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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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MEDICINA<br />

família. Realizou tratamento com gesso ao nascer, segundo a mãe, sem outras medi<strong>da</strong>s terapêuticas posteriores.<br />

Ao exame físico, apresentava <strong>de</strong>formi<strong>da</strong><strong>de</strong> no membro inferior direito evi<strong>de</strong>nte à ectoscopia, com hiperextensão<br />

fixa do joelho direito, associa<strong>da</strong> à hiperfrouxidão ligamentar generaliza<strong>da</strong>. O exame radiológico apresentou <strong>de</strong>slocamento<br />

anterior <strong>da</strong> tíbia. Dentre as hipóteses aventa<strong>da</strong>s, foram <strong>de</strong>scarta<strong>da</strong>s as síndromes <strong>de</strong> Ehlers-Danlos e<br />

Larsen. A paciente foi diagnostica<strong>da</strong> com luxação invetera<strong>da</strong> <strong>de</strong> joelho direito e, <strong>de</strong>vido à irredutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do joelho<br />

às manobras clínicas, foi submeti<strong>da</strong> à quadrícepsplastia V-Y e utilização <strong>de</strong> gesso por 4 semanas, com boa evolução<br />

no pós-operatório. Dois meses após o procedimento cirúrgico, foi encaminha<strong>da</strong> para a fisioterapia e manti<strong>da</strong> a<br />

correção por meio <strong>de</strong> órtese noturna. Paciente evoluiu com mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> do joelho direito <strong>de</strong> 0-140º e marcha normal<br />

após um ano e meio <strong>de</strong> pós-operatório. A luxação congênita do joelho é uma doença relativamente rara, com<br />

excelente prognóstico quando trata<strong>da</strong> nos primeiros dias <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. A negligência ou atraso no tratamento produz<br />

gran<strong>de</strong> alteração anatômica que limita a realização <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> diária, principalmente a marcha. Nessa<br />

fase <strong>da</strong> doença apenas o tratameto cirúrgico é capaz <strong>de</strong> corrigir a <strong>de</strong>formi<strong>da</strong><strong>de</strong>, o que, segundo alguns autores,<br />

tem prognóstico reservado quando realiza<strong>da</strong> após os 2 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Palavras-chave: Luxação Invetera<strong>da</strong> <strong>de</strong> Joelho. Ortopedia. Atenção Integral à Saú<strong>de</strong>.<br />

METAPLASIA MIELÓIDE – RELATO DE CASO<br />

ISADORA RACHEL DIAS GÓIS<br />

AMÁLIA CINTHIA MENESES DO RÊGO<br />

RENATA JORDANYA MONTEIRO CAVALCANTE PAIV<br />

ANA LEONOR ARIBALDO DE MEDEIROS<br />

Orientador: IRAMI ARAUJO FILHO<br />

Curso: MEDICINA<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: CIRURGIAS<br />

Mielofibrose com metaplasia mielói<strong>de</strong> é uma doença crônica, mieloproliferativa, diagnostica<strong>da</strong> aos 60 anos. Objetivo:<br />

Relatar o caso <strong>de</strong> paciente com diagnóstico <strong>de</strong> metaplasia mielói<strong>de</strong>. Relato <strong>de</strong> caso: M.R.S, 70 anos, natural do interior<br />

do RN, portadora <strong>de</strong> mielofibrose há mais <strong>de</strong> 20a, procurou o HUOL referindo aumento do volume abdominal,<br />

associado à dor e diarréia sanguinolenta. Referia plenitu<strong>de</strong> gástrica e náuseas. Menopausa aos 40 anos; GVIIIPIA0;<br />

Cartão vacinal completo. Portadora <strong>de</strong> epilépcia, em uso <strong>de</strong> fenitoína. Sarampo na infância, irmãos e filhos saudáveis.<br />

Desconhecia antece<strong>de</strong>ntes paternos. Negava etilismo/tabagismo; nunca residiu em casa <strong>de</strong> taipa; relatava banho <strong>de</strong><br />

lagoa. Negava contato com agrotóxicos. Exame físico: EGB, consciente, orienta<strong>da</strong>, <strong>de</strong>scora<strong>da</strong>, eupnéica, hidrata<strong>da</strong>,<br />

emagreci<strong>da</strong>, anictérica, acianótica e afebril. ACV: RCR, em 2T, BNF, s/ sopro. FC: 100bpm PA: 120x80mmHg. AR:<br />

MV +, simétrico, discretos creptos basais. Abdome: RHA +, globoso, doloroso à palpação difusa, flácido, hepatoesplenomegalia,<br />

sendo o baço palpável até FID. Fígado a 10 cm do RCD. E<strong>de</strong>ma em membros inferiores, sem cianose.<br />

Na admissão: Hemácias 2.033.000 M/uL; Hb 6.64 g/DL; Htc 18,9%; Plaquetas 215.000 K/uL; Leucócitos 9.470 K/<br />

uL; USG abdominal: Hepatomegalia associa<strong>da</strong> a hipertensão portal. Esplenomegalia, com alteração textural no polo<br />

inferior. Circulação colateral na face medial do baço. Leve hidronefrose renal à esquer<strong>da</strong>. Mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> ascite; TC abdome:<br />

Hepatoesplenomegalia. Hipertensão portal. Áreas <strong>de</strong> infarto esplênico. Ascite. ECO TT: Refluxo mitral e aórtico<br />

leve. Derrame pericárdico importante. Disfunção diástólica tipo I. Movimento paradoxal do septo. Aumento do átrio<br />

esquerdo. Calcificação do anel mitral. Durante internação evoluiu com pancitopenia associa<strong>da</strong> à coagulação intravascular<br />

dissemina<strong>da</strong>, falência renal e hepática. Não respon<strong>de</strong>u ao tratamento conservador, apresentando hemorragia<br />

digestiva alta. Indica<strong>da</strong> esplenectomia em virtu<strong>de</strong> do hiperesplenismo.Administrados crioprecipitados e concentrado<br />

<strong>de</strong> hemácias pré-operatório imediato. UTI: Rotina + início <strong>de</strong> Meropenem. Pósesplenectomia:Hemodinamicamente<br />

instável, uso <strong>de</strong> noradrenalina, hipotensa. SatO2: 98% em BIPAP, com tendência à hipotermia.Diurese: 1.400/12h.<br />

Balanço hídrico: 1357 ml/12h. Evoluiu hemodinamicamente instável, hipotensa (80x50mmHg), em MV 35%, satO2:<br />

97%, hipotérmica, sem sangramento. Diurese: 50ml/ 12h. Balanço hídrico: 3.019ml/24h sendo administrado diurético.<br />

No 20 DPO paciente referiu mal estar e que<strong>da</strong> <strong>da</strong> saturação, evoluindo com PCR irreversível às manobras <strong>de</strong><br />

ressuscitação. Conclusão: A esplenectomia é recomen<strong>da</strong><strong>da</strong> para pacientes não responsivos ao tratamento clínico. A<br />

indicação e o momento i<strong>de</strong>al são controversos, já que a morbimortali<strong>da</strong><strong>de</strong> operatória varia <strong>de</strong> 40-50%.<br />

Palavras-chave: Metaplasia Mielói<strong>de</strong>. Tratamento Clínico. Cirurgias.<br />

ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011 | 439

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