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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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atraídos para Cristo em maior amor, foram atraídos uns para os outros. Sentiram que o Céu estava<br />

muito próximo, e que <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> que escutavam era uma mensagem a eles enviada <strong>por</strong> seu Pai<br />

celestial. “Na verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> vos digo”, continuou Cristo, “que aquele que crê em Mim também<br />

fará <strong>as</strong> obr<strong>as</strong> que Eu faço”. João 14:12.<br />

O Salvador estava profundamente ansioso <strong>por</strong> que Seus discípulos compreen<strong>de</strong>ssem para que<br />

fim Sua divinda<strong>de</strong> estava unida à humanida<strong>de</strong>. Ele veio ao mundo para manifestar a glória <strong>de</strong> Deus, a<br />

fim <strong>de</strong> que o homem fosse erguido <strong>por</strong> Seu po<strong>de</strong>r restaurador. Deus Se revelou nEle, para que Se<br />

pu<strong>de</strong>sse manifestar neles. Jesus não revelou qualida<strong>de</strong>s, nem exerceu po<strong>de</strong>res que os homens não<br />

possam possuir mediante a fé nEle. Sua perfeita humanida<strong>de</strong> é a que todos os Seus seguidores po<strong>de</strong>m<br />

possuir, se forem sujeitos a Deus como Ele o foi. “E <strong>as</strong> fará maiores do que est<strong>as</strong>; <strong>por</strong>que Eu vou para<br />

Meu Pai.” Por est<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> Cristo não queria dizer que <strong>as</strong> obr<strong>as</strong> dos discípulos seriam <strong>de</strong> um mais<br />

exaltado caráter que <strong>as</strong> Su<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> que seriam <strong>de</strong> maior extensão. Ele não Se refere meramente à<br />

operação <strong>de</strong> milagres, m<strong>as</strong> a tudo quanto se realiza sob a operação do Espírito Santo. Depois da<br />

<strong>as</strong>censão do Senhor, os discípulos compreen<strong>de</strong>ram o cumprimento <strong>de</strong> Sua promessa. As cen<strong>as</strong> da<br />

crucifixão, ressurreição e <strong>as</strong>censão <strong>de</strong> Cristo foram para eles viv<strong>as</strong> realida<strong>de</strong>s. Viram que <strong>as</strong> profeci<strong>as</strong><br />

se haviam cumprido literalmente. Examinaram <strong>as</strong> Escritur<strong>as</strong>, e aceitaram-lhes o ensino com fé e<br />

segurança anteriormente <strong>de</strong>sconhecid<strong>as</strong>. Sabiam que o divino Mestre era tudo quanto afirmava ser.<br />

Ao contarem o que haviam experimentado, e exaltarem o amor <strong>de</strong> Deus, o coração dos homens<br />

abrandava-se e rendia-se, e multidões criam em Jesus. A promessa do Salvador a Seus discípulos, é<br />

uma promessa a Sua igreja até ao fim dos séculos. Não era o <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> Deus que Seu maravilhoso<br />

plano para redimir os homens realiz<strong>as</strong>se apen<strong>as</strong> insignificantes resultados. Todos quantos se puserem<br />

ao trabalho, não confiando no que eles próprios possam fazer, m<strong>as</strong> no que Deus <strong>por</strong> eles e <strong>por</strong><br />

intermédio <strong>de</strong>les possa realizar, hão <strong>de</strong> certamente ver o cumprimento <strong>de</strong> Sua promessa. “E <strong>as</strong> fará<br />

maiores do que est<strong>as</strong>”, <strong>de</strong>clara Ele, “<strong>por</strong>que Eu vou para Meu Pai.” Até então os discípulos não estavam<br />

familiarizados com os ilimitados recursos e po<strong>de</strong>r do Salvador. Disse-lhes Ele: “Até agora nada<br />

pedistes em Meu nome”. João 16:24. Explicou que o segredo <strong>de</strong> seu êxito estaria em pedir forç<strong>as</strong> e<br />

graça em Seu nome. Ele estaria diante do Pai para fazer a petição <strong>por</strong> eles. A prece do humil<strong>de</strong><br />

suplicante, apresenta-a como Seu próprio <strong>de</strong>sejo em favor daquela alma. Toda sincera oração é ouvida<br />

no Céu. Talvez não seja expressa fluentemente; m<strong>as</strong> se nela estiver o coração, <strong>as</strong>cen<strong>de</strong>rá ao santuário<br />

em que Jesus ministra, e Ele a apresentará ao Pai sem uma palavra <strong>de</strong>salinhada, sem uma dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> enunciação, bela e fragrante com o incenso <strong>de</strong> Sua própria perfeição.<br />

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