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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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sorveu do espírito <strong>de</strong> Seu abnegado amor — amor que “não se ensoberbece, [...] não busca os seus<br />

interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1 Coríntios 13:4, 5) — amor que move o discípulo, como<br />

fazia ao Senhor, a dar tudo, a viver, trabalhar e sacrificar-se, até à própria morte, pela salvação da<br />

humanida<strong>de</strong>.<br />

Este espírito foi manifestado na vida <strong>de</strong> Paulo. Disse ele: “Para mim o viver é Cristo”; pois sua<br />

vida revelava Cristo aos homens; “e o morrer é ganho” — ganho para Cristo; a própria morte tornaria<br />

patente o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Sua graça, e atrairia alm<strong>as</strong> para Ele. “Cristo será [...] engran<strong>de</strong>cido no meu corpo”,<br />

disse ele, “seja pela vida, seja pela morte”. Filipenses 1:21, 20. Quando os <strong>de</strong>z ouviram do pedido <strong>de</strong><br />

Tiago e João, ficaram muito <strong>de</strong>sgostosos. O mais elevado lugar no reino era exatamente o que cada<br />

um <strong>de</strong>les buscava para si mesmo, e zangaram-se <strong>por</strong>que os dois discípulos lhes houvessem obtido<br />

aparente vantagem. Novamente o conflito acerca <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>veria ser o maior estava a ponto <strong>de</strong> se<br />

renovar, quando Jesus, chamando-os a Si, disse aos indignados discípulos: “Sabeis que os que julgam<br />

ser príncipes d<strong>as</strong> gentes <strong>de</strong>l<strong>as</strong> se <strong>as</strong>senhoreiam, e os seus gran<strong>de</strong>s usam <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> sobre el<strong>as</strong>; m<strong>as</strong><br />

entre vós não será <strong>as</strong>sim.”<br />

Nos reinos do mundo, a posição implicava em engran<strong>de</strong>cimento próprio. Supunha-se que o povo<br />

existia para benefício d<strong>as</strong> cl<strong>as</strong>ses dominantes. Influência, fortuna, educação eram outros tantos meios<br />

<strong>de</strong> empolgar <strong>as</strong> m<strong>as</strong>s<strong>as</strong> para proveito dos dirigentes. As cl<strong>as</strong>ses mais alt<strong>as</strong> <strong>de</strong>viam pensar, <strong>de</strong>cidir, gozar<br />

e dominar; às mais humil<strong>de</strong>s cumpria obe<strong>de</strong>cer e servir. A religião, como tudo mais, era uma questão<br />

<strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>. Do povo esperava-se que acredit<strong>as</strong>se e proce<strong>de</strong>sse segundo a direção <strong>de</strong> seus superiores.<br />

O direito do homem como homem — pensar e agir <strong>por</strong> si mesmo — era inteiramente postergado.<br />

Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não à autorida<strong>de</strong>,<br />

m<strong>as</strong> ao serviço, os fortes a sofrer <strong>as</strong> fraquez<strong>as</strong> dos fracos.<br />

Po<strong>de</strong>r, posição, talento, educação colocavam seus possuidores sob maior <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> servir aos<br />

semelhantes. Ainda ao mais humil<strong>de</strong> dos discípulos <strong>de</strong> Cristo, é dito: “Tudo isso é <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> vós”.<br />

2 Coríntios 4:15. “O Filho do homem não veio para ser servido, m<strong>as</strong> para servir e para dar a Sua vida<br />

em resgate <strong>de</strong> muitos”. Mateus 20:28. Entre Seus discípulos, Cristo era em todos os sentidos Aquele<br />

sobre quem repousavam os cuidados e responsabilida<strong>de</strong>s. Partilhava da pobreza <strong>de</strong>les, exercia<br />

abnegação em seu benefício, ia adiante <strong>de</strong>les para lhes aplainar os mais ásperos caminhos e <strong>de</strong>veria<br />

consumar em breve Sua obra terrestre, entregando a própria vida. O princípio sobre que Ele agia <strong>de</strong>ve<br />

atuar nos membros da igreja, que é Seu corpo. O plano e a b<strong>as</strong>e da salvação são amor. No reino <strong>de</strong><br />

Cristo, são maiores os que seguem o exemplo <strong>por</strong> Ele dado e proce<strong>de</strong>m como p<strong>as</strong>tores <strong>de</strong> Seu rebanho.<br />

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