XIII Congresso Científico da UnP XII Mostra de Extensão da UnP

CST EM GESTÃO AMBIENTAL
O PENSAMENTO GREGO ANTIGO E A AMBIENTOLOGIA
ANDRE LUIZ BEZERRA FALCAO FREIRE
Orientador: TIAGO PINHEIRO DE SOUZA
Curso: CST EM GESTÃO AMBIENTAL
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: ESTUDOS SÓCIOAMBIENTAIS E CULTURAIS
A ambientologia é geralmente referida como uma nova ciência, que não tinha se distinguido antes de meados de
século XX. E isso não é coincidência. A revolução industrial, a sociedade de consumo e o aumento da população,
foram razões que impeliram a sociedade a legitimar princípios e “valores ecológicos”. As discussões tomaram o
rumo de explicar o problema a partir da atitude e do comportamento humano no contexto dos valores culturais
contemporâneos. A teoria prevalente entre os pensadores é a de que os filósofos gregos antigos incutiram na mente
e na cultura ocidental a figura do homem explorador da natureza. Este trabalho visa examinar as relações entre os
princípios da ecologia e da filosofia grega antiga demonstrando que esta inaugurou inúmeros dos atuais princípios
ecológicos. O mito pertence a uma fase da consciência do homem, no qual a razão pura parece estar silenciada. A
sociedade dos Heróis pré-filosófica faz uma espécie de justiça intuitiva aos processos naturais dando-lhes status
de divindade. Ainda na Grécia Arcaica, o homem migra do mito simples para a lógica. A filosofia pré-socrática começa,
então, a introduzir o julgamento como uma ponte que conduz da razão silente ao logos, dos mistérios aceitos
pela communis opinio para a busca por uma capacidade de racionalização individual. Tales de Mileto já assumia
uma noção de um ambiente cheio de valores intrínsecos. Anaximandro já falava que o mundo não é composto
de processos unilaterais e que tudo está em um estado de equilíbrio dinâmico, que a destruição, degradação e a
reconstrução são processos contínuos e mutáveis. Heráclito de Éfeso já atentara que onde existir uma competição,
as partes beligerantes apenas obedecem aos ritmos da necessidade. Para Platão o mundo era um organismo vivo,
não havendo sequer separação entre os ditos seres vivos e a natureza morta. Também retoma o princípio de que o
mundo e a natureza são autossuficientes e autossustentáveis, que a reciclagem é o princípio básico do mundo, e
que o que é destruído apenas é a base para criar o novo. O pensamento Aristotélico, que parece antropocêntrico,
também está impregnado de conceitos que posteriormente servirão de base para a construção de boa parte das
posições éticas e críticas modernas a respeito da relação do homem com a natureza. Percebemos que há mais
de 25 séculos atrás a filosofia grega já apresentara diversos conceitos que hoje são ditos como novos. Assim, os
apotegmas atuais que dão conta do surgimento de uma nova forma de pensar as questões da natureza são apenas
mero esquecimento. Talvez devamos retornar aos antigos gregos para discernir o que uma ciência e uma filosofia
ambiental é diferente do que, sim, hoje é novidade: o ideologismo e a politização da ecologia.
Palavras-chave: Pensamento Grego. Princípios da Ecologia. Ambientologia.
PROJETO RONDON: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA TEMÁTICA AMBIENTAL NA
CIDADE DE BABAÇULÂNDIA, TOCANTINS
MARCO TULIO DO NASCIMENTO REGO FILHO
Curso: CST EM GESTÃO AMBIENTAL
UNIVERSIDADE POTIGUAR - SEDE EM NATAL
Linha de Pesquisa: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social que envolve a participação
voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento
sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população. Visa refletir o ensino de qualidade e a
importância deste nos projetos de extensão, a partir de uma experiência em equipe, realizada concomitantemente
entre alunos e professores da Universidade Potiguar (UnP) e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG),
que participaram da Operação Carajás – Norte, em janeiro de 2011, na cidade de Babaçulândia/TO. Nessa ação,
realizou-se um conjunto de atividades na área ambiental, que visaram à sustentabilidade da agricultura de base
familiar, através das oficinas de desenvolvimento agrícola e compostagem, bem como, integração com o “Projeto
Nascente Viva” e educação ambiental na escola distrital, no intuito de melhorar as condições da população e à
ANAIS XIII Congresso Científico e XII Mostra de Extensão - 2011 | 131