11.09.2016 Views

O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Novamente perguntou Pilatos: “Que acusações trazeis contra este Homem?” João 18:29. Os sacerdotes<br />

não lhe respon<strong>de</strong>ram à pergunta,m<strong>as</strong>,em palavr<strong>as</strong> que manifestavam sua irritação,disseram: “Se Este<br />

não fosse malfeitor, não To entregaríamos”. João 18:30. Quando os que compõem o Sinédrio, os<br />

primeiros homens da nação, te trazem um homem que julgam digno <strong>de</strong> morte, haverá necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

pedir uma acusação contra ele? Esperavam impressionar Pilatos com o sentimento da im<strong>por</strong>tância<br />

<strong>de</strong>les, levando-o <strong>as</strong>sim a concordar ao seu pedido sem muitos preliminares. Estavam ansiosos <strong>por</strong> ver<br />

ratificada a sentença; pois sabiam que o povo que testemunhara <strong>as</strong> maravilhos<strong>as</strong> obr<strong>as</strong> <strong>de</strong> Cristo<br />

po<strong>de</strong>ria contar uma história muito diversa da invenção que agora repetiam.<br />

Os sacerdotes pensavam que, com o fraco e vacilante Pilatos, po<strong>de</strong>riam sem dificulda<strong>de</strong> executar<br />

seus planos. Anteriormente, <strong>as</strong>sinara, precipitado, sentenç<strong>as</strong> <strong>de</strong> morte, con<strong>de</strong>nando homens que sabiam<br />

não serem dignos disso. Em sua estimação, <strong>de</strong> pouca im<strong>por</strong>tância era a vida <strong>de</strong> um preso; se inocente<br />

ou culpado, não era <strong>de</strong> especial conseqüência. Os sacerdotes esperavam que Pilatos infligisse agora a<br />

pena <strong>de</strong> morte a Jesus, sem O ouvir. Isso pediram como favor <strong>por</strong> oc<strong>as</strong>ião <strong>de</strong> sua gran<strong>de</strong> festa nacional.<br />

Havia, <strong>por</strong>ém, no Preso qualquer coisa que inibiu Pilatos <strong>de</strong> <strong>as</strong>sim proce<strong>de</strong>r. Não ousou fazê-lo. Leu o<br />

<strong>de</strong>sígnio dos sacerdotes. Lembrou-se <strong>de</strong> como, não fazia muito, Jesus ressuscitara a Lázaro, um homem<br />

que estivera morto <strong>por</strong> quatro di<strong>as</strong>; e <strong>de</strong>cidiu saber, antes <strong>de</strong> <strong>as</strong>sinar a sentença <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nação, quais<br />

eram <strong>as</strong> acusações contra Ele, e se podiam ser provad<strong>as</strong>. Se vosso juízo é suficiente, disse ele, <strong>por</strong> que<br />

trazeis a mim o Preso? “Levai-O vós, e julgai-O segundo a vossa lei”. João 18:31. Assim apertados,<br />

os sacerdotes disseram que já haviam sentenciado a Jesus, m<strong>as</strong> que era preciso a sentença <strong>de</strong> Pilatos<br />

para dar valida<strong>de</strong> a sua con<strong>de</strong>nação. Qual é vossa sentença? perguntou Pilatos. A <strong>de</strong> morte,<br />

respon<strong>de</strong>ram, m<strong>as</strong> não nos é lícito con<strong>de</strong>nar ninguém à morte. Pediram a Pilatos que aceit<strong>as</strong>se a palavra<br />

<strong>de</strong>les quanto à culpabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo, e cumprisse a sentença que haviam dado. Tomariam a<br />

responsabilida<strong>de</strong> do resultado.<br />

Pilatos não era juiz justo ou consciencioso; m<strong>as</strong> fraco como era em po<strong>de</strong>r moral, recusou<br />

conce<strong>de</strong>r essa petição. Não con<strong>de</strong>naria Jesus enquanto não fosse apresentada acusação contra Ele. Os<br />

sacerdotes encontravam-se num dilema. Viam que <strong>de</strong>viam encobrir sua hipocrisia sob o mais espesso<br />

véu. Não <strong>de</strong>viam permitir a impressão <strong>de</strong> que Cristo fora preso <strong>por</strong> motivos religiosos. Fosse isso<br />

apresentado como razão, e seu procedimento não teria nenhum valor para com Pilatos. Precisavam<br />

fazer parecer que Jesus estava trabalhando contra a lei comum; então po<strong>de</strong>ria ser c<strong>as</strong>tigado como<br />

ofensor político. Tumultos e insurreições contra o governo romano surgiam <strong>de</strong> contínuo entre os<br />

ju<strong>de</strong>us. Os romanos haviam procedido muito rigorosamente para com ess<strong>as</strong> revolt<strong>as</strong>, e estavam sempre<br />

520

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!