16.01.2013 Views

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

LETRAS<br />

A DUALIDADE SOCIOCULTURAL FEMININA NO ROMANCE O QUINZE<br />

CAMILA JESSICA MEDEIROS DA COSTA<br />

MARIA NATALIA SOARES DA ROCHA<br />

Orientador: MARIA DA CONCEIÇÃO C DE M G MATOS FLORES<br />

Curso: LETRAS - PORTUGUES<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: GÊNERO, EDUCAÇÃO E HISTÓRIA<br />

O livro O quinze, publicado no ano <strong>de</strong> 1930, é o romance <strong>de</strong> estreia <strong>da</strong> autora Rachel <strong>de</strong> Queiroz e causou impacto<br />

por se tratar <strong>de</strong> um trabalho publicado por uma jovem <strong>de</strong> apenas <strong>de</strong>zenove anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Apesar <strong>da</strong> pouca i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> autora e <strong>da</strong>s críticas recebi<strong>da</strong>s, o livro ultrapassa as barreiras do tempo e permanece atual em nossos dias,<br />

pois apresenta uma narração, <strong>de</strong>scrita minuciosamente, do sertão nor<strong>de</strong>stino em tempos <strong>de</strong> seca. O quinze é uma<br />

obra engaja<strong>da</strong> política e socialmente. A obra aqui analisa<strong>da</strong> possui características realistas, nele é apresenta<strong>da</strong> a<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong> concreta, níti<strong>da</strong>, sem arro<strong>de</strong>io ou enfeite. Este romance é apresentado em dois planos em que figuram<br />

as marcas <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>: (1) a história <strong>de</strong> Chico Bento e <strong>de</strong> sua família que vivem o drama <strong>de</strong> uma longa jorna<strong>da</strong><br />

para fugir dos males advindos <strong>da</strong> seca; (2) O outro, e não menos importante, retrata a história <strong>de</strong> Vicente, ru<strong>de</strong><br />

proprietário e criador <strong>de</strong> gado, que cultiva um amor inalcançado por sua prima Conceição, uma instruí<strong>da</strong> professora<br />

que se <strong>de</strong>dica à leitura, inclusive <strong>de</strong> textos ligados ao feminismo e a i<strong>de</strong>ias comunistas. Este trabalho objetiva analisar<br />

a personagem Conceição, uma <strong>da</strong>s protagonistas do romance aqui <strong>de</strong>scrito, buscando enten<strong>de</strong>r o papel social<br />

<strong>da</strong> mulher no início do século XX. Será aqui analisado o confronto entre a estrutura social arcaica que preconiza<br />

a submissão <strong>da</strong> mulher em oposição ao papel <strong>de</strong> uma mulher dona <strong>de</strong> si mesma, que sabe tomar suas próprias<br />

<strong>de</strong>cisões e não se curva ao patriarcalismo exercido pela figura masculina. Essa nova forma <strong>de</strong> posicionar-se diante<br />

<strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> machista, proposta pela socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e retrata<strong>da</strong> na obra <strong>de</strong> Rachel <strong>de</strong> Queiroz, é representa<strong>da</strong> pela<br />

figura <strong>de</strong> Conceição. Em oposição a essa postura inovadora, mãe Nácia (avó <strong>de</strong> Conceição) e as primas <strong>da</strong> moça<br />

representam a tradição e o conformismo. Nesse contexto, conceitos relacionados a conceitos <strong>de</strong> gênero, cultura <strong>da</strong><br />

mulher e materni<strong>da</strong><strong>de</strong> são postos em questionamento ante a natureza psicológica <strong>de</strong> Conceição.<br />

Palavras-chave: Duali<strong>da</strong><strong>de</strong> sociocultural feminina. Literatura- romance. O quinze.<br />

A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: O LIVRO DIDÁTICO E OS<br />

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS<br />

BÁRBARA KELLY DE ANDRADE COSTA<br />

ÉRICA BATISTA DA SILVA<br />

Orientador: KLEBIA SELIANE PEREIRA DE SOUZA<br />

Curso: LETRAS - PORTUGUES<br />

UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL<br />

Linha <strong>de</strong> Pesquisa: LÍNGUA E LITERATURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />

Ao ingressarem na escola, os alunos já possuem competência discursiva e linguística para se comunicar nas relações<br />

que exijam a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> oral <strong>da</strong> língua, pois antes disso, eles sabem usar a orali<strong>da</strong><strong>de</strong> no ambiente doméstico.<br />

Sendo assim, a escola não tem reconhecido que é <strong>de</strong>la também a tarefa <strong>de</strong> ensinar a língua oral, <strong>de</strong>ixando-a<br />

apenas como instrumento para exposição dos conteúdos. Porém, tal mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> é imprescindível para a inserção<br />

efetiva do aluno na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, o que faz que seu ensino se torne <strong>de</strong> extrema importância, pois ensinar os alunos a<br />

a<strong>de</strong>quar a orali<strong>da</strong><strong>de</strong> às diversas situações comunicativas seria apenas um dos objetivos a ser atingidos pela escola<br />

segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). A questão <strong>da</strong> relação <strong>da</strong> orali<strong>da</strong><strong>de</strong> com a escrita não tem levantado<br />

discussões apenas na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, já se tornou comum e hoje ambas são vistas em um continumm, ou seja,<br />

ambas são interliga<strong>da</strong>s e não são exclu<strong>de</strong>ntes, não são dicotômicas. Assim como a escrita, a orali<strong>da</strong><strong>de</strong> precisa ser<br />

ensina<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma a fazer o aluno a<strong>de</strong>quá-la aos contextos <strong>de</strong> uso dos eventos linguageiros. Assim, sabemos que<br />

todo discurso se manifestará em um texto e que todo texto produzido é organizado <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um gênero <strong>de</strong>terminado<br />

historicamente em função <strong>da</strong>s intenções comunicativas. Logo, cabe à escola ensinar a linguagem oral em seus<br />

estilos informais e formais, tanto na produção como na escuta dos textos orais, incluindo diversos gêneros como:<br />

400 | ANAIS <strong><strong>XII</strong>I</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Científico</strong> e <strong>XII</strong> <strong>Mostra</strong> <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> - 2011

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!