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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Contudo, não era na posse da força onipotente que Ele <strong>de</strong>scansava. Não era como o “Senhor da<br />

Terra, do mar e do Céu” que repousava em sossego. Esse po<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>pusera-o Ele, e diz: “Eu não posso<br />

<strong>de</strong> Mim mesmo fazer coisa alguma”. João 5:30. Confiava no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Seu Pai. Foi pela fé — no amor<br />

e cuidado <strong>de</strong> Deus — que Jesus repousou, e o po<strong>de</strong>r que impôs silêncio à tempesta<strong>de</strong>, foi o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

Deus. Como Jesus <strong>de</strong>scansou pela fé no cuidado do Pai, <strong>as</strong>sim <strong>de</strong>vemos repousar no <strong>de</strong> nosso Salvador.<br />

Houvessem os discípulos confiado nEle, e ter-se-iam conservado calmos. Seu temor, no tempo do<br />

perigo, revelava-lhes a incredulida<strong>de</strong>. Em seu esforço para se salvarem, esqueceram a Jesus; e foi<br />

apen<strong>as</strong> quando, <strong>de</strong>sesperando <strong>de</strong> si mesmos, se voltaram para Ele, que os pô<strong>de</strong> socorrer.<br />

Quant<strong>as</strong> vezes se repete em nós a experiência dos discípulos Quando <strong>as</strong> tempesta<strong>de</strong>s d<strong>as</strong><br />

tentações se levantam, e fuzilam os terríveis relâmpagos,e <strong>as</strong> ond<strong>as</strong> se avolumam <strong>por</strong> sobre nossa<br />

cabeça, sozinhos combatemos contra a tormenta, esquecendo-nos <strong>de</strong> que existe Alguém que nos po<strong>de</strong><br />

valer. Confiamos em nossa própria força até que nos foge a esperança, e vemo-nos qu<strong>as</strong>e a perecer.<br />

Lembramo-nos então <strong>de</strong> Jesus, e se O invocarmos para nos salvar, não o faremos em vão. Embora nos<br />

reprove magoado a incredulida<strong>de</strong> e a confiança em nós mesmos, nunca <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> nos conce<strong>de</strong>r o auxílio<br />

<strong>de</strong> que necessitamos. Seja em terra ou no mar, se, temos no coração o Salvador, nada há a temer. A fé<br />

viva no Re<strong>de</strong>ntor serena o mar da vida, e Ele nos guardará do perigo pela maneira que sabe ser a<br />

melhor.<br />

Outra lição espiritual há neste milagre <strong>de</strong> acalmar a tempesta<strong>de</strong>. A vida <strong>de</strong> todo homem testifica<br />

da veracida<strong>de</strong> d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> da Escritura: “Os ímpios são como o mar bravo, que se não po<strong>de</strong> aquietar.<br />

[...] Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz”. Isaí<strong>as</strong> 57:20, 21. O pecado <strong>de</strong>struiu-nos a paz. E<br />

enquanto o eu não é subjugado, não po<strong>de</strong>mos encontrar repouso. As paixões dominantes do coração,<br />

po<strong>de</strong>r algum humano po<strong>de</strong> sujeitar. Somos aí tão impotentes, quanto os discípulos para acalmar a<br />

esbravejante tempesta<strong>de</strong>. M<strong>as</strong> Aquele que mandou aquietarem-se <strong>as</strong> ond<strong>as</strong> da Galiléia, proferiu para<br />

cada alma a palavra <strong>de</strong> paz.<br />

Por mais furiosa que seja a tormenta, os que para Jesus se volverem com o grito: “Senhor, salvanos”,<br />

encontrarão livramento. Sua graça, que reconcilia a alma com Deus, acaba com a luta da paixão<br />

humana, e em Seu amor encontra paz o coração. “Faz cessar a tormenta, e acalmam-se <strong>as</strong> ond<strong>as</strong>. Então<br />

se alegram com a bonança; e Ele <strong>as</strong>sim os leva ao <strong>por</strong>to <strong>de</strong>sejado”. Salmos 107:29, 30. “Sendo pois<br />

justificados pela fé, temos paz com Deus, <strong>por</strong> nosso Senhor Jesus Cristo.” “E o efeito da justiça será<br />

paz, e a operação da justiça repouso e segurança, para sempre”. Romanos 5:1; Isaí<strong>as</strong> 32:17. De manhã<br />

cedo o Salvador e Seus companheiros chegaram à praia, e a luz do Sol n<strong>as</strong>cente banhava a terra como<br />

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