16.01.2013 Views

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ELABORAÇÃO DE UMA FARINHA DE FAVA: ESTUDOS PRELIMINARES<br />

DAIANA GABRIELA ROMANA MACHADO BEZERRA<br />

TERCIA INGRID DE MELO<br />

Orientador: PRISCILA VANINI D. DE M. QUEIROGA<br />

Curso: CST EM GASTRONOMIA<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS<br />

A fava é uma leguminosa com características muito próximas ao feijão e <strong>de</strong>mais leguminosas como ervilha, grão-<br />

-<strong>de</strong>-bico, lentilha, soja e tremoço. Algumas <strong>da</strong>s características que permitem a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> fava é a germinação<br />

epígena, on<strong>de</strong> as folhas são mais escuras que em outras espécies do gênero: as bractéolas pequenas e pontiagu<strong>da</strong>s,<br />

vagens bastante compri<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> forma geralmente oblonga e recurva<strong>da</strong>, com duas alturas distintas, e número <strong>de</strong> sementes<br />

variando <strong>de</strong> duas a quatro. A cultura <strong>da</strong> fava tem pouca atenção por parte dos órgãos <strong>de</strong> pesquisa e extensão,<br />

o que tem resultado em limitado conhecimento <strong>da</strong>s características agronômicas <strong>da</strong> cultura. A fava é extremamente<br />

energética, mas possui um baixo teor <strong>de</strong> água quando compara<strong>da</strong>s com as verduras frescas, po<strong>de</strong>ndo ser armazena<strong>da</strong><br />

por longos períodos. Nas dietas vegetarianas, a fava é uma importante fonte <strong>de</strong> proteína vegetal juntamente com<br />

os grãos e vegetais. Elas possuem uma boa quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fibras que aju<strong>da</strong>m a diminuir o colesterol, carboidratos<br />

complexos, vitaminas e minerais. Além disso, são ricas em proteínas e carboidratos, possuindo pouca gordura, na<br />

sua maioria não satura<strong>da</strong>. As favas também são uma fonte importante <strong>de</strong> vitaminas do tipo B. O valor calórico <strong>da</strong><br />

fava por 100g quando fresca é <strong>de</strong> 60 kcal e seca sobe até 300 Kcal. Diante do exposto, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho<br />

foi <strong>de</strong>senvolver uma farinha <strong>de</strong> fava para que esta possa ser testa<strong>da</strong> em outras preparações em substituição <strong>de</strong> outras<br />

farinhas comumente encontra<strong>da</strong>s no mercado, além <strong>de</strong> trazer novos usos e difundir esse alimento tão rico em<br />

nutrientes. Para isso foram realizados testes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sidratação <strong>da</strong> fava raja<strong>da</strong>, adquiri<strong>da</strong> no comercio local, realizados<br />

em um forno combinado, na cozinha pe<strong>da</strong>gógica do curso CST em Gastronomia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Potiguar, partindo<br />

<strong>de</strong> uma massa <strong>de</strong> 250g <strong>de</strong> fava a uma temperatura <strong>de</strong> 1000C por 60 minutos. Após a <strong>de</strong>sidratação <strong>da</strong> fava, esta foi<br />

processa<strong>da</strong> em um liquidificador industrial para obtenção <strong>da</strong> farinha. Em segui<strong>da</strong>, foi realiza<strong>da</strong> a análise <strong>da</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

em triplicata, conforme a<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong> metodologia do Instituto Adolpho Lutz aquecendo as amostras a 1050C por 1<br />

hora em pesa-filtros previamente tarados. Os resultados obtidos apontam uma fava <strong>de</strong>sidrata<strong>da</strong> com uma umi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

média <strong>de</strong> 9,13% indicando um bom resultado, porém este alimento ain<strong>da</strong> não po<strong>de</strong> ser chamado <strong>de</strong> farinha, pois para<br />

isso, segundo a legislação brasileira, sua umi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>veria estar no máximo a 6%. Conclui-se que se faz necessário<br />

um aprimoramento <strong>de</strong>sse estudo preliminar, modificando-se as condições operacionais <strong>de</strong> tempo e temperatura no<br />

intuito <strong>de</strong> se obter uma farinha <strong>de</strong> fava para que possa ser utiliza<strong>da</strong> em novas preparações.<br />

Palavras-chave: Farinha. Fava. Alimentos.<br />

118 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011<br />

CST EM GASTRONOMIA

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!