16.01.2013 Views

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA AFASIA EMISSIVA: ESTUDO DE CASO<br />

RANYELLE CRUZ SOUZA<br />

Curso: FONOAUDIOLOGIA<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: ATENÇÃO INTEGRAL À SAúDE<br />

Afasia é a per<strong>da</strong> ou redução do funcionamento <strong>da</strong> linguagem após um <strong>da</strong>no no cérebro, na forma e no uso <strong>da</strong> linguagem<br />

e <strong>de</strong> seus processos cognitivos, tais como percepção e memória. A afasia po<strong>de</strong> se manifestar através <strong>de</strong> alterações<br />

cognitivas, como <strong>de</strong> expressão; no caso <strong>da</strong> afasia emissiva ela é caracteriza<strong>da</strong> por uma maior dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão<br />

do que na cognição, ou seja, do tipo não fluente. A afasia emissiva é ocasiona<strong>da</strong> por uma lesão acometi<strong>da</strong> no hemisfério<br />

esquerdo do cérebro, o mesmo é responsável pelo processamento <strong>da</strong> linguagem e pela produção <strong>da</strong> fala e compreensão.<br />

Enten<strong>de</strong>-se que a afasia emissiva não é apenas uma dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se expressar, e sim uma dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> organizar<br />

o pensamento e a pronúncia. A atuação fonoaudiológica na afasia emissiva tem como objetivo, na reabilitação, auxiliar<br />

o paciente a exercer, ao máximo, as suas habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s residuais, no caso dos distúrbios <strong>de</strong> comunicação, referem-se a<br />

compreen<strong>de</strong>r e expressar a linguagem fala<strong>da</strong> e escrita. O caso a ser discutido será o do paciente A.L.L, 18 anos, cuja<br />

patologia <strong>de</strong> base foi um traumatismo craniano acometido há três meses. Os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> anamnese foram coletados com<br />

o pai e a mãe do paciente, os quais relataram que seu filho “não consegue falar”. Foi realiza<strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong> compreensão<br />

<strong>de</strong> linguagem, <strong>da</strong> cognição e <strong>da</strong> linguagem automática. A avaliação <strong>da</strong> cognição foi feita com o teste <strong>de</strong> Montreal<br />

e ocorreu estereotipia em todo o teste, foi avalia<strong>da</strong> a musculatura orofacial, em que foi encontrado lábios e língua com<br />

pouca mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> e musculo bucinador hipotônico. A linguagem automática foi avalia<strong>da</strong> através <strong>da</strong> contagem <strong>de</strong> 1 a 20,<br />

os meses do ano, nos quais, o paciente apresentou linguagem automática não preserva<strong>da</strong>, o mesmo <strong>de</strong>monstrou uma<br />

boa compreensão e teve como hipótese diagnóstica sindrômica afasia emissiva e hipótese diagnostica <strong>de</strong> manifestação:<br />

Linguagem oral altera<strong>da</strong>, estereotipia, musculatura orofacial altera<strong>da</strong>. Nesse caso, a terapia fonoaudiológica tem como<br />

objetivos: a<strong>de</strong>quar a linguagem oral; a<strong>de</strong>quar tônus do musculo bucinador; melhorar mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos lábios e língua; e<br />

orientar o paciente e a família. Foi <strong>da</strong>do início a terapia no dia 20 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011 e terá término no dia 13 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011; o paciente tem atendimento uma vez na semana. Os atendimentos são feitos no cento integrado <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> (CIS), na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Potiguar (<strong>UnP</strong>), campus Salgado Filho. Já foram concluídos 5 atendimentos, nos quais, o<br />

paciente apresentou algumas evoluções, sendo estas: já consegue falar silabas contendo os fonemas /l//n//r//m//t//p//b//<br />

d//S/ e palavras como: oi, pai, bia, pia, Ana, xixi, Alan, meia, pipoca. Tendo em vista que a reabilitação é um processo <strong>de</strong><br />

longo prazo, os objetevos apresentados nesta discussão consistem em um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio tanto para o terapeuta como<br />

para o paciente, pois temos um curto prazo para obter o máximo <strong>de</strong> evolução para chegarmos a um bom resultado. Já<br />

encontramos resultados na atuação fonoaudiológica na afasia emissiva.<br />

Palavras-chave: Fonoaudiologia. Afasia Emissiva. Linguagem.<br />

FONOAUDIOLOGIA<br />

ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011 | 381

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!