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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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predissera o Salvador o tratamento que havia <strong>de</strong> receber. Dissera: “Pois Me ro<strong>de</strong>aram cães; o<br />

ajuntamento <strong>de</strong> malfeitores Me cercou, transp<strong>as</strong>saram-Me <strong>as</strong> mãos e os pés. Po<strong>de</strong>ria contar todos os<br />

Meus ossos; eles Me vêem e Me contemplam. Repartem entre si os Meus vestidos, e lançam sortes<br />

sobre a Minha túnica”. Salmos 22:16-18. A profecia quanto a Su<strong>as</strong> vestes cumpriu-se sem conselho<br />

nem interferência <strong>de</strong> amigos ou inimigos do Crucificado. Aos soldados que O puseram na cruz, foram<br />

dados os Seus vestidos. Cristo ouviu a altercação dos homens, enquanto os dividiam entre si. Sua<br />

túnica era tecida <strong>de</strong> alto a baixo, sem costur<strong>as</strong>, e disseram: “Não a r<strong>as</strong>guemos, m<strong>as</strong> lancemos sorte<br />

sobre ela, para ver <strong>de</strong> quem será.” Em outra profecia <strong>de</strong>clarou o Salvador: “Afront<strong>as</strong> Me quebrantaram<br />

o coração, e estou fraquíssimo. Esperei <strong>por</strong> alguém que tivesse compaixão, m<strong>as</strong> não houve nenhum; e<br />

<strong>por</strong> consoladores, m<strong>as</strong> não os achei. Deram-Me fel <strong>por</strong> mantimento, e na Minha se<strong>de</strong> Me <strong>de</strong>ram a beber<br />

vinagre”. Salmos 69:20, 21.<br />

Aos que pa<strong>de</strong>ciam morte <strong>de</strong> cruz, era permitido ministrar uma poção entorpecente, para<br />

amortecer a sensação <strong>de</strong> dor. Essa foi oferecida a Jesus; m<strong>as</strong>, havendo-a provado, recusou-a. Não<br />

aceitaria nada que Lhe obscurecesse a mente. Sua fé <strong>de</strong>via ater-se firmemente a Deus. Essa era Sua<br />

única força. Obscurecer a mente era oferecer vantagem a Satanás. Os inimigos <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong>scarregaram<br />

sobre Ele sua cólera, enquanto pendia da cruz. Sacerdotes, príncipes e escrib<strong>as</strong> uniram-se à turba em<br />

zombar do moribundo Salvador. No batismo e na transfiguração, a voz <strong>de</strong> Deus se fizera ouvir,<br />

proclamando Cristo Seu Filho. Outra vez justamente antes <strong>de</strong> ser Cristo traído, o Pai falara, testificando<br />

<strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>. Agora, <strong>por</strong>ém, muda permanecia a voz do Céu. Nenhum testemunho se ouviu em<br />

favor <strong>de</strong> Cristo. Sozinho sofreu maus-tratos e escárnios da parte dos ímpios. “Se és Filho <strong>de</strong> Deus”,<br />

diziam, “<strong>de</strong>sce da cruz.” “Salve-Se a Si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido <strong>de</strong> Deus.” No <strong>de</strong>serto<br />

da tentação, <strong>de</strong>clarara Satanás: “Se Tu és o Filho <strong>de</strong> Deus, manda que est<strong>as</strong> pedr<strong>as</strong> se tornem em pães.”<br />

“Se Tu és o Filho <strong>de</strong> Deus, lança-Te <strong>de</strong> aqui abaixo” — do pináculo do templo. Mateus 4:3, 6.<br />

E Satanás com seus anjos, em forma humana, achava-se presente ao pé da cruz. O arquiinimigo<br />

e su<strong>as</strong> hostes cooperavam com os sacerdotes e príncipes. Os mestres do povo haviam estimulado a<br />

turba ignorante a pronunciar julgamento contra um homem a quem muitos <strong>de</strong>ntre ela nem sequer<br />

tinham visto, até serem solicitados a dar testemunho contra Ele. Sacerdotes, príncipes, fariseus e a<br />

endurecida plebe coligavam-se num satânico frenesi. Os gui<strong>as</strong> religiosos se uniram a Satanás e a seus<br />

anjos. Cumpriam-lhes <strong>as</strong> or<strong>de</strong>ns. Jesus, sofrendo e moribundo, ouvia cada palavra, ao <strong>de</strong>clararem os<br />

sacerdotes: “Salvou os outros, e não po<strong>de</strong> salvar-Se a Si mesmo. O Cristo, o Rei <strong>de</strong> Israel, <strong>de</strong>sça agora<br />

da cruz, para que O vejamos e acreditemos”. Mateus 27:42, 43. Cristo po<strong>de</strong>ria haver <strong>de</strong>scido da cruz.<br />

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