XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

ENFERMAGEM
A Doença Hipertensiva Especifica da Gravidez (DHEG) é uma complicação gestacional, com incidência de 5 a 10%
de taxa de mortalidade materna, e fetal em torno de 20%. Consiste em um distúrbio que pode ser diagnosticado
a partir da 20° semana de gestação, sendo caracterizada pela hipertensão, proteinuria e edema, comumente denominado
tríade sintomática. A mesma se divide em pré-eclampsia, eclampsia e síndrome de HELLP, de acordo
com a evolução do distúrbio. A eclampsia se destaca pelo surgimento de convulsões, enquanto a síndrome de
HELLP caracteriza-se por plaquetopenia, hemólise, e aumento das enzimas hepáticas. O enfermeiro, na estratégia
de saúde da família, acompanha a mulher ao longo do pré-natal e, diante do diagnóstico de DHEG, a enfermagem
depara-se com uma gestante em situação de fragilidade, necessitando de orientações, esclarecimentos e cuidados.
Nesse sentido, este artigo tem como objetivo identificar ações e orientações de enfermagem às gestantes com
diagnóstico de DHEG. O estudo consiste em uma revisão integrativa, do tipo descritiva, realizada através de consulta
a artigos completos das bases de dados Scielo, LILACS, MEDLINE e BDENF, publicados entre 2005 e 2011,
assim como referenciais teóricos, como livros e manuais. O enfermeiro, ao acolher gestantes com DHEG, trabalha
em parceria com o acompanhamento médico, para evitar o desenvolvimento das formas graves da doença, como
a eclampsia e a síndrome de HELLP. A avaliação começa ao identificar as queixas que podem indicar a evolução
da doença. Deve-se monitorar a PA continuamente, avaliar os edemas e, em alguns casos, poderão ser realizadas
apenas modificações em hábitos diários, como alimentação e exercícios moderados. Conclui-se que diminuir a incidência
das complicações desta patologia é essencial para a enfermagem, que está sempre presente e acompanha
esta paciente em seu pré-natal. Para isso, é necessário um planejamento da assistência de enfermagem para um
acompanhamento eficaz da gestante com doença hipertensiva, visando a ações de promoção à saúde, aliadas ao
tratamento médico, contribuindo para sua melhora e evitando o agravamento do quadro.
Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Período Gestacional. Doença Hipertensiva Especifica da Gravidez.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇAS PORTADORAS DE HIDROCEFALIA
SANDRA MARIA DA CONCEIÇÃO DA MATA
MARILUCE SOUZA DA SILVA
Orientador: JALESKA SANTOS OLINTO TRINDADE
Curso: ENFERMAGEM
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: PATOLOGIAS E GENÉTICA
O termo hidrocefalia origina-se do grego e significa “água na cabeça”. A hidrocefalia é caracterizada pelo acúmulo
anormal do líquido cefalorraquidiano ou líquor (LCR) nas cavidades ventriculares no interior do cérebro,
levando à dilatação dos mesmos e levando ao aumento da pressão intracraniana (PIC). Tem como objetivo proteger
os elementos do sistema nervoso central, atuando como meio de transporte de substâncias necessárias
ao seu funcionamento. A hidrocefalia pode estar presente ao nascimento, de forma congênita, e a causa ainda
é desconhecida, com indícios de inclusão de causas genéticas e acometimento de certas infecções durante
o período gestacional. A presente pesquisa objetiva levantar reflexões que possibilitem que o profissional da
saúde venha a compreender como a hidrocefalia compromete o desenvolvimento intelectual, motor e psíquico
do indivíduo, levantando, assim, informações e questionamentos que contribuam para o entendimento, em
relação ao diagnóstico e à melhoria da assistência de enfermagem aos pacientes portadores da patologia. Objetiva,
ainda, instrumentalizar o profissional da saúde para a implantação de ações e intervenções necessárias
ao tratamento da mesma, levando em conta os preceitos da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Os
critérios de inclusão utilizados para estabelecer a pesquisa foram: artigos de pesquisa, teóricos; de reflexão e
revisões. Exames complementares de diagnóstico por imagem são utilizados para avaliar a evolução/regressão
da hidrocefalia. Todavia, a avaliação frequente do perímetro cefálico e observação clínica da criança de sinais
e sintomas sugestivos de hipertensão ou hipotensão intracraniana são fundamentais. A infecção do shunt pode
ocorrer a qualquer momento, mas o período de maior risco é durante os dois primeiros meses. Reconhecemos
a importância do conhecimento do profissional de saúde sobre a patologia e diagnóstico clínico precoce, identificando
os principais diagnósticos de enfermagem, formulados com base na taxonomia de NANDA, no qual
destacamos: risco de infecção, mobilidade física prejudicada e comunicação prejudicada, distúrbio da imagem
corporal, integridade tissular prejudicada. A assistência de enfermagem direcionada e planejada promove a
gradativa prevenção de complicações da patologia. A concretização dessa atividade foi de extrema valia para
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 309