XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

ODONTOLOGIA
Curso: ODONTOLOGIA
OUTRA ENTIDADE
Linha de Pesquisa: ESTUDO DE MATERIAIS, TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS EM ODONTOLOGIA
A prática odontológica pode estar associada a um alto risco de infecções, tanto para pacientes quanto para profissionais,
tendo em vista a exposição a uma variedade de microrganismos patogênicos que podem colonizar ou infectar
a cavidade oral e o trato respiratório. As recomendações para controle de infecção em procedimentos clínicos
odontológicos foram implementadas a fim de minimizar, principalmente, o risco de colonização cruzada (paciente/
profissional). O presente estudo avaliou a contaminação cruzada paciente/odontólogo em duas clínicas de um Centro
de Especialidades Odontológicas (CEO). Foram avaliados 9 pacientes atendidos por 9 odontólogos durante os procedimentos
em Endodontia e Periodontia de um CEO. Foram coletadas amostras de orofaringe antes e após o procedimento
clínico tanto do paciente como do profissional envolvidos no atendimento. As identificações fenotípicas de
bactérias Gram-positivas e Gram-negativas seguiram os procedimentos adotados por Winn e colaboradores (2008).
Ocorreu contaminação cruzada em 11,1% das orofaringes dos odontólogos avaliados. O mesmo percentual foi observado
em pacientes atendidos nessa clínica. Klebsiella pneumoniae foi encontrada em 12% dos pacientes avaliados,
o que pode ser fruto de contaminação fecal por instrumentação contaminada. Houve contaminação cruzada nas
clínicas avaliadas. Procedimentos de desinfecção mais rígidos e equipamentos de proteção individual como máscaras
de proteção mais eficazes devem ser adotados como uma forma de impedir a disseminação de doenças.
Palavras-chave: Contaminação Cruzada. Infecção. Técnicas odontológicas.
AVALIAÇÃO DE MANCHAMENTO DE RESINAS COMPOSTAS MICROHíBRIDAS
ATRAVÉS DO USO DO EASY SHADE
JOYCCE MARTHA BEZERRA GOMES
FADJA DAYANA ALVES DA SILVA
Orientador: BARBARA GOMES DE MELO SEABRA
Curso: ODONTOLOGIA
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ESTUDO DE MATERIAIS, TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS EM ODONTOLOGIA
A resina composta como material restaurador tem crescido muito nos dias de hoje, tudo isso por causa do aprimoramento
de suas características. Esta evolução está cada vez mais acompanhando o padrão estético, mas
mesmo assim a resina ainda não está isenta de falhas. Desse modo, esta pesquisa teve como objetivo avaliar in
vitro, através do uso do espectrofotômetro Easyshade® (Vita – Zahnfabrik, Alemanha), a alteração de cor de uma
resina composta microparticulda Durafill® (HERAEUS – KULZER) nas cores A3 e A3,5 quando submetidas aos
refrigerantes (Guaraná Antártica®, Fanta Laranja®, Sprite®) e o chá verde, soluções corantes que são frequentemente
colocadas na cavidade oral em contato direto com as restaurações de compósitos.Foram confeccionados
25 corpos de provas para cada cor de resina composta, onde o material foi inserido em uma matriz metálica
com 9mm de diâmetro e 1mm de espessura, e pressionado entre duas tiras de poliéster. A fotopolimerização foi
realizada com o aparelho Radii Call (SDI®), durante 45 segundos, em uma única face, com a ponta do aparelho
posicionada sobre a matriz, em contato direto com a tira de poliester. A intensidade de luz do aparelho foi medida
previamente por um radiômetro do próprio aparelho fotopolimerizador, para que houvesse uma constância
do fator mencionado. Após a fotoativação, os corpos-de-prova foram imersos em água destilada e mantidos em
estufa microbiológica (Quimis®) à 37o + 1o C por 24horas, em seguida foi realizado a leitura dos espécimes
antes de inserir os mesmos nos corantes. Então, os espécimes foram imersos nas soluções corantes e água
destilada (grupo controle), e levados novamente à estufa microbiológica, sendo as soluções trocadas diariamente
durante 7 dias. Após o manchamento, os corpos-de-prova foram removidos dos recipientes para realizar a
mensuração de cor, que foi analisada com a ponteira de medição do aparelho espectrofotômetro EasyShade®
(Vita – Zahnfabrik, Alemanha) onde foi apoiada e assentada, de forma perpendicular sobre a amostra e, assim,
lida a cor do espécime. Os resultados obtidos foram comparados com a água destilada e submetidos ao teste
estatístico de Kruskal-Wallis, e permitiram concluir-se que houve alteração de cor da resina composta Durafill®
(HERAEUS KULZER) na cor A3 quando submetida às soluções de Água Destilada, Guaraná Antártica e Sprite.
No entanto, não foram detectadas diferenças estatisticamente significantes entre os produtos testados. Já na
490 | ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011