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O Desejado de Todas as Nações por Ellen Gould Harmon White

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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pesso<strong>as</strong>, caminhara sobre <strong>as</strong> ond<strong>as</strong>, e Sua palavra impusera calma ao revoltado mar. Repetidamente<br />

lera o coração dos homens como um livro aberto; expulsara <strong>de</strong>mônios e ressuscitara mortos. Os<br />

principais tinham diante <strong>de</strong> si <strong>as</strong> prov<strong>as</strong> <strong>de</strong> Sua messianida<strong>de</strong>. Decidiram então não pedir nenhum sinal<br />

<strong>de</strong> Sua autorida<strong>de</strong>, m<strong>as</strong> tirar dEle qualquer confissão ou <strong>de</strong>claração que O pu<strong>de</strong>ssem con<strong>de</strong>nar.<br />

Dirigindo-se ao templo, on<strong>de</strong> Ele estava ensinando, puseram-se a interrogá-Lo: “Com que autorida<strong>de</strong><br />

fazes isto? e quem Te <strong>de</strong>u tal autorida<strong>de</strong>?” Mateus 21:23. Esperavam que Ele <strong>de</strong>clar<strong>as</strong>se proce<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

Deus Sua autorida<strong>de</strong>. Essa afirmação intentavam negar. M<strong>as</strong> Jesus os enfrentou com outra<br />

interrogação, aparentemente ligada a <strong>as</strong>sunto diverso, e tornou Sua resposta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da que eles<br />

<strong>de</strong>ssem a essa pergunta. “O batismo <strong>de</strong> João”, disse Ele, “<strong>de</strong> on<strong>de</strong> era? Do Céu, ou dos homens?”<br />

Mateus 21:25.<br />

Viram os sacerdotes encontrar-se diante <strong>de</strong> um dilema do qual nenhum sofisma os podia livrar.<br />

Se dissessem que o batismo <strong>de</strong> João era do Céu, tornar-se-ia patente sua incoerência. Cristo diria:<br />

Então <strong>por</strong> que não o crestes? João testificara <strong>de</strong> Cristo: “Eis o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, que tira o pecado do<br />

mundo”. João 1:29. Se os sacerdotes acredit<strong>as</strong>sem no testemunho <strong>de</strong> João, como po<strong>de</strong>riam negar a<br />

messianida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo? Se <strong>de</strong>clar<strong>as</strong>sem sua crença real, <strong>de</strong> que o ministério <strong>de</strong> João era dos homens,<br />

trariam sobre si mesmos uma tempesta<strong>de</strong> <strong>de</strong> indignação; pois o povo acreditava que João era profeta.<br />

Com vivo interesse aguardava o povo a <strong>de</strong>cisão. Sabia que os sacerdotes haviam professado aceitar o<br />

ministério <strong>de</strong> João, e esperavam que reconhecessem indiscutivelmente que fora enviado <strong>por</strong> Deus. M<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> conferenciarem em segredo entre si, <strong>de</strong>cidiram não se comprometer. Professando<br />

hipocritamente ignorância, disseram: “Não sabemos.” “Nem Eu vos digo com que autorida<strong>de</strong> faço<br />

isto” (Mateus 21:27), disse Jesus. Escrib<strong>as</strong>, sacerdotes e principais ficaram todos em silêncio.<br />

Confundidos e <strong>de</strong>cepcionados, quedaram cabisbaixos, não ousando insistir em interrogar a Cristo.<br />

Por sua covardia e in<strong>de</strong>cisão haviam, em gran<strong>de</strong> medida, perdido o respeito do povo, que se<br />

achava então ao lado, divertido <strong>de</strong> ver <strong>de</strong>rrotados esses orgulhosos homens, cheios <strong>de</strong> justiça própria.<br />

<strong>Tod<strong>as</strong></strong> ess<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> e atos <strong>de</strong> Cristo eram im<strong>por</strong>tantes, e sua influência <strong>de</strong>via ser experimentada em<br />

grau sempre crescente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Sua crucifixão e <strong>as</strong>censão. Muitos dos que tinham esperado<br />

ansiosamente o resultado da pergunta <strong>de</strong> Jesus, afinal se tornariam discípulos Seus, havendo sido pela<br />

primeira vez atraídos a Ele na- [quele dia cheio <strong>de</strong> acontecimentos. A cena do pátio do templo nunca<br />

mais se apagaria da memória <strong>de</strong>les. Era <strong>as</strong>sinalado o contr<strong>as</strong>te en- tre Jesus e o sumo sacerdote, quando<br />

juntos falavam. O orgulhoso dignitário do templo estava trajado <strong>de</strong> ric<strong>as</strong> e custos<strong>as</strong> vestiment<strong>as</strong>. Tinha<br />

na cabeça uma brilhante tiara. Seu <strong>por</strong>te era majestoso, os cabelos e a longa barba prateados pela ida<strong>de</strong>.<br />

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