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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Aí se achava o registro <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> mil anos do protetor cuidado e terno amor <strong>de</strong> Cristo, como <strong>de</strong><br />

um pai tratando com um filho único. Naquele templo emitiram os profet<strong>as</strong> su<strong>as</strong> solenes advertênci<strong>as</strong>.<br />

Ali foram agitados os ar<strong>de</strong>ntes incensários, enquanto o incenso, <strong>de</strong> mistura com <strong>as</strong> orações dos<br />

adoradores, <strong>as</strong>cen<strong>de</strong>ra para Deus. Ali fluíra o sangue dos animais, tipo do sangue <strong>de</strong> Cristo. Ali<br />

manifestara Jeová sua glória sobre o propiciatório. Ali oficiaram os sacerdotes, e a pompa do símbolo<br />

e da cerimônia havia continuado <strong>por</strong> séculos. Tudo isso, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong>via ter um fim. Jesus ergueu a mão<br />

— aquela mão que tant<strong>as</strong> vezes beneficiara os enfermos e sofredores — e movendo-a na direção da<br />

con<strong>de</strong>nada cida<strong>de</strong>, em entrecortad<strong>as</strong> fr<strong>as</strong>es <strong>de</strong> dor, exclamou: “Ah! se tu soubesses também, ao menos<br />

neste teu dia, o que à tua paz pertence!” Luc<strong>as</strong> 19:42. Aí Se <strong>de</strong>teve o Salvador e <strong>de</strong>ixou <strong>por</strong> dizer qual<br />

seria a condição <strong>de</strong> Jerusalém, houvesse ela aceito o auxílio que Deus lhe <strong>de</strong>sejava dar — o dom <strong>de</strong><br />

Seu bem-amado Filho.<br />

Se Jerusalém houvesse sabido o que era seu privilégio saber, e dado ouvidos à luz que o Céu lhe<br />

enviara, teria permanecido <strong>de</strong> pé no orgulho <strong>de</strong> sua prosperida<strong>de</strong>, rainha <strong>de</strong> reinos, livre na força do<br />

po<strong>de</strong>r dado <strong>por</strong> seu Deus. Não teria havido soldados armados às su<strong>as</strong> <strong>por</strong>t<strong>as</strong>, nem ban<strong>de</strong>ir<strong>as</strong> roman<strong>as</strong><br />

tremulando <strong>de</strong> seus muros. O glorioso <strong>de</strong>stino que felicitaria Jerusalém, houvesse ela aceito o<br />

Re<strong>de</strong>ntor, surgiu aos olhos do Filho <strong>de</strong> Deus. Viu que, <strong>por</strong> meio dEle, seria ela curada <strong>de</strong> sua grave<br />

enfermida<strong>de</strong>, libertada da escravidão e estabelecida como a po<strong>de</strong>rosa metrópole da Terra. De su<strong>as</strong><br />

muralh<strong>as</strong> partiria a pomba da paz, em direção <strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> nações. Seria ela o dia<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> glória do<br />

mundo. M<strong>as</strong> a brilhante visão do que po<strong>de</strong>ria haver sido Jerusalém se <strong>de</strong>svanece aos olhos do Salvador.<br />

Compreen<strong>de</strong> o que ela é então, sob o jugo romano, sob o <strong>de</strong>sagrado <strong>de</strong> Deus, con<strong>de</strong>nada ao Seu juízo<br />

retribuidor. Reata o fio <strong>de</strong> Sua lamentação: “M<strong>as</strong> agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque di<strong>as</strong><br />

virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão <strong>de</strong> trincheir<strong>as</strong>, e te sitiarão, e te estreitarão <strong>de</strong> tod<strong>as</strong><br />

<strong>as</strong> band<strong>as</strong>, e te <strong>de</strong>rribarão, a ti e aos teus filhos que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> ti estiverem; e não <strong>de</strong>ixarão em ti pedra<br />

sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação”. Luc<strong>as</strong> 19:42-44.<br />

Cristo veio para salvar Jerusalém com seus filhos; m<strong>as</strong> o orgulho farisaico, a hipocrisia, a inveja<br />

e a malda<strong>de</strong> O impediram <strong>de</strong> realizar Seu <strong>de</strong>sígnio. Jesus sabia a terrível retribuição com que seria<br />

visitada a con<strong>de</strong>nada cida<strong>de</strong>. Viu Jerusalém cercada <strong>de</strong> exércitos, os sitiados habitantes levados à fome<br />

e à morte, mães alimentando-se do corpo morto dos próprios filhos, e tanto pais como filhos<br />

arrebatando um ao outro o último pedaço <strong>de</strong> pão, <strong>de</strong>struída a afeição natural pel<strong>as</strong> corrosiv<strong>as</strong> angústi<strong>as</strong><br />

da fome. Viu que a obstinação dos ju<strong>de</strong>us, segundo se evi<strong>de</strong>nciava no rejeitar da salvação <strong>por</strong> Ele<br />

oferecida, os levaria também a recusar submissão aos exércitos inv<strong>as</strong>ores. Contemplou o Calvário, no<br />

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