <strong>de</strong>clarações dos patriarc<strong>as</strong> e profet<strong>as</strong>, bem como o simbólico ensino do serviço sacrifical.<br />

Haviam, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>sprezado a luz; e agora nada viam em Jesus <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejável. M<strong>as</strong> o centurião, n<strong>as</strong>cido<br />

no paganismo, educado na idolatria <strong>de</strong> Roma imperial, instruído como soldado, aparentemente<br />

separado da vida espiritual pela educação e o ambiente, e ainda mais excluído pelo fanatismo dos<br />

ju<strong>de</strong>us, e pelo <strong>de</strong>sprezo <strong>de</strong> seus patrícios pelo povo <strong>de</strong> Israel — esse homem distinguiu a verda<strong>de</strong> a<br />

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