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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS<br />

Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL<br />

A técnica <strong>de</strong> terrários vem <strong>de</strong>spertando um gran<strong>de</strong> interesse para cientistas como instrumentos <strong>de</strong> auxilio para as<br />

pesquisas. O cultivo <strong>de</strong> vegetais no interior <strong>de</strong> um vidro exige um equilíbrio entre planta e ambiente que por sua<br />

vez a planta exige um comportamento diferenciado em ambientes com recursos exclusivamente renováveis em<br />

um meio auto-sustentável on<strong>de</strong> a água, o ar e os nutrientes são reciclados num espaço limitado. O terrário é uma<br />

pequena representação <strong>de</strong> um ambiente em que não há a intervenção direta do ser humano e on<strong>de</strong> as variáveis<br />

globais po<strong>de</strong>m ser controla<strong>da</strong>s. O presente estudo fomenta sobre a técnica e manejo <strong>de</strong> vegetais no interior <strong>de</strong><br />

vidros, realizados no Bosque <strong>da</strong>s Mangueiras <strong>da</strong> Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Natal com a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Potiguar-<strong>UnP</strong>.<br />

O conhecimento utilizado no presente estudo foi obtido a partir <strong>de</strong> referências bibliográficas e <strong>da</strong> experimentação.<br />

Após instruções sobre a construção dos terrários, foram construídos cinco exemplares em vidro, semelhante a<br />

um aquário, com características diferentes representando um ambiente <strong>de</strong> clima tropical, contendo componentes<br />

como areia, pedra, terra <strong>de</strong> jardim, mu<strong>da</strong>s <strong>de</strong> plantas e água. Os resultados obtidos foram a partir <strong>da</strong> observação<br />

direta <strong>da</strong> morfologia <strong>da</strong>s plantas, pois não são to<strong>da</strong>s que se a<strong>da</strong>ptam ao interior <strong>de</strong> um vidro. As mais recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

pela bibliografia apresentaram crescimento lento, vi<strong>da</strong> longa, porte pequeno, sistema radicular fasciculado<br />

ou em cabeleira e <strong>de</strong> fácil propagação. Algumas espécies requereram mais cui<strong>da</strong>dos excessivos enquanto outras<br />

foram mais rústicas e se a<strong>da</strong>ptaram facilmente as condições do terrário, como as Fitonia <strong>da</strong> família Acanthaceae<br />

do genero Fittonia; Estrela <strong>da</strong> terra, <strong>da</strong> família Bromeliaceae do genero Cryptanthus; Cactos <strong>da</strong> família cactaceae<br />

do gênero Hatiora; Flor <strong>de</strong> pedra <strong>da</strong> família Crassulaceae do gênero Echeveria; Flor <strong>da</strong> fortuna <strong>da</strong> famíliaa Crassulaceae<br />

do gênero Kalanchoe; Dedo <strong>de</strong> moça <strong>da</strong> família Crassulaceae do gênero Sedum; portanto para se manejar um<br />

terrário é preciso ter um extremo cui<strong>da</strong>do na escolha e aquisição do vegetal a ser introduzido no vidro, a produção<br />

própria <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>s para utilização em terrários é o meio mais indicado para a obtenção <strong>de</strong>ssa matéria-prima.<br />

Palavras-chave: Terrario. Manejo <strong>de</strong> Vegetais. Interior <strong>de</strong> Vidros.<br />

A IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SUSTENTÁVEL DA HANCORNIA SPECIOSA GOMEZ<br />

ALINE CRISTINA DE SOUZA<br />

Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL<br />

A Hancornia speciosa Gomez, popularmente conheci<strong>da</strong> por mangaba é uma árvore hermafrodita, lactescente,<br />

<strong>de</strong> porte médio com 5-7m <strong>de</strong> altura, dota<strong>da</strong> <strong>de</strong> copa arredon<strong>da</strong><strong>da</strong>. Seu tronco geralmente tortuoso, ramificado,<br />

revestido por casca suberosa, <strong>de</strong> 20-30cm <strong>de</strong> diâmetro. Suas folhas são simples, glabras, brilhantes, <strong>de</strong> consistência<br />

subcoriácea, <strong>de</strong> 7-10cm <strong>de</strong> comprimento por 3-4cm <strong>de</strong> largura. As inflorescências são fascicula<strong>da</strong>s, com<br />

flores perfuma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> cor branca. O fruto do tipo baga globosa, glabra, com polpa carnosa e comestível, contendo<br />

muitas sementes. A distribuição <strong>da</strong> planta ocorre em Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Espírito<br />

Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, São<br />

Paulo e Tocantins. Esse trabalho teve por finali<strong>da</strong><strong>de</strong> investigar o grau <strong>de</strong> importância sustentável <strong>da</strong> espécie em<br />

questão quanto aos nutrientes e importante a para a economia do nosso Estado. Nesse sentido, foram levanta<strong>da</strong>s<br />

informações através <strong>de</strong> pesquisas em livros, em artigos publicados nem internet, como também, consultas a bibliotecas<br />

particulares. No Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, sua ocorrência se dá nos tabuleiros costeiros, sendo utiliza<strong>da</strong> pelas<br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s do entorno. A ma<strong>de</strong>ira é muito pesa<strong>da</strong> (<strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> 1,19 g/cm3), <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> resistência mecânica e<br />

praticamente imputrescível, sendo emprega<strong>da</strong> apenas para caixotaria e para lenha e carvão. Os frutos <strong>da</strong> mangaba<br />

são comestíveis, saborosos, nutritivos e bastante apreciados, po<strong>de</strong>ndo ser consumidos in natura ou industrializados<br />

sob as formas <strong>de</strong> compota, doce em cal<strong>da</strong>, sorvete, suco, licor, vinho e vinagre. Em algumas regiões, outras<br />

partes <strong>da</strong> planta são utiliza<strong>da</strong>s também na medicina popular. A casca possui proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s adstringentes e o látex é<br />

empregado contra a tuberculose, úlceras, herpes, <strong>de</strong>rmatoses e verrugas. Além disso, o chá <strong>da</strong> folha é usado para<br />

cólica menstrual e, o <strong>de</strong>cocto <strong>da</strong> raiz, para tratar luxações e hipertensão. Além <strong>de</strong>sses benefícios, o fruto <strong>da</strong> mangabeira<br />

é constituído <strong>de</strong> polpa (77%), casca (11%) e semente (12%). No entanto, apenas a polpa assume posição<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque no aspecto comercial. Apresenta um bom valor nutritivo, com teor protéico (0,7 g/100 g <strong>de</strong> polpa)<br />

86 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011

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