11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Capítulo 43 — Barreir<strong>as</strong> <strong>de</strong>rrubad<strong>as</strong><br />

Este capítulo é b<strong>as</strong>eado em Mateus 15:21-28; Marcos 7:24-30.<br />

Depois do encontro com os fariseus, retirou-Se Jesus <strong>de</strong> Cafarnaum e, atravessando a Galiléia,<br />

dirigiu-Se para a região montanhosa d<strong>as</strong> fronteir<strong>as</strong> da Fenícia. Olhando para o oeste, avistava,<br />

esten<strong>de</strong>ndose pel<strong>as</strong> planícies embaixo, <strong>as</strong> antig<strong>as</strong> cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Tiro e Sidom, com os templos pagãos, os<br />

magnificentes palácios e mercados, e os <strong>por</strong>tos cheios <strong>de</strong> embarcações. Além, achava-se a extensão<br />

azul do Mediterrâneo, <strong>por</strong> sobre o qual os mensageiros do evangelho <strong>de</strong>veriam levar <strong>as</strong> bo<strong>as</strong>-nov<strong>as</strong> aos<br />

centros do gran<strong>de</strong> império do mundo. M<strong>as</strong> ainda não era o tempo. A obra que se achava diante dEle<br />

agora, era preparar os discípulos para a missão que lhes seria confiada. Ao buscar essa região, esperava<br />

Ele encontrar o retiro que não conseguira obter em Betsaida. Todavia, não era esse o único <strong>de</strong>sígnio<br />

que tinha ao empreen<strong>de</strong>r essa viagem. “Eis que uma mulher cananéia, que saíra daquel<strong>as</strong> cercani<strong>as</strong>,<br />

clamou, dizendo: Senhor, Filho <strong>de</strong> Davi, tem misericórdia <strong>de</strong> mim, que minha filha está<br />

miseravelmente en<strong>de</strong>moninhada.”<br />

O povo <strong>de</strong>ssa região pertencia à antiga raça cananéia. Eram idólatr<strong>as</strong>, e <strong>de</strong>sprezados e odiados<br />

pelos ju<strong>de</strong>us. A essa cl<strong>as</strong>se pertencia a mulher que foi ter então com Jesus. Era pagã, sendo <strong>por</strong>tanto<br />

excluída d<strong>as</strong> vantagens dia a dia gozad<strong>as</strong> pelos ju<strong>de</strong>us. Residiam entre os fenícios muitos ju<strong>de</strong>us, e a<br />

notícia da obra <strong>de</strong> Cristo penetrara nessa região. Alguns <strong>de</strong>ntre o povo Lhe ouviram <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> e<br />

testemunharam <strong>as</strong> maravilhos<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> que realizava. Essa mulher ouvira falar do profeta que, dizia-se<br />

curava toda espécie <strong>de</strong> doenç<strong>as</strong>. Ao ser informada <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r, n<strong>as</strong>ceu-lhe a esperança no coração.<br />

Inspirada pelo amor materno, <strong>de</strong>cidiu apresentar-Lhe o c<strong>as</strong>o <strong>de</strong> sua filha. Tinha o firme <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong><br />

levar sua aflição a Jesus. Este <strong>de</strong>via curar-lhe a filha. Ela buscara auxílio dos <strong>de</strong>uses pagãos, m<strong>as</strong> não<br />

obtivera melhor<strong>as</strong>.<br />

E <strong>por</strong> vezes era tentada a pensar: Que po<strong>de</strong>rá fazer <strong>por</strong> mim esse Mestre judaico? M<strong>as</strong> fora-lhe<br />

dito: Ele cura toda espécie <strong>de</strong> doenç<strong>as</strong>, sejam 342 Barreir<strong>as</strong> <strong>de</strong>rrubad<strong>as</strong> ricos ou pobres os que Lhe vão<br />

pedir ajuda. Decidiu não per<strong>de</strong>r sua única esperança. Cristo conhecia a situação <strong>de</strong>ssa mulher. Sabia<br />

que O anelava ver, e colocara-Se-lhe no caminho. Mitigando-lhe a dor, po<strong>de</strong>ria dar viva representação<br />

do que pretendia ensinar. Para esse fim levara os discípulos àquele lugar. Desejava que vissem a<br />

ignorância existente em al<strong>de</strong>i<strong>as</strong> e cida<strong>de</strong>s vizinh<strong>as</strong> da terra <strong>de</strong> Israel. O povo a quem se <strong>de</strong>ra todo o<br />

ensejo <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sconhecia <strong>as</strong> necessida<strong>de</strong>s dos que os ro<strong>de</strong>avam. Esforço algum<br />

se fazia para ajudar <strong>as</strong> alm<strong>as</strong> em trev<strong>as</strong>. O muro <strong>de</strong> separação, criado pelo orgulho judaico, impedia<br />

os próprios discípulos <strong>de</strong> se compa<strong>de</strong>cerem do mundo pagão. Cumpria, <strong>por</strong>ém, quebrar ess<strong>as</strong> barreir<strong>as</strong>.<br />

280

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!