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XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

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TERAPIA OCUPACIONAL<br />

A UTILIZAÇÃO DE OFICINAS TERAPEUTICAS NA INTERVENÇÃO DE PESSOAS COM<br />

TRANSTORNO MENTAL EM SITUAÇÃO PENAL<br />

LIV DUANA DAS NEVES COSME<br />

Curso: TERAPIA OCUPACIONAL<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: SAúDE MENTAL<br />

O processo <strong>de</strong> adoecimento, seja por um transtorno mental ou <strong>de</strong>pendência química, rompe <strong>de</strong> alguma forma com<br />

a construção continua <strong>de</strong> um tratamento ocupacional po<strong>de</strong> servir como mediador <strong>de</strong> uma organização cotidiana<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um contexto <strong>de</strong> institucionalização para uma rotina em um presídio. Segundo a Organização Mundial<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – OMS, a reabilitação social é um processo abrangente e não simplesmente uma técnica, <strong>de</strong>ssa forma<br />

representa um processo que oferece aos indivíduos com transtorno mental a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir o seu potencial<br />

funcional <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. A reabilitação psicossocial <strong>de</strong>ve permitir que pessoas<br />

com incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s possam ganhar ou recuperar aptidões necessárias para a vi<strong>da</strong> na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Este processo<br />

<strong>de</strong>ve possibilitar ao sujeito em sofrimento psíquico a reconstituição <strong>de</strong> seu cotidiano a partir <strong>da</strong> produção <strong>de</strong> sentidos<br />

e <strong>da</strong> inserção em seu contexto social. Para os portadores <strong>de</strong> transtorno mental a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> como recurso<br />

terapêutico, atua no área <strong>da</strong> organização <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> diária, consi<strong>de</strong>rando to<strong>da</strong>s as suas interfaces <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> auto cui<strong>da</strong>do até as relações interpessoais. As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sestrutura<strong>da</strong>s, como por exemplo, as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

expressivas têm especialmente, função facilitadora para o indivíduo expressar as experiências não verbaliza<strong>da</strong>s. Já<br />

as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s estrutura<strong>da</strong>s, como ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s manuais e intelectuais po<strong>de</strong>m estar a serviço <strong>da</strong> organização psíquica<br />

e <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> treinar as habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s cognitivas como: noção <strong>de</strong> espaço, coor<strong>de</strong>nação motora, seqüência<br />

lógica e concentração. Ambos os tipos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m permitir a experimentação e o treino <strong>da</strong>s habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

psicosociais como: interesses e valores, papel <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e relações interpessoais. A proposta <strong>da</strong> Terapia<br />

Ocupacional é oferecer ao paciente, a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reencontrar e <strong>de</strong>senvolver sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> buscar a autonomia,<br />

oferecer a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> exercer sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pensamento, por meio <strong>da</strong> construção livre <strong>de</strong> objetos<br />

(VIANA apud ARAUJO 1999). Deste modo a terapia Ocupacional vem ao encontro como o que significativo nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

humanas <strong>de</strong>sempenha<strong>da</strong>s no cotidiano <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> individuo, on<strong>de</strong> as habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s tais como relações sociais,<br />

trabalho, lazer e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária, estão provavelmente comprometidos. Com isso, procurei problematizar<br />

a utilização <strong>da</strong> oficia como ferramenta <strong>de</strong> intervenção em pessoas que estejam em situação penal e tenha algum<br />

tipo <strong>de</strong> transtorno mental. Baseado nesta hipótese acredita-se que a Terapia Ocupacional assume papel relevante<br />

no processo <strong>de</strong> reabilitação psicossocial enquanto mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção no transtorno mental. O estudo se<br />

propõe a explicar por meio <strong>de</strong> levantamento bibliográfico e estudo <strong>de</strong> caso, com aplicação <strong>de</strong> um questionário a<br />

um grupo <strong>de</strong> cinco usuários, a importância <strong>da</strong> intervenção realiza<strong>da</strong>, bem como os resultados obtidos diante <strong>de</strong>ssa<br />

intervenção, que vão em direção à proposta <strong>da</strong> reabilitação psicossocial.<br />

Palavras-chave: Oficinas Terapeuticas. Transtorno Meantal. Sistema Prisional.<br />

ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL EM USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS<br />

MARIJOSCELLY FREITAS ITALIANO<br />

ROSY GRACE TAVARES DE MEDEIROS<br />

MARIA SUELI DE OLIVEIRA<br />

Orientador: LEILIANE HELENA GOMES<br />

Curso: TERAPIA OCUPACIONAL<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: SAúDE MENTAL, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS<br />

A problemática <strong>da</strong>s drogas é reconheci<strong>da</strong> como um dos problemas sociais mais graves <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. As drogas<br />

psicoativas têm evoluído com os homens <strong>de</strong>s<strong>de</strong> épocas mais remotas, mas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 80, é que vemos um<br />

aumento no consumo <strong>de</strong> cocaína, crack, anfetaminas, entre outras drogas. De acordo com a Organização Mundial<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, cerca <strong>de</strong> 10% <strong>da</strong>s populações dos centros urbanos <strong>de</strong> todo o mundo consomem abusivamente substâncias<br />

psicoativas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, sexo, nível <strong>de</strong> instrução e po<strong>de</strong>r aquisitivo. Este trabalho tem o objetivo<br />

ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011 | 567

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