XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

MEDICINA
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE
Introdução/Fundamentos: A Doença Arterial Periférica (DAP) é causada, na maioria dos casos, por uma oclusão
aterosclerótica da circulação arterial dos membros inferiores. Entre os fatores de risco estão: idade, tabagismo,
obesidade, diabetes mellitus, hipertensão familiar, dislipidemia, hipertensão arterial e trombofilias. Vale ressaltar
a natureza sistêmica da aterosclerose afetando simultaneamente vários leitos arteriais, dentre os quais o coronariano
e o cerebrovascular. A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma doença comum na prática clínica, e suas
complicações, principalmente a úlcera de estase venosa, causam morbidade significativa. Para muitos pacientes,
a doença venosa significa dor, perda de mobilidade funcional e piora da qualidade de vida.Objetivos: Descrever
o caso de uma paciente portadora de DAP e IVC,a qual vem sendo acompanhada no Serviço Público de Saúde.
Delineamento e Métodos: As Informações foram obtidas através de anamnese, exames clínicos, laboratoriais, de
imagem e do acompanhamento clinico da paciente no período de 3 meses. Resultados: A paciente R.P.S., 83 anos,
sexo feminino, aposentada, apresentou-se ao posto de saúde com queixa de dor nas pernas há 04 anos; a característica
da dor é em queimação, bilateral, em região de gastrocnêmios, que piora com a deambulação e melhora
com o repouso. É de forte intensidade (Escala Numérica Verbal=10), dificultando o deslocamento. Afirma ainda ser
hipertensa, dislipidêmica e ter insuficiência renal crônica. Ao exame a paciente apresentava claudicação durante a
marcha, edema em MMII (+++) indolor, duro e frio, com sinal de cacifo positivo, rarefação pilosa e dermatite ocre.
Os pulsos pediosos e tibiais posteriores não foram identificados. Realizou-se o teste de Buerger, o qual mostrou
cianose moderada da região plantar dos pés. Após início do Diosmina 450mg + hesperidina 50mg duas vezes ao
dia a paciente relata melhora significativa da dor nos MMII (EAV=5). Observamos uma maior independência da
paciente para deambular, sem dor, por uma distância maior, além da melhora do edema nos MMII (+). Conclusão:
A partir das considerações feitas anteriormente, se pode concluir que a claudicação intermitente foi agravada devido
ao edema provocado pela insuficiência venosa, que provocou uma compressão arterial intrínseca diminuindo
ainda mais o fluxo sanguíneo para o membro inferior. Isso se confirma pela melhora substancial do edema e da
claudicação com o uso do Diosmina e hesperidina.
Palavras-chave: Doença Arterial Periférica. Insuficiência Venosa Crônica.Serviço Público de Saúde.
DOENÇA DE PARKINSON NA ATENÇÃO BÁSICA
JULIANA LAMBERTUCCI NEIVA PINHEIRO
DANIELLA REGO TRINDADE DE MEDEIROS
LIANA CATARINA SILVA LOPES
IZADORA LISBOA DE CARVALHO
LARISSA CRISTINA SILVEIRA DE OLIVEIRA
Orientador: FRANCISCO ALVES BEZERRA NETO
Curso: MEDICINA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE
Introdução/Fundamentos: A Doença de Parkinson (DP) é uma afecção neurológica progressiva caracterizada essencialmente
por sintomas motores, que interfere na capacidade do cérebro de controlar os movimentos devido
a uma disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base. A DP é idiopática, sendo os seus
sinais e sintomas divididos em: motores, que afetam o movimento do corpo, dentre eles estão o tremor, bradicinesia,
rigidez e instabilidade postural e os não-motores, os quais são demência, depressão, ansiedade, alucinações,
dificuldade para urinar e apatia. Objetivo: Descrever o caso de um paciente portador de DP, o qual vem sendo
acompanhado no Serviço Público de Saúde. Delineamento/Métodos: As Informações foram obtidas através de
anamnese, exames clínicos, laboratoriais, de imagem e do acompanhamento clínico do paciente no período de 3
meses. Resultados: O paciente V.C.L., 63 anos, sexo masculino, aposentado, apresentou-se ao posto de saúde
com queixa de tremores em membro superior esquerdo há 7 anos, caracterizado por baixa amplitude e freqüência,
assimétrico e bilateral, aumentando de intensidade com stress e ansiedade. Além de apresentar bradicinesia, rigidez
plástica, instabilidade postural, marcha Parkinsoniana, face inexpressiva, disartria, apatia, fadiga e urgência
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 429