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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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em. Jesus não presumiu d<strong>as</strong> promess<strong>as</strong> <strong>de</strong> Deus, indo sem que Lhe fosse or<strong>de</strong>nado, ao encontro da<br />

tentação, nem Se entregou ao acabrunhamento quando ela Lhe sobreveio. Tampouco o <strong>de</strong>vemos nós<br />

fazer. “Fiel é Deus, que vos não <strong>de</strong>ixará tentar acima do que po<strong>de</strong>is, antes com a tentação dará também<br />

o escape, para que a possais su<strong>por</strong>tar”. Ele diz: “Oferece a Deus sacrifício <strong>de</strong> louvor, e paga ao<br />

Altíssimo os teus votos. E invoca-Me no dia da angústia: Eu te livrarei, e tu Me glorificarás”. Salmos<br />

50:14, 15.<br />

Jesus saiu vitorioso da segunda tentação, e então Satanás se manifesta em seu verda<strong>de</strong>iro caráter.<br />

Não se apresenta, todavia, como aquele horrível monstro <strong>de</strong> pés <strong>de</strong> cabra e <strong>as</strong><strong>as</strong> <strong>de</strong> morcego. Embora<br />

<strong>de</strong>caído, é um po<strong>de</strong>roso anjo. Declara-se o chefe da rebelião, e o <strong>de</strong>us <strong>de</strong>ste mundo. Colocando Jesus<br />

sobre uma alta montanha, fez com que todos os reinos do mundo, em toda a sua glória, p<strong>as</strong>s<strong>as</strong>sem, em<br />

vista panorâmica,diante dEle. A luz do Sol projeta-se sobre cida<strong>de</strong>s chei<strong>as</strong> <strong>de</strong> templos, palácios <strong>de</strong><br />

mármore, campos férteis e vinh<strong>as</strong> carregad<strong>as</strong> <strong>de</strong> frutos. Os vestígios do mal estavam ocultos. Os olhos<br />

<strong>de</strong> Jesus, cercados ultimamente <strong>de</strong> tanta tristeza e <strong>de</strong>solação, contemplam agora uma cena <strong>de</strong><br />

inexcedível beleza e prosperida<strong>de</strong>. Ouve então a voz do tentador: “Dar-Te-ei a Ti todo este po<strong>de</strong>r e a<br />

sua glória; <strong>por</strong>que a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero; <strong>por</strong>tanto, se Tu me adorares, tudo<br />

será Teu”. Luc<strong>as</strong> 4:6, 7. A missão <strong>de</strong> Cristo só se podia cumprir através <strong>de</strong> sofrimento. Achava-se<br />

diante dEle uma existência <strong>de</strong> dores, privações, lut<strong>as</strong> e morte ignominiosa.<br />

Cumpria-Lhe carregar sobre Si os pecados <strong>de</strong> todo o mundo. Tinha que sofrer a separação do<br />

amor do Pai. Ora, o tentador oferecia entregar-Lhe o po<strong>de</strong>r que usurpara. Cristo po<strong>de</strong>ria livrar-Se do<br />

terrível futuro mediante o reconhecimento da supremacia <strong>de</strong> Satanás. Fazer isso, <strong>por</strong>ém, era renunciar<br />

à vitória no gran<strong>de</strong> conflito. Fora <strong>por</strong> buscar exaltar-se acima do Filho <strong>de</strong> Deus, que Satanás pecara no<br />

Céu. Prevalecesse ele agora, e seria isso a vitória da rebelião. Quando Satanás <strong>de</strong>clarou a Cristo: O<br />

reino e a glória do mundo me foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era<br />

verda<strong>de</strong>, e disse-o para servir a seu intuito <strong>de</strong> enganar. O domínio <strong>de</strong>le, arrebatara-o <strong>de</strong> Adão, m<strong>as</strong> este<br />

era o representante do Criador. Não era, pois, um governador in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. A Terra pertence a Deus,<br />

e Ele confiou ao Filho tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cois<strong>as</strong>. Adão <strong>de</strong>via reinar em sujeição a Cristo. Ao atraiçoar Adão sua<br />

soberania, entregando-a às mãos <strong>de</strong> Satanás, Cristo permaneceu ainda, <strong>de</strong> direito, o Rei. Assim disse<br />

o Senhor ao rei Nabucodonosor: “O Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a<br />

quem quer”. Daniel 4:17. Satanás só po<strong>de</strong> exercer sua usurpada autorida<strong>de</strong> segundo Deus lho permita.<br />

Quando o tentador ofereceu a Cristo o reino e a glória do mundo, estava propondo que Ele renunci<strong>as</strong>se<br />

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