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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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sacrifício que todos <strong>de</strong>vem apren<strong>de</strong>r: “Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem neste mundo aborrece<br />

a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna”. João 12:25.<br />

Todos quantos <strong>de</strong>sejam produzir frutos como coobreiros <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong>vem cair primeiro no solo<br />

e morrer. A vida <strong>de</strong>ve ser lançada na cova da necessida<strong>de</strong> do mundo. O amor-próprio, o próprio<br />

interesse, <strong>de</strong>vem perecer. E a lei do sacrifício é a lei da conservação da vida. O lavrador conserva seus<br />

cereais lançando-os fora, <strong>por</strong> <strong>as</strong>sim dizer. O mesmo quanto à vida humana. Dar é viver. A vida que há<br />

<strong>de</strong> ser conservada, é a que se dá abundantemente em serviço para Deus e o homem. Aqueles que<br />

sacrificam a existência <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> Cristo neste mundo, conservá-la-ão para a vida eterna. A vida<br />

g<strong>as</strong>ta para o próprio eu, é como o grão que se come. Desaparece, m<strong>as</strong> não há aumento. Junte o homem<br />

para si tudo quanto po<strong>de</strong>; viva, pense e faça planos para o próprio proveito; sua vida p<strong>as</strong>sará, no<br />

entanto, e ele nada terá. A lei do serviço do próprio eu, é a lei da <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> si mesmo. “Se alguém<br />

Me serve”, disse Jesus, “Siga-Me, e, on<strong>de</strong> Eu estiver, ali estará também o Meu servo. E, se alguém Me<br />

servir, Meu Pai o honrará”. João 12:26. Todos quantos carregaram com Cristo a cruz do sacrifício,<br />

partilharão com Ele <strong>de</strong> Sua glória. A alegria <strong>de</strong> Cristo, em Sua humilhação e dor, era que Seus<br />

discípulos fossem glorificados com Ele. Eles são o fruto <strong>de</strong> Seu sacrifício.<br />

A formação, neles, <strong>de</strong> Seu próprio caráter e espírito, eis Sua recompensa, e será <strong>por</strong> toda a<br />

eternida<strong>de</strong> a Sua alegria. Esta alegria eles, os discípulos, partilharão com Ele, ao ser visto em outros<br />

corações e outr<strong>as</strong> vid<strong>as</strong> o fruto <strong>de</strong> seus labores e sacrifícios. São coobreiros <strong>de</strong> Cristo, e o Pai os honrará<br />

como honra Seu Filho. A mensagem dos gregos, prenunciando, como fazia, a reunião dos gentios,<br />

trouxe à mente <strong>de</strong> Jesus Sua inteira missão. A obra da re<strong>de</strong>nção p<strong>as</strong>sou <strong>por</strong> diante dEle, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tempo<br />

em que, no Céu, foi elaborado o plano, até à morte, tão próxima agora. Uma misteriosa nuvem pareceu<br />

envolver o Filho <strong>de</strong> Deus. Sua sombra foi sentida pelos que O ro<strong>de</strong>avam. Ele quedou absorto em Seus<br />

pensamentos. Rompeu <strong>por</strong> fim o silêncio com <strong>as</strong> doloros<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>: “Agora a Minha alma está<br />

perturbada; e que direi Eu? Pai, salva-Me <strong>de</strong>sta hora”. João 12:27. Antecipadamente bebia Cristo o<br />

cálice da amargura. Sua humanida<strong>de</strong> recuava da hora do abandono, quando, segundo tod<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />

aparênci<strong>as</strong>, seria <strong>de</strong>samparado pelo próprio Deus, quando todos O veriam c<strong>as</strong>tigado, ferido <strong>de</strong> Deus, e<br />

aflito. Recuava <strong>de</strong> ser exposto publicamente, <strong>de</strong> ser tratado como o pior dos criminosos, e da <strong>de</strong>sonra<br />

e ignominiosa morte. Um pressentimento <strong>de</strong> Seu conflito com os po<strong>de</strong>res d<strong>as</strong> trev<strong>as</strong>, um sentimento<br />

do horrível fardo da transgressão humana, e da ira do Pai <strong>por</strong> causa do pecado, fez com que o espírito<br />

<strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong>sfalecesse, estampando-se-Lhe no rosto a pali<strong>de</strong>z da morte.<br />

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