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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS<br />

A perfuração <strong>de</strong> um poço <strong>de</strong> petróleo, em terra ou em mar, tem por objetivo encontrar um reservatório viável para<br />

a produção <strong>de</strong> petróleo. É realiza<strong>da</strong> através <strong>de</strong> uma son<strong>da</strong> <strong>de</strong> perfuração, sendo um trabalho continuo e que só<br />

se conclui após ser atingi<strong>da</strong> a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> final programa<strong>da</strong> pelos estudos geológicos. A perfuração é feita, utilizando-se<br />

uma estrutura metálica, torre ou mastro, <strong>de</strong> 30 a 40 metros <strong>de</strong> altura, que tem por finali<strong>da</strong><strong>de</strong> sustentar<br />

to<strong>da</strong> a tubulação vertical, utilizando vários equipamentos, com funções diferentes. A perfuração também utiliza<br />

outros equipamentos auxiliares, tais como: bombas <strong>de</strong> lama; colunas <strong>de</strong> tubos e comandos; tanques <strong>de</strong> lama, <strong>de</strong><br />

diesel, <strong>de</strong> cimento, etc. Todos esses equipamentos formam conjuntos que realizam tais funções: armazenar os tubos<br />

<strong>de</strong> perfuração a serem utilizados; elevar e posicionar esses tubos <strong>de</strong> perfuração; bombear o fluido para <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>da</strong> coluna <strong>de</strong> perfuração; rotacionar a coluna <strong>de</strong> perfuração; e gerar energia para a coluna <strong>de</strong> perfuração. Esses<br />

conjuntos são responsáveis por uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> função em to<strong>da</strong> a perfuração em que são agrupados em sete<br />

sistemas: sistema <strong>de</strong> sustentação <strong>de</strong> cargas, <strong>de</strong> geração e transmissão <strong>de</strong> energia, <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> cargas,<br />

<strong>de</strong> rotação, <strong>de</strong> circulação <strong>de</strong> fluidos, <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> superfície, e <strong>de</strong> monitoramento. Com a motivação <strong>de</strong> todo o<br />

grupo, realizamos várias pesquisas e temos como principal objetivo, neste trabalho, explicar como funciona ca<strong>da</strong><br />

sistema, com o intuito <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar sua importância e a tecnologia envolvi<strong>da</strong> na son<strong>da</strong> <strong>de</strong> perfuração.<br />

Palavras-chave: Son<strong>da</strong> <strong>de</strong> Perfuração. Poço <strong>de</strong> Petróleo. Equipamentos.<br />

DESAFIOS DA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL<br />

SYNTIA GABRIELE MOURA DE OLIVEIRA<br />

FLÁVIO DO NASCIMENTO CARDOSO<br />

FRANCISCO AGUSTINHO DE BRITO NETO<br />

HELDER GABRYEL PADILHA MARTINHO<br />

Orientador: ANDRÉA FRANCISCA FERNANDES BARBOSA<br />

Curso: ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL<br />

É sabido que a discussão acerca <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> uma reserva petrolífera na cama<strong>da</strong> pré-sal ocorre <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a déca<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> 1970, quando geólogos <strong>da</strong> Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a<br />

realização <strong>de</strong> pesquisas mais avança<strong>da</strong>s. O objetivo principal <strong>de</strong>ste trabalho é mostrar as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> explorar<br />

a maior <strong>de</strong>scoberta petrolífera no Brasil (pré-sal), tendo como base pesquisas bibliográficas. A cama<strong>da</strong> pré-sal é<br />

uma nomenclatura usa<strong>da</strong>, em geologia, que se refere aos estudos relacionados ao processo <strong>de</strong> putrefação dos elementos<br />

geológicos utilizados na produção <strong>de</strong> elementos geolíticos, que ficam abaixo <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> sal do planeta,<br />

também divisão laminar do perfil <strong>da</strong>s rochas que formam a crosta terrestre. As formações <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> pré-sal são<br />

mais antigas e <strong>de</strong> acesso mais difícil que as reservas <strong>de</strong> petróleo acima <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> sal, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> pós-sal.<br />

Acredita-se que os maiores reservatórios petrolíferos do pré-sal, todos praticamente inexplorados pelo homem,<br />

encontram-se do nor<strong>de</strong>ste ao sul do Brasil, no golfo do México e na costa oeste <strong>da</strong> África. No Brasil, a área que<br />

tem recebido <strong>de</strong>staque pelas recentes <strong>de</strong>scobertas <strong>da</strong> companhia Petrobras encontra-se no subsolo do oceano<br />

Atlântico e esten<strong>de</strong>-se do norte <strong>da</strong> bacia <strong>de</strong> Campos ao sul <strong>da</strong> bacia <strong>de</strong> Santos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Alto Vitória até o Alto <strong>de</strong><br />

Florianópolis, respectivamente. Esse sal foi <strong>de</strong>positado durante o processo <strong>de</strong> abertura do oceano Atlântico, após<br />

a quebra do Gondwana (antigo supercontinente formado pelas Américas e África, que foi seguido do afastamento<br />

<strong>da</strong> América do Sul e <strong>da</strong> África, iniciado acerca <strong>de</strong> 120 milhões <strong>de</strong> anos). O conjunto <strong>de</strong> campos petrolíferos do<br />

pré-sal se esten<strong>de</strong> entre o litoral dos estados do Espírito Santo até Santa Catarina, com profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que variam<br />

<strong>de</strong> 1000 a 2000 metros <strong>de</strong> lâmina d’água e entre quatro e seis mil metros <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> no subsolo, chegando,<br />

portanto, a até 8000m <strong>da</strong> superfície do mar, incluindo uma cama<strong>da</strong> que varia <strong>de</strong> 200 a 2000m <strong>de</strong> sal, dificultando,<br />

<strong>de</strong>ssa forma, a exploração do ouro negro (petróleo). Diante <strong>de</strong> tamanha dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>, por não ter tecnologias<br />

apropria<strong>da</strong>s para a exploração <strong>da</strong> reserva petrolífera na cama<strong>da</strong> pré-sal, a Petrobras está lutando na criação <strong>de</strong><br />

altas tecnologias para po<strong>de</strong>r extrair o petróleo encontrado. Atualmente, em uma pequena parte do pré-sal, já começaram<br />

as explorações, provenientes <strong>da</strong>s inovações tecnológicas para vencer as barreiras <strong>da</strong> pedra capeadora (o<br />

sal), po<strong>de</strong>ndo explorar, assim, a fonte que trouxe perspectiva <strong>de</strong> crescimento econômico para o país.<br />

Palavras-chave: Tecnologias. Pré-Sal. Exploração <strong>da</strong> reserva Petrolífera.<br />

352 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011

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